terça-feira, dezembro 20, 2005

"Tribunal XXI"

A peça de teatro representada,
em estreia mundial,
no Congresso dos Juízes


O comportamento da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), que aparentemente procura contribuir para a desburocratização dos tribunais, é inaceitável, porque, podendo ter pedido o apoio do Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça, não há evidência de o ter feito. Ao invés, estabelece uma relação comercial com a Microsoft, a pretexto de que foi a única entidade que deu resposta ao seu pedido, quando um projecto deste âmbito não pode ser tratado com esta informalidade.

Ora, como é sabido, a Microsoft não é propriamente uma instituição que se dedique ao mecenato. Ainda que aceitasse elaborar um programa sem custos para o Estado, não seria crível que a sua manutenção e o desenvolvimento posteriores fossem gratuitos. Como não seria gratuita a compatibilização com outros programas utilizados (ou a utilizar) nos tribunais. Aberta a porta, a Microsoft assentaria arraias — sem a realização de concursos públicos.

A ASJP tem feito uma enorme propaganda do projecto “Tribunal XXI”. Veja-se, por exemplo, este artigo reproduzido no seu site. Mas, afinal, de que se trata? Segundo o que a ASJP tem divulgado, trata-se de criar um programa para a transcrição automática de voz para texto. O juiz Jorge Langweg, coordenador do projecto “Tribunal XXI”, vem-se referindo aos enormes custos que representa para o Estado a contratação de pessoas que fazem manualmente esta tarefa.

Ora convinha que alguém explicasse à ASJP que o tal programa de transcrição automática de voz para texto, anunciado com pompa e circunstância no congresso dos juízes, não existe. É certo que a Microsoft pretende começar a desenvolvê-lo, mas por enquanto não passa de ficção. Na hipótese mais benigna, a ASJP é a cobaia de que a Microsoft carecia.

Os juízes, que no congresso assistiram, extasiados, a uma demonstração do funcionamento dos tribunais do Século XXI, foram, por assim dizer, ludibriados. Como foi representada a peça de teatro “Tribunal XXI”, sabendo-se que uma parte do congresso foi dedicada à apresentação do “projecto”?

Não, não foi um passe de mágica de Luís de Matos, mas não andou muito longe disso: voz e vídeo do evento foram transmitidos por Internet para o Brasil, onde havia mão-de-obra barata a estenografar o que era dito, sendo o texto estenografado recebido de volta em Portugal e apresentado como a poção mágica manufacturada pela empresa do Sr. Gates.

Afinal, o que a ASJP pretende é “deslocalizar” a transcrição do que é dito em tribunal para países de mão-de-obra barata, integrando a corrente neoliberal da globalização?

Em tempo — Acresce um aspecto que não é de somenos importância. Entender-se-ia que os juízes se envolvessem em programas para cuja elaboração o conhecimento jurídico é determinante (v.g., a tramitação dos processos). No entanto, quando o que está em causa é a mera transcrição digital de gravações, por que perdem os juízes o seu precioso tempo com questões para as quais não estão especialmente preparados?

97 comentários :

Anónimo disse...

Os juizes foram comidos como uns papalvos ?????????? Pelo que leio .....

Anónimo disse...

Ó Abrantes, o que tu queres é que os teus amigos continuem a comer o Estado e a beneficiar de chorudos dinheiros de programas que não funcionam, não têm segurança (só servem para o MJ espiar os computadores dos juízes) e que mantêm um edifício de 8 andares (o ITIJ) para tantos outros comerem dos impostos de todos os contribuintes.

Ao menos deixa esses juízes provar que o sistema funciona.
Qual é o problema de ser a microsoft ?
Por acaso não tens nada da microsoft no teu computador ?
Olha, ao menos fazem programas que funcionam.

Ou será que os teus amigalhaços pedófilos do ministério TÊM MEDO que o sistema apresentado pelos juízes FUNCIONE mesmo e ponha os sanguessugas todos sem emprego ?

Cada vez fico com mais certezas que não passas de um chulo que o MJ te paga a peso de ouro, porque o MJ está com um medo que se pela por causa desse projecto. È que agora não está a lidar com o informático de bairro... Está a lidar COM QUEM SABE.

(Para que saibas, e para que não andes a culpar quem não tem culpas, desde já te digo que não sou juiz. Sou técnico informático que presta alguns serviços subcontratados a computadores dos tribunais pelo que sei muito bem o que falo).

Anónimo disse...

Yep.

Os programas das empresas do teu amigo secretario de estado da justiça TIAGO SILVEIRA quanto custam ?

Não me digas... ainda mais que o que seria para pagar à microsof ?

A sério ? quatro vezes mais ?

E esse chulo não presta contas ao país ?

Anónimo disse...

Bonito: ENGANADOS À GRANDE. Para a próxima as transcrições vêm da Indonésia ou da Índia.

Anónimo disse...

Os tiagos caixas mágicas têm medo da concorrência...porque será?!

Anónimo disse...

E perguntava este homem onde está a demagogia....

Então, Sr. Abrantes, admite que o problema das transcrições e dos seus custos existe?
Se admite, por que não perde o seu tempo a tentar descobrir o que o Ministro da Justiça tem feito para o resolver?
Por que não perde o seu tempo a tentar descobrir o que o ITIJ tem feito para o resolver?
São estas entidades que têm competência - a segunda na dependência da primeira, em matérias de informática. - para o resolver!
E, para isso, não precisam que os da ASJP lhes peçam!

Mas o que o preocupa não é o problema e a sua solução, pois não, Sr. Abrantes?
O que o preocupa é atacar demagogicamente os juízes portugueses.
E, atrás de si, vem a turba de seguidores que bebe as suas palavras de forma acéfala.

Já agora, turba, o Sr. Abrantes já não precisa de provar o que diz? Basta dizê-lo para que a turba acredite?
E se é verdade que o método passa por fazer a redução a escrito dos julgamentos à distância, em tempo real. Se este método for, apesar de tudo, o melhor, onde é que está o escândalo?

Este bolg está cada vez mais igual a si mesmo.

Anónimo disse...

O mal é pensarem que existe uma transcrição instantânea - e ela ser feita por à unha, sem programa, em países de mão de obra baratucha...

Anónimo disse...

Juízes abrem call center na Índia! Sentenças passam a ser escritas em concanim ...

Anónimo disse...

O próprio CEJ é deslocalizado para Bali!

Anónimo disse...

E o segundo de justiça a voar para cá e para lá sobre o Atlântico ?
As mocinhas das favelas estão obrigadas a não violar o segredo de justiça enquanto estão batendo tecla para os doutores juizes ?

Anónimo disse...

Qual é o mal de o estenógrafo não estar na sala de audiência, mas à distância (e não tem que ser fora do país), se esse método funcionar e for o mais eficaz e barato, enquanto continuar a não haver estenógrafos no tribunal?

Quem tem medo da eficácia do sistema de justiça?

Anónimo disse...

