segunda-feira, setembro 19, 2005

Dossié FORÇAS ARMADAS – Os encargos com a saúde em tempo de paz

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Quadro e gráficos do Jornal de Negócios de 14 de Setembro


Os encargos com o sistema de saúde dos militares dispararam: o quadro e os gráficos reproduzidos revelam-nos o acréscimo significativo de custos.

Estes subsistemas de saúde, cuja regulamentação vem de 1975, apresentam características muito peculiares. Por exemplo, quem pode beneficiar das regalias proporcionadas por tais regimes de assistência? Veja-se:

— os cônjuges;
— os ex-cônjuges, desde que lhes tenha sido atribuído o direito a uma pensão de alimentos;
— os filhos menores;
— os filhos maiores com direito a abono de família;
— as filhas solteiras a cargo do militar; e
— outras pessoas a cargo do militar.

É de notar que mais de metade dos beneficiários dos subsistemas de saúde dos três ramos das Forças Armadas são familiares (ou outras pessoas a cargo) de militares no activo. É a isto que se chama um buraco negro?

11 comentários :

Anónimo disse...

Como é que as filhas dos militares se hão-de casar se o dote for inferior às regalias que retira da ADME ????

Anónimo disse...

Se são Forças Armadas é natural que disparem.

Os gastos acompanharam a tendência geral de subida no país.

Um funcionário de finanças

josé disse...

Os meus parabéns aos militares que souberam lidar com os vitais do governo:
São as mulheres quem vai á praça, manifestarem-se por aquilo que é mais legítimo: os direitos que lhes foram dados ao longo dos anos e agora um grupo de arrivistas, sem vergonha do passado, lhes quer surripiar com argumentos de pessoas que não estão habituadas a respeitar compromissos.

Politicamente, e também na vida, este comportamento é de canalhas.

Anónimo disse...

A gente é que tem de sustentar as palpitações das SOLTEIRONAS ????????????

Ora essa !!!!!!

H. Sousa disse...

"Os encargos com o sistema de saúde dos militares dispararam". Porquê? Têm mais médicos e enfermeiros? Mais hospitais? Mais remédios? EXPLIQUE PORQUÊ, não se limite a atirar poeira aos olhos dos outros. Quem passou a roubar mais? As Farmacêuticas? As empresas que fornecem serviços? Corrupção de alguns?

Anónimo disse...

Quem me dera uma solteirona balzaquiana ... E se ele viesse com a farda do pai ...

Anónimo disse...

“O caso/ocaso militar”

Ampliadas pela imprensa, as manifestações das associações militares ganharam eco na opinião pública. O articulista Saldanha Sanches (Expresso) fala da “União sagrada dos militares” concluindo «...se os chefes militares nem conseguem deter a indisciplina, para que servem as Forças Armadas»?
Com o espectáculo a instalar-se na rua, cozinha-se uma solução politicamente correcta – reunião do Comandante-Chefe, PM e MDN, os CEM’s. Sem qualquer resultado, naturalmente. Chefias que estão precisamente na origem dos papéis assumidos pelas AM, quando deixaram de fazer pelos subordinados o que lhes competia – comandar. Houvesse um poder político forte, havia de perguntar aos generais CEM quais os seus papéis perante o surgir dos militares na via pública. Na TV, a figura sorumbática de um «almirante excelentíssimo» que do seu alto cargo faz por transmitir à opinião pública que tudo vai bem. Um CEMGFA em final de mandato, que se perguntado que problemas resolveu em prol das FA e do País, teria dificuldade em ir além do «zero». Uma das heranças do senhor Portas, o último «ministro zero» na Defesa.
O que temos, é que não se trata de um ou dois problemas – saúde e reformas. Mas de uma questão de fundo, de «estrutura» e «profissão militar», que os CEM jamais se preocuparam em resolver. Imóveis e incapazes, gerindo a rotina - 17 mil quadros com 17 mil praças, a comandar menos de um milhar de combatentes na força terrestre.
Os CEM, ao contrário do que diz o CEMGFA, deixaram há muito de representar os militares. Tão pouco representam como lhes compete, o governo, dado jamais terem procurado ajustar as FA ás novas realidades do País e criar um melhor ambiente de trabalho para os seus subordinados. Esquecidos do que pensavam quando jovens oficiais superiores e o que criticavam nas chefias – não saber o que querem.
Da micro estrutura (o presídio de Tomar, com dez presos e sete dezenas funcionários!), à macro estrutura de regiões militares e ramos, ao comportamento dos militares nas ruas e dos seus irresponsáveis chefes, que outra constatação nas chefias senão a de ali se arquivou há muito a «competência»?
Corrigindo SS: «se os chefes militares não conseguem deter a indisciplina, para que servem estes chefes militares»? Sugestão à AOFA: levantar a questão da reorganização das FA, evitar um ocaso militar, ajudar o Governo.

Barroca Monteiro, Cor Pára (Res).

Anónimo disse...

Está muita gente à espera que os militares (com tomates) venham para a rua tomar o País nas mãos e acabar de vez com toda esta palhaçada em que colocaram Portugal e o Estado Português!

Anónimo disse...

E terão que ser sempre os mesmos "patolas"- os tais que pagam impostos nesta "republica", a suportar os custos das mordomias dos Srs militares que não fazem nenhum e pruduzem ZERO???

Anónimo disse...

corrijo "produzem"

Anónimo disse...

Cidadãos que não têm direitos, liberdades e garantias como todos os outros no seu país, nomeadamente o direito à liberdade de expressão, que descontaram para um FUNDO DE PENSÕES que os politicos gastaram, e para a assistência à doença que agora estão a retirar às suas familias, em 30 anos os politicos retiraram-lhes as referências do sistema renumeratório com outras categorias como juizes e professores, a compensação por não terem direitos de cidadania, era o Suplemento da Condição Militar, que no governo parece esquecer.
se a isto juntarmos a revolta por saberem o que a facção Iberista do Ps defende, ou seja, o estrangulamento inexorável, do principal pilar da soberania nacional, AS FORÇAS ARMADAS, atingido esse objectivo Portugal deixará de existir como estado, estarão criadas as condições para uma união ibérica.
Perdemos o direito histórico, ao Portugal que nos foi legado, em favor de povos que não tinham esse direito histórico, porque nuns casos os seus antepassados chegaram ao mesmo tempo ou depois dos portugueses, e noutros a terra era deserta, especialmente em Àfrica.
Com os politicos que temos a defender as "autonomias progressivas" parece que as regiões autonomas, descobertas pelos portugueses, mais tarde terão o mesmo descaminho, vejam-se os artigos do novo estatuto das autonomias, normalmente omitidos na comunicação social em que o Governo Regional passaria a deter poderes sobre as Forças Armadas e a Justiça, enquanto o poder Central continuaria a pagar.
Com base na mesma "teoria" os marroquinos defenderão seu direito histórico a este rectângulo ou a parte dele, porque aqui chegaram antes de nós e aqui permaneceram 800 anos.
Depois só nos resta o Condado Portucalense, que como é bom de ver, terá de curvar-se ao rei de Espanha.