segunda-feira, setembro 19, 2005

LER OS OUTROS – Uma questão de incompatibilidade

Coloca-se aqui o dedo na ferida:

    "Quantos deputados exercem em full-time o cargo para o qual foram eleitos?
    Quantos deputados exercem actividades paralelas em áreas como, por exemplo, a advocacia, a consultoria e a gestão de empresas privadas?
    Suponho que não é muito difícil perceber que estas ocupações profissionais paralelas ao exercício do cargo de deputado são portas giratórias que permitem todo o tipo de promiscuidade entre os interesses público e privado.
    Quem beneficia e quem perde?"

4 comentários :

Anónimo disse...

Apoiado!

Anónimo disse...

Quem escreveu o comentário tambem não deseja o aumento do vencimento dos deputados.
A questão é, ou os deputados exerçem em exclusivo as suas funções, tornando higiénico o exercicio do seu poder, ou não.
Pedir a alguem execer por +/- 2500 euros/mes um cargo desgastante, em termos pessoais, como é o de político profissional é utopia.
Sim à exclusivodade com aumento de vencimento.

Teófilo M. disse...

Os deputados em exercício da sua função a tempo inteiro podem optar pelo vencimento que tinham no caso deste ser superior aos 2.500 €, para além dos restantes subsídios a que têm direito.

Sendo assim, não se compreende a existência de deputados que em simultâneo desempenhem outras funções remuneradas, pois não é uma questão de vencimento, mas apenas de oportunismo político.

MFerrer disse...

A questão é interessante e só se resolve reduzindo drasticamente o número de deputados e pagar-se-lhes para aí o dobro do que ganham hoje! Mas em regime de exclusividade extensivo a cônjuges e filhos maiores!
Essa ideia, boa na aparência, das médas de ordenados nos últimos anos não funciona num País onde não há verdadeiro controlo de salários reais:Iam ver a discussão àcerca dos valores indirectos, dos cartões de crédito , das habitações de empresa, das segundas habitações, das terceiras, dos carros e helis privados, etc.
Leiam http://homem-ao-mar.blogspot.com
Obrigado!