Acho que o sr. Abrantes não vale o dinheiro que ganha: esta patacoada da estenografia "de favela" só mesmo numa cabecinha perturbada.
E o trabalho que ele teve, coitado, a escrever laboriosamente umas linhas.
Não era melhor tê-las ditado para um computador ?
Seu escroque, vc. não consegue arranjar uma milonga mais bem construída ?
Palhaço !

Anónimo disse...

Ó Abrantes, tens é medo que tu e os teus amiguinhos pedófilos fiquem sem a possibilidade de fazerem as grandes negociatas que têm feito na área da justiça, comprando equipamento obsoleto ao preço de equipamento sofisticado.
Quem é que mete o dinheiro ao bolso, ó Abrantes?
És conmpadre nessas negociatas e por isso é que vens com esta conversa fiada.
Mas já te vão conhecendo a tromba, pá.
Já toda a gente sabe quem te paga e para quê!
Já toda a gente percebeu que estás aqui a defender o clube dos pedófilos e dos corruptos.
Já toda a gente percebeu que não tens nada para dar ao país, mas apenas é um cão rafeiro e com dono certo, a quem lambes as mãos.
TENS MEDO DA EFICÁCIA DO SISTEMA DA JUSTIÇA, NÃO É?
E OS DO TEU CLUBE DE PEDÓFILOS TAMBÉM TÊM MEDO DE QUE A JUSTIÇA SEJA EFICAZ, NÃO É?
pOR ISSO É QUE FALAS, FALAS, FALAS E NÃO DIZES NADA, PÁ!

(e olha que não sou juiz. Sou funcionário de finanças e com muito orgulho na justiça que temos.
Mas já não tenho orgulho na trampa de políticos que por aí andam)

Anónimo disse...

Caros ignóbeis, há decadas que dezenas de empresas tentam, em vão, implementar sistemas de reconhecimento de voz válidos e complexos (algo mais que "fecha" ou "abre").

Se julgam que vai ser a Microsoft a apresentar esta solução, párem imediatamente com o Prozac!

A maneira como escrevem sobre o assunto demonstra com grande clareza qual o nível de conhecimentos que têm de informática. Arrisco a dizer que andará perto do 0. Não é 0 porque ainda conseguem vir aqui proferir barbaridades o que já não é mau e mostra que o Choque Tecnológico deve estar mesmo a andar.

Anónimo disse...

É que é já a seguir...

Anónimo disse...

Não, não vai ser o maior farbicante mundial de programas informáticos.

Vai ser o Sr. Abrantes.
Ou vai ser o ITIJ, como sugere ele.

Anónimo disse...

itij
mj
=
mandriões e sanguessugas.
ladrões.

Agora que vêm alguém fazer e apresentar alguma coisa de jeito só têm dor de cotovelo. invejosos e malfeitores é o que são. o que queriam é que o bolo fosse todo para os amiguinhos do tiago silveiro e seus compinchas.
deixem de roubar o povo portugês.

Anónimo disse...

Os palhaços do governo e mais os Abrantes que por aí polulam já não sabem que mais fazer.
Vai daí e é só destruir e tentar desacreditar as instuituições do país.
Como os pedófilos que tentam desacreditar a justiça para se safar.
E vão safar-se.
Porque os Abrantes deste país encarregam-se, pagos pelos do clube dos pedófilos, de divulgar mentiras atrás de mentiras e demagogia atrás de demagogia, para emperrar a máquina e servir os seus clientes.
DE QUE TÊM MEDO OS DO GOVERNO, OS DOS PEDÓFILOS E OS ABRANTES QUE TÊM BLOGS COMO ESTE, PAGO PELO GOVERNO???

Anónimo disse...

Manter um blog destes deve custar muito dinheiro.
Além disso, onde é que este Abrantes ganha a vida se está sempre no blog?
Ganha-a no blog, é claro!
E pago por quem?
Basta ler o blog, para quem não saiba, e logo se vê quem lhe paga: Os do clube de pedófilos e do governo, a quem interessa continuar a política de dividir para reinar, fazendo-o desta forma absurda e à conta dos contribuintes.

Anónimo disse...

Ó ignóbil das 6:24 PM.

Não, não vai ser a microsoft.

Vão ser os compadres e chulos da empresa do tiago silveira que vão descobrir a pólvora.

Afinal, a microsoft nunca fez nada de jeito. É por isso que tens o teu computador com windows instalado, escreves no word, fazes contas no excel, fazes bases de dados no access e até escreves blogues usando a plataforma do windows. Nada disto é da microsoft. Eles nada inventaram. Eles nada conseguiram inventar ou criar.

Continuamos à espera então que o sr. tiago silveira que mama o dinheiro dos meus impostos, nos mostre o nosso sistema operativo e claro, o dito sistema que permita a justiça funcionar.

Mas para ele a justiça funcionar é continuar a mamar dinheiro com programas obsoletos, com equipamento da idade da pedra e com inovações da idade jurássica.

Vai-te tratar, ó Abrantes, que já conhecemos o teu ninho.

Anónimo disse...

DOR DE COTOVELO OU DOR DE CORNO.

Escolham a que melhor se vos ajusta, ó ladrões do MJ.

Anónimo disse...

Cuidado com o que escrevem, ó anónimos.
O pidesco do abrantes daqui a pouco vai usar o seu lápis azul.

Anónimo disse...

Diz-se que o ministro da justiça, o tiaguinho silveiral e o conde de abranhos, digo, rodrigues, estão fulos e não sabem mais o que dizer.

Nunca pensaram que alguém apresentasse uma proposta concreta e que a própria imprensa já está a acolher e a dizer bem.

Vai ser o fim da galinha de ovos de ouro para os amigalhaços dos betinhos e dos tiaguinhos.

É que agora outro galo canta: a microsoft... e com estes, há que ter cuidado.

É vê-los bem com os bicos caladinhos, a estrebucharem-se por tudo quanto é sítio, enquanto nos jornais do país todos falam do projecto e da sua possibilidade de implementação JÁ.

Acordem ladrões. A vossa hora está mesmo quase a chegar. E quando ela chegar podem ser malhados com uns valentes meses na prisa por andarem a roubar-nos, a nós, contribuintes portugueses.

A nós, já não nos enganam mais.

E a ti, abrantes, é melhor tomares da receita do choque tecnológico e desapareceres para a venezuela, pois é melhor seres comido por ratos do que por juízes.

Olha que eu sei o que digo e não sou juiz, pá. cuida-te. liga-te à corrente eléctrica na banheira antes que tenhas um choque pior.

Anónimo disse...

Estes últimos posts têm corrido um bocadito mal, não têm

Anónimo disse...

Deixem lá os juizes fazerem negócio com a Microsoft...Depois, se o sistema não funcionar, não digam que a culpa é...do MJ. Os paspalhos atiram sempre a culpa a outrem.

A JUSTIÇA A FUNCIONAR...Mas há alguma "justiça" nesta bandalheira, com ou sem vozes transcritas ou a transcrever...?

Anónimo disse...

