domingo, outubro 30, 2005

Correio dos leitores – Ainda os Serviços Sociais da PCM


Sob reserva, porque não nos é possível confirmar os elementos facultados, muito menos a esta hora [1:47], reproduz-se um e-mail enviado por um leitor:

    “O que retrata corresponde, no essencial, ao que os serviços sociais proporcionam aos beneficiários. Igualmente corresponde ao que se passa a referência às despesas suportadas pelos serviços sociais.
    Pode, se entender que o deve fazer, divulgar no seu blog (…) que a maioria das receitas tem origem nas dotações atribuídas através do Orçamento Geral do Estado e dos orçamentos privativos dos serviços e fundos autónomos. No total o orçamento para 2005 dos serviços sociais ronda os 2.000.000,00€ (400 mil contos), sendo que mais de metade da dotação se destina a satisfazer os encargos com os refeitórios, estando comprometida para esse exclusivo efeito. Os refeitórios existem em toda a Administração Central e Local. Aproveite para comunicar aos seus leitores que os magistrados podem igualmente utilizar esses refeitórios e não têm por hábito aguardar por convite.”

Não obstante este esclarecimento, e não deixando de ter em conta a insignificância da verba gasta (“mais de metade da dotação (…) [para] satisfazer os encargos com os refeitórios”), parece-nos de elementar justiça que sejam repensadas as actividades comparticipadas pelos SSPCM, eventualmente através da quotização dos beneficiários. Mesmo que o grande benefício que retirem seja a ginástica geriátrica... Ou estarão dispostos os beneficiários aposentados a abrir os centros de convívio aos magistrados jubilados?

8 comentários :

Anónimo disse...

gosto do humor do abrantes..... os juizes e' que nao devem gostar do bailarico que levam !

Anónimo disse...

400 mil contos para os refeitórios dos beneficiários dos serviços sociais da presidência do Conselho de Ministros?

"eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada"

Anónimo disse...

anónimo Out 30, 11:24:52 AM

nem ler sabe ???

Anónimo disse...

eles comem tudo, comem tudo e não deixam nada

Anónimo disse...

Não sabe ler, de facto.

Anónimo disse...

Se houver juízes jubilidados a correr às aulas de ginástica geriátrica dos SS da PCM, também quero !

Anónimo disse...

Claro que não onera o orçamento : Um minuto de atenção :


Permitam-me os cidadãos livres e independentes pensadores, que lhes chame a atenção para o valor orçamentado para os Serviços de Apoio, Estudos e Coordenação da Presidência do Conselho de Ministros: €2.694.539.529,00. Confesso que, quando vi este número, pensei que fosse um erro ou uma enorme brincadeira de mau gosto. No entanto, não deixa de ser significativo de que a soma de todas as parcelas prevista nos Encargos Gerais do Estado acabem por dar este valor por certo.

Agora, e sem analisar os restantes itens, perguntamos:

1. Mas [o que] fazem estes serviços de apoio ao Conselho de Ministros para terem orçamentado para um ano, quase o valor da construção do aeroporto da OTA?
2. Qual a riqueza que este organismo do Estado cria anualmente para justificar a atribuição de tal faraónica verba?
3. Como é possível que um gabinete de apoio ao Conselho de Ministros possa ter um orçamento equivalente à soma do orçamento previsto para a JUSTIÇA e DEFESA NACIONAL?
3. Então, nós pagamos impostos para sustentar […] tecnocratas que fazem estudos e dão apoio ao Conselho de Ministros ou pagamos impostos para ter Saúde, Justiça, Segurança, etc.?
4. Será que não haveria uma empresa privada que realizasse os mesmos serviços por um décimo do valor? E que serviços serão estes?
5. Que país (rico) é este em que o valor orçamentado para a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é, no seu conjunto (€1.531.793.381,00), escandalosamente inferior ao previsto para os Serviços de Apoio, Estudos e Coordenaçào da Presidência do Conselho de Ministros? Isto já para nem comparar com a verba prevista para a CULTURA, uns “míseros” €189.705.371,00) …

Deixo um desafio, a todos aqueles que nos honram ao ler estas linhas, para analisarem esse mapa com atenção… comparem umas despesas com outras, pois certamente chegarão a brilhantes “pérolas”. Quanto a nós, para além destas nossas “descobertas” existe algo que nos preocupa profundamente e que não vem no OE de 2006. Referimo-nos, pois claro, ao Silêncio.

Em primeiro lugar, silêncio da Oposição, que deveria pedir contas ao Governo dos motivos para que estas verbas estão atribuídas e que só se preocupa em arranjar argumentos que, na nossa opinião e perante estes números, são areia para os olhos dos portugueses. Nenhum partido político, nenhuma bancada parlamente, nenhum deputado, teve o bom-senso de olhar para estes números e perguntar porque os Serviços de Apoio do Conselho de Ministros tem direito a dois MIL milhões e seiscentos milhões de euros para gastar num ano. Daqui se retira que... Ou não viram, Ou não quiseram ver, Ou viram e acharam normal.


E agora, Abrantes vais chorar, ou teres os comportamentos ignóbeis que te são próprios ...

Anónimo disse...

eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada