Manchete do Correio da Manhã de hoje: Marinha trava reformas. Refere a notícia que se tem assistido a um aumento significativo dos pedidos, por parte dos militares da Marinha, de passagem à reserva, que corresponde a um período com a duração de cinco anos que antecede a passagem à aposentação.
É a forma encontrada pelos militares para se anteciparem à entrada em vigor do novo regime de aposentação promulgado pelo Presidente da República a 20 de Setembro.
Até agora, o militar que tenha 20 anos de serviço, independentemente da idade, pode pedir a passagem à situação de reserva, sendo que tem “o direito a perceber remuneração de montante igual à do militar com o mesmo posto e escalão no activo, acrescida dos suplementos que a lei preveja como extensivos a esta situação.” Findos os cinco anos na situação de reserva, o militar aposenta-se.
O novo regime altera esta intolerável situação. Como a aposentação é só possível aos 60 anos de idade, o tempo de serviço prestado será considerado para efeito de cálculo da pensão de reforma, mas os militares só terão direito à pensão ao atingirem 60 anos de idade. É a isto que os militares querem escapar, antecipando-se à entrada em vigor do novo regime.
Convidamos os leitores a reler o post A ira dos militares é justa?, no qual poderão ainda ver outros aspectos que os militares contestam: a redução da bonificação da contagem de tempo de serviço efectivo e as regalias na assistência na saúde.
É a forma encontrada pelos militares para se anteciparem à entrada em vigor do novo regime de aposentação promulgado pelo Presidente da República a 20 de Setembro.
Até agora, o militar que tenha 20 anos de serviço, independentemente da idade, pode pedir a passagem à situação de reserva, sendo que tem “o direito a perceber remuneração de montante igual à do militar com o mesmo posto e escalão no activo, acrescida dos suplementos que a lei preveja como extensivos a esta situação.” Findos os cinco anos na situação de reserva, o militar aposenta-se.
O novo regime altera esta intolerável situação. Como a aposentação é só possível aos 60 anos de idade, o tempo de serviço prestado será considerado para efeito de cálculo da pensão de reforma, mas os militares só terão direito à pensão ao atingirem 60 anos de idade. É a isto que os militares querem escapar, antecipando-se à entrada em vigor do novo regime.
Convidamos os leitores a reler o post A ira dos militares é justa?, no qual poderão ainda ver outros aspectos que os militares contestam: a redução da bonificação da contagem de tempo de serviço efectivo e as regalias na assistência na saúde.
17 comentários :
Ufa, será que agora você vai dar algum descanso aos juízes ??? Quanto aso militares, também eu me quero reformar com 36 anos de idade e começar uma vida nova.
Já estou a imaginar uma manif convocada pelas marinheiras, digo, mulheres dos marinheiros.
Reformados com 35 anos de idade? É fartar vilanagem.
São todos especiais....
É o que se chama uma tropa da vida airada.
O gesto mais universal de todos: coçar para dentro
Não estes da marinha que têm um subsídio para andar no mar?
Diz-me lá Abrantes: se tu pudesses ir para casa aos 40 anos com a reformazinha no bolso não ias?
Para que serve a Marinha se não travam as lanchas rápidas da droga ?
Há aqui um problema de fundo (nas FA):
O MDN a gerir 17 mil quadros para 17 mil praças (imaginem a Auto europa com 17 mil licenciados/bacharéis e 17 mil operários.
Desde inicio anos 90 com o atentado à dignidade dos recrutas do SMO4, que nem Chefes da mili nem Ministros da defesa, fizeram qq coisa alem de gerir as suas carreiras pessoais. Desligadas de qq toque de serviço público.
Parece que vai ser agora. Por razões da economia, onde não somos muito dotados, senão já tinha sido há uma década.
Da mili.
Esta tropa fandanga no sector privado era mesmo posta a trabalhar.
Passam a vida nos quarteis a coçar-se... para dentro.
Eu a lembrar-me que fiz o SM-OBRIGATORIO, fi-lo, quando tinha permit de entrada, licença de permanencia, trabalho, em Inglaterra, tudo, porque o meu Pai ja la estava e porque o governo de sua magestade me autorizou, não fui para lá, foi o meu irmão e la estudou.
Mas não, o apelo á patria, o meu patriotismo, em guerra colonial, aqui fiquei.
Fiquei a ganhar 17$50 mes, ja casado e mais tarde com um filho 15/9/71.
Fui louvado.
Com muito orgulho servi o "arremacho".
Nada me liga a esta tropa, nada.
Ao ouvir, ao lêr, estes queixumes, só me dá despreso.
Diz um participante acerca da Marinha e a proteção da nossa costa, so visto aquilo que meia duzia de "chatas" a darem gozo á nossa marinha.
Na Praia de Altura, assisti a uma vergonha, da cena que relatei, que me revoltou e me indignou como portugues.
Com 56 anos, ainda estou pronto para defender o meu Pais, se me convocarem para substituirem os que agora querem sair, apresento-me no meu Distrito de recrutamento militar.
Viva Portugal
Se alguém viesse á Tv explicar o que os tropas querem eles não tinham coragem de dar a cara. É só mamar conta do zé pagante.
A tropa quer vir pôr as pantufas e continuar a ganhar como se andasse a rastejar na lama ??????
Faço minhas as palavras do amigo deQuiNov03,09 18:59, Acescentando só para os que não se querem lembrar, que me "largaram" na Rocha Conde de Obidos com meia duzia de tostões no bolso, e que até arranjar trabalho foram os meus pais que mederam de comer...
(isto depois de 4 ANOS (QUATRO) ao serviço da "Pátria"...
Isto é assim ó cambada de filhos da puta a vossa dor de cotovelo é mesmo não serem militares, uns tiveram lá e sairam, outros nunca lá puseram os pés, pá os que sairam se agora se queixam olha azar, tivessem lá ficado,e os outros vão pó caralho. Voçês queixam-se porque provavelmente não têm emprego fixo, e a vossa dor de cotovelo é mesmo haver quadros permanentes para os militares, em que os militares fazem da tropa a sua vida. Antes eram 20 anos de serviço e agora passou a ser 36, e depois?? voçes ficam chateados é porque andam gajos neste país 20 ou 36 anos sempre com o mesmo emprego, e que provavelmente só conhecem a palavra desemprego por causa da televisão. fodam-se todos
Enviar um comentário