"A JUSTIÇA A FUNCIONAR"

Tipo:

- Dutras...
- Comprar pseudoprogramas a amigos...
- Pagar o serviços a bloggers...

Ná.

Anónimo disse...

É preciso ser estúpido para não perceber duas coisas:
A primeira, a natureza deste blog e mai'lo seu cão de fila, com a tarefa de denegrir e desacreditar as instituições do país, quando se sabe que quem manda e põe e dispõe é o governo e não os juízes ou estes ou aqueles.
Basta ler os posts que aqui se escrevem e confrontar com a lei, quando ela é citada ou com as fontes que aqui pretensamente se citam, para ver as discrepâncias subreptícias mas que fazem a diferença e transformam informação que poderia ser útil numa amálgama de mentira e demagogia.
A segunda, é a falta de sentido crítico da maioria das pessoas que aqui comenta, contentando-se com o liguarejar fácil, derrotista das instituições e demagógico.
Basta que se diga mal e loogo uns quantos, semqualquer sentido crítico dizem que sim, que´são uns privilegiados, que não há justiça, que não há isto e mais aquilo, que bota abaixo, etc etc.

Sinais dos tempos, da acefalia dos tempos.

As pessoas nem param para pensar.

Alinham logo com e pela mediocridade.

Que pena.
A segunda

Anónimo disse...

"- Comprar pseudoprogramas a amigos..."

Alguém se lembra do que aconteceu em 2004 ao Ministério da Educação, no Concurso dos Professores...?

À grande Miguel...

Anónimo disse...

Os tribunais estão de férias?

Anónimo disse...

O Abrantes mostrou a careca dos gajos e estão de cabeça perdida. Ponham uma boina !!!!!

Anónimo disse...

O que o sindicato dos juizes mostrou no Algarve é uma fraude.

Anónimo disse...

Caro imbecil das 18:43

Afinal, a microsoft nunca fez nada de jeito. É por isso que tens o teu computador com windows instalado, escreves no word, fazes contas no excel, fazes bases de dados no access e até escreves blogues usando a plataforma do windows. Nada disto é da microsoft. Eles nada inventaram. Eles nada conseguiram inventar ou criar.


Se o caríssimo imbecil, e seus comparsas que por aqui páram, soubesse mínimamente dos assuntos que está a falar, saberia certamente ficar calado em vez de partilhar a sua imensa sapiência com o resto do mundo.

Pois o meu caro amigo, fique sabendo, que nem uso o Windows, nem escrevo no Word, nem faço contas no Excel, nem faço bases de dados no Access nem escrevo em blogues usando a plataforma Windows. Portanto, a sua afirmação está correcta: nada disto é Microsoft. Também a sua afirmação seguinte está correcta: eles nada inventaram. Dê-se ao trabalho de procurar já que fala de boca cheia sobre assuntos que lhe passam completamente ao lado. Parece um sapateiro a comentar as obras de escultores. Se quiser, comente os sapatos das estátuas, mas resuma-se à sua insignificância e deixe o resto para quem sabe.

Acho que o nível da sua prosa demonstra bem o porquê do atraso tecnológico deste país. Talvez esteja na altura de abrir os olhos... mula.

Anónimo disse...

Andaram a fazer pouco dos juizes no congresso. Depois de porem aquele velhote a dizer baboseiras, encenaram uma rábula que não tem nada a ver com a realidade.
Pobre país este.

Anónimo disse...

Denegrir as Instituições!!!!!
Mas afinal o que é que mudou para os portugueses passarem a ter uma péssima imagem da justiça quando tinham dela uma boa opinião?
Foi o Abrantes o culpado ou foram TODOS os que dela vivem que a abandalharam, perdendo o respeito por sí próprios e pela Instituição que deviam servir?

Anónimo disse...

Caro "Miguel" das Ter Dez 20, 09:41:12 PM

Ora aí está uma coisa com que concordo... Bora lá fazer um Blog anti MS...

Eu uso muita coisa do tio Bill, que paguei, mas aprecio os outsiders (usas o Opera ou o Mozilla?).

Agora se isto tudo for para comprar um programitos a amigos, sabes bem que o barato sai caro - posso até explicar a nabice do prgrama de seriação dos prof's e a trapalhada do governo PSD no concurso dos prof's.

Anónimo disse...

Bem vindo Câmara Corporativa ! Não estou em mim !!!

Anónimo disse...

Estado da Nação

O discretíssimo senhor Juiz de Instrução Criminal do chamado caso "Casa Pia", concedeu uma entrevista a uma rádio (anunciando a SIC ter sido dada pelo telefone e desejando eu que a PT me instalasse uma linha com tamanha claridade de som).

Da dita entrevista, e sem outras considerações que estou certo pouco acrescentariam ao juizo que cada um faça dela e do ilustre entrevistado, reproduz-se aqui um ilustrativo excerto. Presumo que perguntado se se achou ou se se acha um justiceiro, respondeu:

«No justiceiro, vemos nos filmes do Oeste, o “Ok Corral”, o homem chega lá e dá três balázios em alguém: fez justiça e é o maior. Mas não foi um juiz, foi um justiceiro», diz o magistrado, acrescentando: «Um juiz tem de se pautar pela lei que tem. E tem de se reger por ela e só por ela».


http://quartarepublica.blogspot.com/2005/12/estado-da-nao.html

Anónimo disse...

Alma minha, ludribriaram os juizes e ninguém vai para o xilindró ???

Anónimo disse...

AS COORPORAÇÕES UNIDAS A TENTAR LANÇAR O DESCREDITO!?
NÃO CONSSEGUEM DISCERNIR QUE A VOSSA CREDIBILIDADE FOI HIPOTECADA A TENTAR DEFENDER O INDEFENSÁVEL?
ACORDEM !
VOCES SABEM DO QUE EU ESTOU A FALAR!

E NÃO, NÃO SOU O MIGUEL ABRANTES.

Anónimo disse...

Nenhum comentário clarifica se há um programa informático ou se puseram meia dúzia de mulatitas a processar texto ? Só percebi que há comentadores que não gostam do M da Justiça. Mas não me pareceu que fosse isso que se distiu na posta.

Anónimo disse...

quis dizer discutiu

Anónimo disse...

E agora?


Em meados de Novembro o colectivo do Tribunal da Relação de Lisboa que apreciou o recurso do Ministério Público no âmbito do «Processo Casa Pia» decidiu por unanimidade que não havia indícios suficientes para levar Paulo Pedroso, Herman José e Francisco Alves a julgamento, mantendo assim o despacho de não-pronúncia da juíza de instrução.


Segundo o «Diário de Notícias» o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa pôs em causa toda a argumentação do Ministério Público, considerando no caso de Paulo Pedroso haver uma «dupla e insanável dúvida» quanto à veracidade das imputações feitas ao arguido e quanto à pretendida inocência deste.

Mas o acórdão da Relação não se limitou simplesmente a considerar que não havia «indícios suficientes de o arguido haver cometido os imputados crimes».

