terça-feira, dezembro 01, 2015

Da série "Frases que impõem respeito" [956]



É uma decisão absolutamente inequívoca, porque considera que não se verificou um único dos elementos do tipo de crime de prevaricação. Este acórdão não pode deixar de comportar uma censura muito forte à decisão da primeira instância.
      Alexandre Mota Pinto, advogado de Maria de Lurdes Rodrigues, sobre o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, que absolveu a antiga ministra da Educação

11 comentários :

Anónimo disse...

Maria de Lurdes Rodrigues foi um ódio de estimação da Maria José Morgado. É caricato que no dia em que passa a PGD de Lisboa seja desautorizada, aliás como noutros processos, desta maneira.

Luis M Borges disse...

E fica assim? Não acontece nada? Temos uma justiça que envergonha...
L. M. Borges

Anónimo disse...

O que tem com os Paulos Morais e com as Marias Morgados, é que a sua obsessão no combate ao crime (princípio que é legítimo e que acredito que tenham), muitas vezes passa por cima da Democracia e da própria Justiça.

Gostaria de ver os Paulos Morais e as Marias Morgados menos justiceiros e mais profissionais ao serviço da Justiça.

E é por isso que os temo em cargos políticos.

Portugal tem, de facto, um problema enorme com a corrupção... Mas com os justiceiros não faremos nada de bom. Este país é estranho... Ou 8 ou 88... Não pode haver um 44? Talvez um 66...

É que assim, os corruptos, os verdadeiros corruptos, escapam. Não se "matam moscas" com caçadeiras. É preciso paciência e os instrumentos necessários, como armadilhas próprias e mata-moscas eléctricos.

pedro carrilho disse...

há sempre um juiz amigo no final da linha, geralmente nos tribunais superiores, tipo juiz centralão, é daltónico nas cores de pigmentação alaranjada e rosa...

Anónimo disse...

Maria José Morgado como Procuradora Distrital do MP - eis a primeira nomeação da extrema-direita unida nas catacumbas da Justiça. Onde existia uma Senhora magistrada competentérrima e respitadérrima, discreta e isenta em toda uma longa carreira de equilíbrio e o bom senso, passa a existir uma Senhora dominada por um espírito corporativo medular, sedenta de poder burocrático, competentérrima fanática do justicialismo, desequilibrada nas suas causas salvíficas. Com a média populista a aplaudir. Um perigo para o estado de direito. Tenho dito.

Anónimo disse...

O caso MLR é a prova de como é verdadeiramente perigoso para um quadro profissional ou para um politico no campo do PS, desempenhar um cargo de governo - e fazer politica com obra. Ganha uma miséria, sacrifica a sua vida pessoal e profissional anterior, mata-se a trabalhar para o bem comum, naquilo em que acredita.Resta-lhe apenas um bem: a sua reputação.

Anónimo disse...

Quem a acusou injustamente agora deveria ser castigado! Isso é que era repor verdadeiramente a justiça!É pena que os criminosos usem e abusem de acusações falsas e a (in)justiça que temos raramente os castigue. M.

Anónimo disse...

Ainda bem que há juízes no fim da linha... E não o correio da manha

Baltazar Garção disse...

É:

"(...) comporta uma censura muito forte à (...) primeira instância", pois.


MAS ISSO TRADUZ-SE, CONCRETAMENTE, EM QUÊ??!


Sempre ouvimos dizer que "uma descompostura em quem NÃO TEM VERGONHA é uma barrigada de riso".


E obviamente estão-se a rir de nós, que contudo RIREMOS SEMPRE POR ÚLTIMO!


Não o esqueçam.

A. Ramos disse...

Abrantes: o meu comentário não aparece. Isto deve estar avariado...

A. Ramos disse...

Gosto da tua censura, Miguel. É bastante eloquente.