O acórdão foi mais longe:
Pôs em causa os reconhecimentos e os testemunhos, a que chamou «pretendidamente incriminatórios» e classificou as declarações como «falsas, inventadas, contraditórias e delirantes».

E foi muito mais longe ainda:
Concluiu que Paulo Pedroso nunca deveria ter sido arguido neste processo, e muito menos ser nele acusado, e acusou mesmo o Ministério Público de retirar conclusões ilegítimas e de «tentativa de manipulação grosseira de depoimentos».

Estas considerações sobre a actuação do Ministério Público são de uma gravidade incomensurável e mancham e envergonham toda a Justiça portuguesa no seu conjunto.

E agora?

Bem:
Agora Paulo Pedroso vai processar o Estado português e demandar civil e criminalmente todos os intervenientes no processo que o fizeram passar pela afronta de ser acusado do pior e mais abjecto de todos os crimes, e por ter passado cinco meses preso por isso.
E por ter a sua reputação inegavelmente manchada para o resto da sua vida.

Agora Paulo Pedroso acusa publicamente o Procurador Geral da República do Estado português de «faltar aos deveres de isenção imparcialidade» que o cargo lhe deveria merecer.

E é tudo!!!

Porque à boa maneira portuguesa, com a costumeira complacência pela incompetência e pela mediocridade, tudo o resto vai ficar na mesma:

Porque os agentes e os inspectores da Polícia Judiciária que começaram a investigação do caso continuam impunemente nos seus cargos, sem que alguém os questione sobre o bonito trabalho que andaram a fazer ou até mesmo se estão no seu perfeito juízo.

Porque os magistrados do Ministério Público que dirigiram e conduziram do processo continuam tranquilamente nos seus postos, sem que ninguém questione a sua competência e até procure aquilatar da sua responsabilidade e da sua aptidão pessoal para os importantes cargos que desempenham.

Porque o juiz de instrução que no início do processo deu cobertura a tudo isto e até foi à Assembleia da República prender pessoalmente Paulo Pedroso debaixo dos holofotes das televisões (entretanto misteriosamente alertadas para comparecerem em peso no local), continua constitucionalmente irresponsável e isento de avaliação pelo seu desempenho neste caso.

Porque o próprio Procurador Geral da República que, recorde-se, avocou o «Processo Casa Pia» para a sua responsabilidade, continuará, sempre com aquele inocente e singelo sorriso, a desempenhar o seu cargo até ao fim do mandato, misteriosamente protegido pelo próprio Presidente da República, que não permite que o Governo o demita.

Sem ter a dignidade e a hombridade de assumir as suas responsabilidades e de ele próprio se demitir, o Procurador Geral da República continuará tranquilamente a fingir que nada se passou, e a fazer de conta que o acórdão do Tribunal da Relação, que fala em «tentativa de manipulação grosseira de depoimentos», não lhe diz respeito, apesar de ter avocado o processo para a sua responsabilidade pessoal e directa.

Enquanto isso, um simples cidadão tem a ousadia e o autêntico desplante de acusar publicamente o próprio Procurador Geral da República do Estado português de «falta de isenção e imparcialidade» sem que nada lhe aconteça.
Como se o próprio silêncio do Procurador Geral da República lhe desse razão!

Se um país se define em primeiro lugar pelo modo e pelas pessoas que administram a justiça junto dos seus cidadãos, então Portugal está em muito maus lençóis...

http://rprecision.blogspot.com/2005/12/e-agora.html

Anónimo disse...

Parece tudo doido neste meu Portugal. O que e' que se passa com os juizes ponderados que faziam a sua vida sem se dar por eles ?

Anónimo disse...

nada de especial. ou pensam que os tuques e os cambões só existem no Sistema Nacional da Saúde de na Associação Nacional de Farmácias? Abel Mateu já o disso: são "só" 2% do PIB. Nada de especial. E queriam, estes meliantes do Conselho Superior da Magistratura, total autonomia financeira e administrativa. Todos os anos pedem mais vagas no CEJ - certamemte porque ainda não compreenderam, nem lhes convém, que há muitos tribunais que serão extintos -, porque necessitam de férias para imaginar mais e novos truques. Quanto à Casa Pia, Rui Teixeira, João (?) Guerra e Souto Moura há muito que deveriam estar no desemprego. Por manifesta incompetência e, sobretudo, má fé. Souto Moura foi passear, apenas isso, a Macau ao serviço de quê e de quem? À custa de quem?
PS: Sou anónimo porque não tenho pachorra para, eventualmente, aturar algum assomo de autoridade de algum animal fantasiado com uma beca...

Anónimo disse...

Viva a democracia.
É o único regime que permite a publicidade da estupidez e da acefalia como o acaba de fazer o anónimo das 02:28:07.

Anónimo disse...

(Caro anónimo de Qua Dez 21, 01:16:24 AM)

Com o maior dos respeitos lhe digo: seu comentário reflete a ignorância e a manipulação de informação que rodeiam as "notícias" e os posts deste blog em matéria de justiça.
Em qualquer sentença ou acórdão, o juiz começa por fazer um relatório do processo, onde descreve as alegações das partes.
No acórdão da Relação que refere, o desembargador relator começou por fazer o relatório do processo, onde descreve as alegações de Paulo Pedroso.
É nas alegações de PP, transcritas no relatório, que constam essas expressões contra o MP. NÃO É A RELAÇÃO QUE EMITE TAL PARECER OU TEM ESSA OPINIÃO. A Relação apenas descreveu a opinião do recorrente (e a do MP recorrido), antes da própria Relação emitir a sua opinião própria.
Claro está que o jornalista especialista em matérias de justiça com a quarta classe não sabe (ou sabe?) como se elabora um acórdão e diz que os desembargadores disseram aquilo que não disseram.

Com base nessa notícia falsa, o amigo anónimo desenvolve uma teoria com pés de barro.
Mas não está só. O Professor Vital Moreira fez o mesmo.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Os juízes no Congresso são enganados, e os juízes comentadores ainda perdem as estribeiras neste blogue. Emendem a mão rapidamente, ou continuam no plano inclinado. Já repararam que não têm um comentário digno do post ?

Anónimo disse...

E se calhar alguns ainda foram ao Brasil para supervisionar os computadores humanos a funcionar!

Anónimo disse...

A ignorância de quem faz comentários tipo r.precision só tem paralelo com a desfaçatez que revelam na defesa dos implicados e ao desprezarem uma coisa muito simples:

No julgamento que decorre e no qual já depuseram vários ofendidos ( é assim que estão arroladas as testemunhas) e ainda um dos arguidos, o principal, aliás, TODOS ELES, confirmaram perante o tribunal colectivo, o Mp e os advogados ( vários) que os arguidos acusados, nos quais se inclui o arguido Paulo Pedroso, praticaram os factos que lhes foram imputados.

Esses depoimentos NUNCA permitiriam que se arquivasse o Inquérito, como agora pretendem estes defensores de pacotilha que assomam a defender quem lhes dá juramentos de verdades em causa própria.

Para além disso e para demonstrarem à saciedade a sua falta de conhecimento básico das regras de processo e do modo como se investiga criminalmente em Protugal, dão-se ao desplante de criticar o que não conhecem minimamente e de exigir demissões sem saber nada mais do que o que lhes interessa e que é sujar o nome das instituições, em nome da pedofilia que aceitam melhor do que a descoberta da verdade.Como conhecem esta muito bem, apostam no encobrimento. Bonito!

Tão simples como isto.

Anónimo disse...

Tomemos o caso Casa Pia como a machadada final no pouco crédito que a justiça já tinha em Portugal.
Aqui temos de tudo!
Maus polícias,(investigaram mal), maus políticos, (chegamos ao cúmulo de ver, entre outros, um ex-ministro da justiça às portas da cadeia para ir buscar o seu amigo PP), maus juízes, (de facto tudo parece que nasceu da cobertura que um juiz deu no início do processo), maus elementos do MP, ( que revelaram uma total incompetência na acusação).
Neste processo negro, nem escapa o CSM, pois o irmão do PP parece que andou também por lá e não se coibiu de andar na rua a proteger o irmão (compreensível) esquecendo-se do cargo que ocupou e que lhe devia exigir mais ponderação (incompreensível).
Depois tivemos a invasão, (desta vez pacífica porque feita pelos deputados correligionários de PP que festejaram o acontecimento como a claque dos NN Boys do Benfica festeja a conquista do campeonato).
Nos entretantos, aqueles que foram crianças violadas, continuam a acusar o PP e companhia, em pleno tribunal (????) e o processo caminha alegremente para a prescrição.

No meio desta total incompreensão, (que nem o mais refinado jurista consegue explicar ... quanto mais o cidadão comum que paga este arremedo de justiça) o Estado irá pagar uns milhões e as vítimas irão ser julgadas e, pelo andar da carruagem, rapidamente condenadas.

No meio de tudo isto é caso para perguntar: afinal há crianças, hoje jovens, que foram violadas na Casa Pia ou eu estou a sonhar?

Este processo é a face visível da incompetência de todos os que trabalham na INSTITUIÇÂO JUSTIÇA em Portugal.

Perante esta e outras enormidades andam estes tipos (para não dizer outra coisa pois apesar de não os respeitar ainda sou educado), a preocuparem-se com regalias corporativas.

Anónimo disse...

Como é possível os juizes porem-se tão a jeito .... Depois falam em descrédito !

Anónimo disse...

Como é possível termos um sistema de justiça tão caduco. E feito pelos políticos que agora mandam. E que ainda têm o desplante de acusarem os outros de serem os responsáveis pelo mau funcionamento do mesmo.
É obra!

Anónimo disse...

(Caro anónimo de Qua Dez 21, 10:31:48 AM

«Já repararam que não têm um comentário digno do post ? »

Ainda bem! Safa! Espero não ver juízes fazerem comentários ao "nivel" dos posts do CC

Freddy disse...

Dá-lhe com o martelo!!!

Abraço da Zona Franca

Anónimo disse...

Os comentários dos seguidores do Sr. Abrantes constituem, estes sim, um valioso subsídio para a discussão.

Anónimo disse...

Todos os funcionarios publicos se acham com direitos sociais e remuneratorios acima dos que trabalham por conta de outrem, porque?

Sabendo que um trabalhador PCO gere para o estado 35% de imposto directo do seu salario, enquanto que o funcionario paga 10%.

Não percebo?

Se o que paga mais, leva 80% da media dos ultimos 10 anos de reforma, aos 65 anos e o que paga menos, leva 100% do ultimo vencimanto e final de carreira com 36 anos de trabalho, quando não é aos 52 anos.

Ainda se julgam mal e então os outros.

Há portugueses de 1ª e de 2ª, quando não ha de 3ª ?

Anónimo disse...

Escrevia há uns posts atrás o Sr. Abrantes:
«Entrámos na época natalícia e os magistrados estarão provavelmente mais preocupados com as compras de Natal — e com a construção do presépio»

Bom, perante a ausência do Sr. Abrantes do seu blog, deve ele ter aproveitado a ronda de conversações dos parceiros sociais para negociar com o seu patrão um aumento da sua “subvenção” pela a construção e manutenção deste blog ou anda, ele sim, a montar o seu presépio.
Será que as figurinhas da sagrada família têm as caras dos dirigentes do PS coladas? Do tipo: Paulo Pedroso faz de menino Jesus.

P.s. Esta devia ser a manchete do Expresso « enquanto que o funcionario paga 10%».

Anónimo disse...

É bom reparar que desta vez a farsa não se limitou a intoxicar a opinião pública. O sindicato dos juízes (ou tb foram enganados ?) chamou a participar na frause os outros juizes. Foram os figurantes ...

Anónimo disse...

Lindo: as pretinhas e dar ao dedo nos teclados, e os Senhores Juízes no Congresso deslumbrados com a demonstração do software. Esta é para a história da magistratura em Portugal.

Anónimo disse...

Mais lindo ainda:

Desinformação, logo à partida, mesmo sem se saber sequer o que significa e o que vale a proposta da ASJP.
O pressuposto só pode ser um:
Há alguém com medo de perder tacho.
Silveirinhas?!!

Anónimo disse...

Não sei o que quer dizer silveirinhas, tachos, e outros enigmas. Mas se há algo que deve ser denunciado porque é que não o fazem ? Atirar tiros para o ar é que parece que é só para esconder que no Algarve aconteceu apenas uma encenação como se a reunião dos juizes fosse o Maria Vitória. É isto que é triste nos comentários que tentam esconder o sol com uma peneira. é a ideia com que fico depois de ler o post e os comentários.

Alguém com responsabilidades no programa informático quer explicar se o post mente?

Anónimo disse...

A MICRO$OFT é a maior xularia que alguma vez a humanidade inventou! No mundo da informática tudo gira à sua volta e contribui para encrementar cada vez mais o seu vasto monopólio que em nada contribui para um mercado saudável, abem dos consumidores. Não é pois por acaso que há tanta pirataria. Existe software open source ou livre esse sim, devia ser apoiado! Há tempos li que o linux ia ser o sistema operativo utilizado pelo MJ. Naltura, nem quis acreditar que isso fosse possível. Seria um acto de grande coragem. No brasil a AP já utiliza software opensource o que poupa imenso os cofres do estado. Parece que aqui em Portugal, como é costume, tudo não passou de boas intenções. No sítio onde trabvalho não tenho o micro$oft office mas sim o open office insatalado, não estou diisposto a dar mais de cem conto a esses xulos qd tenho um programa equivalente que basta descarregar da net. Claro que não é fácil lutar contra o gigante bill gaitas. Pelos vistos, a ASPJ vai-lhes estender o tapete. É pena.

Anónimo disse...

Não estou a ver o poder da ASJP para contratar seja com quem for, programas desse tipo.
Isso seria assunto do MJ, sempre.

Porém, quanto ao MJ e ITIJ e demais organismos do Estado, seria bom que existisse total transparência no que se refere aos negócios com firmas privadas formadas por conhecidos, familiares ou interessados directos de governantes.
Parece que esse problema é que será o real.
O da Microsoft é apenas um problema de negócio com o Estado português. Mais um, pois o ITIJ até já tem um protocolo...
Ou não tem?!

Anónimo disse...

Há comentadores que difamam mas não apresentam provas ! É ser cobarde. Mas ninguém desmente o MIGUEL ABRANTES de que se tratou de uma encenação mal parida para enganar papalvos. Os juizes que cairam na esparrela devem estar felizes com o seu sindicato e com a Microsoft.

Anónimo disse...

encenação mal parida para enganar papalvos é o que se faz por aqui. Quase sempre.
E ninguém aqui difamou fosse quem fosse. O Tiago Silveira defendeu o projecto Linux. É um facto.
Só é preciso saber se tem interesses directos nisso. Perguntar não ofende.

Extraido do site da Ordem dos advogados portugueses Ordem XXI:

"Linux Caixa Mágica Justiça: Opções tecnológicas inteligentes
« por Dr. João Tiago da Silveira »

O XVII Governo Constitucional pretende tomar opções tecnológicas inteligentes na área da Justiça, que permitam reduzir a despesa pública, melhorar os serviços da Justiça e fomentar software português de qualidade. Por isso vai criar um "Linux Caixa Mágica Justiça", tanto para ser utilizado pelos serviços da Justiça e do Ministério da Justiça, como pelos profissionais do sistema de Justiça.

O Linux é um sistema operativo para computadores pessoais e servidores. Ou seja, é a base necessária para a instalação, num computador, de outras ferramentas de software como processadores de texto, folhas de cálculo, clientes de e-mail. Tal como tantos outros projectos de software livre, não é desenvolvido por uma empresa ou grupo de empresas. É desenvolvido por uma comunidade de programadores espalhada pelo mundo, não remunerada, e que não beneficia de quaisquer vantagens finaceiras para o fazer, sendo uma aplicação gratuitamente disponível na internet e ao alcance de todos que a pretendam utilizar.

A excelência do trabalho da comunidade de programadores no desenvolvimento desta ferramenta é prestigiante para os seus autores e tem sido reconhecida pelos seus pares e pelos utilizadores.

O Linux tem uma versão portuguesa: o "Linux Caixa Mágica", que é desenvolvido pela Associação para o Desenvolvimento de Telecomunicações e Técnicas de Informática (ADETTI) no âmbito do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). Estamos perante uma opção tecnológica inteligente em língua portuguesa, fruto da capacidade e dinamismo dos estabelecimentos de ensino superior portugueses. E mais: é uma solução financeiramente muito atractiva, pois é gratuita, o que é especialmente relevante para um ministério que precisa de racionalizar a sua despesa e que gasta cerca de dez milhões de euros por ano em software proprietário.

O Linux Caixa Mágica Justiça, agora anunciado pelo Ministério da Justiça, baseia-se neste projecto, a desenvolver em cooperação com a ADETTI/ISCTE. Será pensado para responder às necessidades de todos os profissionais da Justiça, integrando, como outros sistemas operativos, ferramentas de processamento de texto, folha de cálculo, e-mail, acesso à internet, agenda e gestão de contactos.

Uma primeira versão estará disponível ainda este ano e será distribuída gratuitamente, garantindo-se formação para os utilizadores. Novas versões terão ainda mais ferramentas, especialmente vocacionadas para o sector da Justiça.

Para que o Linux Caixa Mágica Justiça seja uma aplicação universal para todos os serviços e operadores da Justiça, necessitará do contributo de todos, pois dependerá da criatividade dos profissionais da Justiça. Serão as ideias e sugestões de magistrados, advogados, solicitadores, oficiais de justiça e outros profissionais que permitirão a construção de uma ferramenta adaptada ao exercício das suas profissões, podendo utilizá-la gratuitamente.

O projecto Linux Caixa Mágica Justiça representa, pois, uma mudança profunda no modelo de organização da Justiça. É uma boa razão para que todos os profissionais da Justiça colaborem na construção de um projecto que não se pautará por interesses financeiros, empresariais ou de uma classe profissional, mas por um projecto fruto da cooperação de todos os que trabalham na Justiça, para o desenvolvimento de software português e para melhorar os serviços da Justiça, assim beneficiando cidadãos e empresas."

A pergunta é: porquê a contestação á proposta do ASJP?!

Anónimo disse...

Para além disso, os programas com conteúdos sujeitos a segredo de justiça, não podem estar sob a alçada do poder executivo e das eventuais intromissões...

Simple as that.

Anónimo disse...

Juiz Rui Teixeira ( titular dum orgão de soberania ) ao Rádio lube Português sobre justiça e justicialismo:



«No justiceiro, vemos nos filmes do Oeste, o “Ok Corral”, o homem chega lá e dá três balázios em alguém: fez justiça e é o maior. Mas não foi um juiz, foi um justiceiro», diz o magistrado, acrescentando: «Um juiz tem de se pautar pela lei que tem. E tem de se reger por ela e só por ela».


VIVA A JUSTIÇA PORTUGUESA !!!!!!

VIVA A CULTURA DOS JUIZES PORTUGUESES !!!!!!!

Anónimo disse...

mas qial programa informático da ASJP ?

pôr umas mulatinhas no brasil porque é mais barato a dactilografar a voz ????

Anónimo disse...

Exactamente. Chama-se Globalização.

Anónimo disse...

O Miguel Abrantes escreveu que não há nenhum programa da Microsoft que faça a transcrição da voz para texto. Escreveu também que o que se passou no congresso dos juizes foi uma farsa.

É VERDADE OU MENTIRA ?

Anónimo disse...

O que é que se passou de facto no COngresso?!

Esteve lá, para ver?!

O que eu digo, simplesmente é que a ASJP não pode fazer contratos seja com quem for, em nome do Estado...

Já outros, por portas travessas, podem. E parece-me que nem é preciso desenhar o esquema.
TRANSPARÊNCIA é o que se exige.HONESTIDADE! Sabem o que isso é?! É ganhar aquilo a que se tem direito e nada mais.
Sem habilidades saloias.

Com hackering ou sem hackers...

Anónimo disse...

"Porto Salvo, 23 de Novembro de 2005 – A Microsoft Portugal foi convidada pela Associação Sindical dos Juízes de Portugal (A.S.J.P.) a participar no VII Congresso dos Juízes Portugueses, que irá decorrer entre 24 e 25 de Novembro, no Algarve, e onde irá apresentar a sua visão para a utilização das TI como forma de melhorar os processos de aplicação da Lei.

Neste congresso, a Microsoft Portugal e a Associação Sindical dos Juízes Portugueses assinarão um protocolo de colaboração, que contribuirá para o avanço da utilização de tecnologias específicas nos tribunais e no dia-a-dia dos Juízes seus associados.

É objectivo da Microsoft contribuir com soluções tecnológicas práticas e eficazes para a melhoria dos processos de aplicação da lei, através da integração, nos tribunais, de tecnologias já comprovadas em outros sectores da sociedade, através do lançamento da iniciativa Tribunal XXI.

Esta iniciativa resulta de um diálogo efectuado com os Juízes e com os seus representantes e tem como objectivo propor soluções práticas e especificas para a realidade do dia-a-dia de um Juiz e de um Tribunal, agregando uma série de soluções focadas nesta actividade e na forma como o software pode melhorá-la.

Funcionalidades como transcrição de audiências em tempo-real, a marcação de audiências, com gestão de agendas integradas, a gravação digital áudio e vídeo das audiências, a elaboração e consulta de bases de dados documentais e a partilha documental, foram caracterizadas em conjunto entre a Microsoft e a A.S.J.P., de forma a criar um conjunto de ferramentas adaptadas a uma actividade tão importante e específica como é a dos Juízes.

“Numa altura em que o conhecimento e o saber se tornam mais acessíveis, estes meios tecnológicos põem nas mãos dos operadores judiciários meios incontornáveis de auxílio à decisão. Em breve, com a crescente habituação a estas tecnologias, aliadas aos novos métodos de segurança informática desenvolvidos, os tribunais vão poder avançar em direcção,ao mundo digital”, afirma Joice Fernandes, Director da Unidade de Administração Pública, da Microsoft Portugal.
"


Partir daqui e fazer um post como o que foi feito, é uma rematada imbecilidade.
Enfim, como outras que por aqui se lêem.

Anónimo disse...

Eu devo estar louco. Os juizes escolhem a Microsoft para informatizar os tribunais ? E depois mandam a conta ao Estado ? Sem concurso público? E quem lhes deu autorização para isso ? A independência dos juizes é um instrumento ao serviço das decisões que tomam nos processos, não é para negociar com empresas privadas ! Depois apresentam um pseudo programa informático (que se calhar usou o messenger para mandar e receber dados) e dizem que descobriram a pólvora ? Sou eu que estou louco ou são eles ?

Anónimo disse...

Isso resolve-se.

Aumenta-se as custas em 200% e ja se pode comprar tudo á lagarder.

espero que ja tenham arranjado dinheiro, para reparar os cabos dos elevadores do palacio de justiça.

A pior coisa que pode acontecer á justiça, é cansar os Juízes, com a subida das escadas do palacio.

Anónimo disse...

Já quando o problema eram as enormes despesas dos SSMJ os magistrados falavam das custas como se elas constituissem um fundo privado, como se não fosse dinheiro do Estado. Mas que rica ideia dum Estado de dreito...

Anónimo disse...

"No entanto, quando o que está em causa é a mera transcrição digital de gravações, por que perdem os juízes o seu precioso tempo com questões para as quais não estão especialmente preparados?"

Portanto os Juizes, que não percebem nada do assunto, não podem dar palpites...

E o "Miguel Abrantes", o Especialista Instantâneo em Justiça e Informática, pode dar palpites porquê...?

Anónimo disse...

Vim ontem ver os comentários, e voltei neste momento. Não há uma santa alma, que nesta Santa Quadra, nos diga sem ruído, onde é que o famoso Abrantes mentiu ? As coisas passaram-se como ele diz, ou é ele que está a encenar uma peça em acto único ?

Anónimo disse...

Caro "Rui":
Sou o anónimo anterior e respondo-te se alguém explicar por que motivo os Juizes não podem dar palpites sobre "transcrição digital de gravações e o "Miguel Abrantes, o Especialista Instantâneo em Justiça e Informática, pode dar palpites"...

Rui Martins disse...

Não existe actualmente tecnologia que possa garantir a fiel reprodução do texto proferido. Simplesmente os algoritmos são demasiados complexos e as variações individuais de voz tão extensas que raramente se consegue uma boa transliteração. E sobretudo nunca com o grau de fiabilidade que a Justiça requer! Isso nunca! O modelo da deslocalização é escandaloso e imbecil. Já agora porque não deslocalizam tb os juízes? Apostos que os juízes do Brasil levavam mais barato e que julgavam com maior rapidez (o q não seria dificil...)

Anónimo disse...

Vamos mas é ser sensatos, ó pessoal:

As transcrições são caríssimas? - São! O magro erário público não dá para aguentar essa despesa, que é própria de uma justiça de luxo de um país de luxo.

A solução informática dita da "estenografia digital" ou do "reconhecimento de voz" é a solução mágica e barata para o problema? - Não, jamais, em tempo algum! É cara ( a menos que o Bill Gates dê tudo de borla ao Estado, directamente ou por intermédio da ASJP), não é fiável e não resolve o problema.

Então qual a solução?

Muito simples:

- ou se acaba com a gravação da prova (se 3 juízes não chegam nem têm competência ou fiabilidade para decidir o que se provou e não provou, então é melhor fechar os tribunais...)

- ou se grava tudo em DVD e, nos recursos, os Desembargadores só têm que assistir calmamente às matinés ou soirés com as sessões do julgamento, tirando as respectivas conclusões, após o adequado debate no termo da exibição (como se faz actualmente no fim das sessões dos cineclubes).

É fácil, é simples e... o Bil Gates fica sem mais uns tostões.

Anónimo disse...

(Caro anónimo de Qua Dez 21, 09:34:29 PM )

Não descobriu esta roda, pois ela já foi descoberta há muito.
O problema está na obrigação legal de transcrever os registos audio em caso de recurso. Claro está que isto também tem solução: altera-se a lei.

O que não tem solução é o tamanho da despesa necessária para adoptar essa solução (ou qualquer outra).

Acha mesmo que o MJ - ou o povo - está na disposição de investir, de facto, no sistema de justiça?

Anónimo disse...

Agora parece que os comentários já estão mais razoáveis (pelo menos mais razoáveis do que o próprio Post...).

O que os Juizes dizem é: "Por seu turno, o juiz Jorge Langweg, coordenador do projecto “Tribunal XXI” da responsabilidade da Associação Sindical dos Juizes Portugueses (ASJP), garante que o novo sistema informático levado a cabo pela empresa Microsoft pode ultrapassar parte das dificuldades denunciadas."
...parte das dificuldades...

A sugestão é má...? Todos sabemos que os programas que já existem (sim, que já existem...)ainda não são perfeitos nem nunca o serão a 100 %, mas é lógico que se avance nesse sentido. O que os Juizes fizeram é o futuro, mas eles até nem excluem outras hipóteses no seu site... Aliás a hipótese de gravação video/audio dá os resultados que ainda há poucos dias vimos...

Agora vir alguém, que desconhecemos quem é ou porque o faz, a dar palpites, arrogando-se o direito de o fazer aos outros sem dizer quem é, parece demais...

Não é verdade, caro "Miguel Abrantes", o único e verdadeiro Especialista Instantâneo em Justiça e Informática...

Anónimo disse...

Curiosa mentalidade a daqueles que acham que são os comentadores que têm de demonstrar que o Sr. Abrantes está a mentir, e não este que tem de demonstrar estar a falar verdade.

É a chamada presunção de culpabilidade: se o Sr. Abrantes acusa, presume-se culpado o visado.

Em tais comentadores, tantas vocações de juízes que se estão a perder...

Anónimo disse...

Rui Martins disse...
«Não existe actualmente tecnologia que possa garantir a fiel reprodução do texto proferido»

Pois não. É por isso que se está a tentar desenvolver uma....
A sua lógica é imbatível: como não existe tecnologia... não devemos tentar desenvolver uma!
Este, sim, é um racicínio brilhante.

De todo o modo, ninguém disse que o resultado da transcrição infõrmática seria o final: seria apenas a base de trabalho que tornaria mais fácil e célere (e, como tal, barata) a transcrição manual.

«Apostos que os juízes do Brasil levavam mais barato»
não sei quanto é que eles levam, mas se levam para decidir e levam mais barato, muito político concordará consigo.

Anónimo disse...

Quem se acha com direito a julgar deve lavar as mãos e mostar que estão limpas (até o Pôncio Pilatos sabia disso...).

Na Justiça não há só a "presunção de inocência" do Direito Romano, há muitas outras que falam de quando se não pode julgar outrem...

Enfim, conflitos de interesses... Não é verdade, caro "Miguel Abrantes", o único e verdadeiro Especialista Instantâneo em Justiça e Informática...

Anónimo disse...

Alguém que escreve um Post intitulado "Quando os juízes decidem em causa própria" não terá necessidade de provar que aquilo que defende não é a sua "causa própria"...?

Alguém que acusa os Juizes de nada fazerem para agilizar a Justiça não deveria ficar contente quando estes fazem propostas para melhorar a Justiça...?

Deve ser complicado julgar, caro "Miguel Abrantes", o único e verdadeiro Especialista Instantâneo em Justiça e Informática...

Anónimo disse...

O embuste:

Reunir uns tantos gatos pingados (mais gato o constipado) e dizer-lhes que vão assistir a uma monumental demonstração dum programa informático que vai revolucionar o funcionamento dos tribunais.

A realidade:

No Brasil, mão de obra baratíssima esfalfa-se a transcrever a voz para texto.

Ludibriados:

Os juízes e convidados do congresso dos juízes, os jornalistas e a opinião pública à qual foi transmitida que havia sido inventada a forma de chegar a Saturno.

Quem dizem a isto? Mata-se o mensageiro Abrantes e o embuste deixa de o ser?

Anónimo disse...

Os juizes andam de cabeça perdida, deviam sentar-se e reflectir.

Anónimo disse...

My God !

Anónimo disse...

Há que dar responsabilidade e promover a quem trabalha na area da Justiça.

felizmente, ainda temos boa gente, mulheres e homens preocupadas/os com a ineficacia da Justiça.

Quem sabe se não haverá uma "padeira de Aljubarrota".

Por outro:

Quem não quer trabalhar a bem da Justiça e do País, pela porta que entraram, saiam., sejam eles Juizes ou funcionarios
Ninguem obriga ninguem.

è preciso fazer um desenho que o País esta farto, cansado e teso, para suportar e pagar, os maus humores, as desavenças, as tricas de cidadãos que nos custaram os olhos da cara a sua formação.

Já repararam que quem lhes pagou a sua escolaridade e formação academica, não foi o ouro do Brasil, mas sim os nossos impostos.

È tempo de mostrarem o que valem, a bem do País

Anónimo disse...

Temos de ajudar os magistrados a sairem da crise com dignidade.

Anónimo disse...

Antes de pensar-se em sistemas megalómanos de estenografia digital, devia era alterar-se o actual sistema de gravação em CASSETES, meus amigos, CASSETES, é verdade!!!
Sr.a testemunha espere um bocadinho que agora vamos virar a cassete, ou então, que agora vamos mudar de cassete. Pronto já está agora faça favor de continuar. Depois os advogados que quiserem ouvir as gravações têm de ir a casa da avô que ainda tem lá um leitor, que ainda funciona!
Alguém tem de dizer aos senhores da justiça que já quase estamos no ano de 2006.
Boas festas!

Anónimo disse...

Vender gato por lebre foi o que os juizes fizeram. Feio, muito feio.

Anónimo disse...

Já não se fala do que é Bem e do que é Mal. Fala-se apenas de eficácia! Mas eficácia de quê e para quê? Das gravações e transcrições?! Para condenar inocentes? Para "chatear" o pessoal? O que quer essa gajada da justiça? Defender a sociedade dos que lhe causam danos ou andar a chatear toda a gente em nome de que a "máquina" deve funcionar? Isto está bonito, está!

Anónimo disse...

Tá Tudo Parvo !!! já alguém leu no site da Microsoft o que aconteceu?
Alguém este no congresso para ver o que foi apresentado?
Ó Abrantes tu esforças-te ou a estupidez é mesmo natural?

1 Comportamento inaceitável é o teu! falar do que não sabe.

2 Falas de pedir ao ITIJ??? A ASJP não são subalternos do ITIJ, os Juizes são independentes?!?! DAHHHHH

3 Relação Comercial? Onde está essa relação comercial? o que foi transacionado?

4 Programa?!?! Estenografia digital?? não sabes o que é ? tens de nos dizer em que comboio chegaste!

5 Peça de teatro está tu a fazer, estiveste lá para ver? parece que não.

6 Mão de obra barata? dá para ver que nao sabes quanto ganha alguém com os skills de estenografia digital!

7 Foi através do Brasil pois não existem ninguem em Portugal a saber fazer estenografia digital.

8 talvez formando portugueses que queiram trabalhar ainda se conseguisse qualificar pessoas.

9 Só para tua informação no Brasil não existe mão de obra suficiente para a procura destes serviços!

Claro que anormais como tu querem é mais uns subsidios.

Bye the way!
sim o Sr. Sec. de Estado João Tiago Silveira é Sócio da Mr NET como o seu acessor Alvaro Pinto que desenvolve programas para advogados baseados em LINUX bem como serviços, agora percebem a sua primeira medida e o muito que tem a ver com a melhoria dos processos em tribunal.

Anónimo disse...

Alguém que escreve um Post intitulado "Quando os juízes decidem em causa própria" não terá necessidade de provar que aquilo que defende não é a sua "causa própria"...?

Alguém que acusa os Juizes de nada fazerem para agilizar a Justiça não deveria ficar contente quando estes fazem propostas para melhorar a Justiça...?

Deve ser complicado julgar, caro "Miguel Abrantes", o único e verdadeiro Especialista Instantâneo em Justiça e Informática...

Anónimo disse...

Este post já é antiguissimo mas , para além de todo o ódio ppdezinho que caiu nesta caixa de comentários, venho aqui fazer uma sugestão, se o problema em concreto ainda existir : porque não pegar nos funcionários que irão para a mobilidade e depois para o despedimento e coloca-los a fazer as transcrições, com salário adaptado á função?
Não será uma boa ideia para poupar despesa?
Ah, mas se calhar não alimentava a negociata com a microsoft...