Vítor Bento escreve no Diário Económico: “É perturbadora a leveza com que alguns jornalistas tratam os assuntos que lhe passam pelas mãos.” Tem certamente muita razão. Acontece que, no caso a que alude, nos parece igualmente perturbadora a forma como trata o assunto.
Como subscritor de um qualquer manifesto para a manutenção dos centros de decisão em mãos nacionais, Vítor Bento insurge-se contra o facto de um jornalista ter afirmado que se tratava de uma forma de exigir o proteccionismo dos sectores os subscritores que lideram. Para provar a sua tese, adianta que no tal manifesto ‘existe uma secção que se intitula “Não ao Proteccionismo” e onde [sic] se diz, nomeadamente, “Mas embora a retenção de relevantes centros de decisão nacionais seja muito importante para o País, não pode confundir-se tal desiderato com a restauração de anacrónicos e ineficientes proteccionismos, reconhecendo-se, antes, que terá que se alicerçar, acima de tudo, na mobilização das competências para a sua gestão e para a sua afirmação no contexto da competição internacional”.’
E, para que não subsistam dúvidas, Vítor Bento acrescenta: “se tivesse investigado o currículo e as posições públicas dos subscritores teria verificado que, pelo menos para alguns, associá-los à defesa do proteccionismo económico é ofensivo.”
Poderá ser ofensivo, de facto. Mas também é lucrativo. Vítor Bento é presidente da Sociedade Interbancária de Serviços, SA, a conhecida SIBS, que detém o monopólio dos cartões de débito (cartões Multibanco). Conhecem alguma situação análoga na União Europeia?
Como subscritor de um qualquer manifesto para a manutenção dos centros de decisão em mãos nacionais, Vítor Bento insurge-se contra o facto de um jornalista ter afirmado que se tratava de uma forma de exigir o proteccionismo dos sectores os subscritores que lideram. Para provar a sua tese, adianta que no tal manifesto ‘existe uma secção que se intitula “Não ao Proteccionismo” e onde [sic] se diz, nomeadamente, “Mas embora a retenção de relevantes centros de decisão nacionais seja muito importante para o País, não pode confundir-se tal desiderato com a restauração de anacrónicos e ineficientes proteccionismos, reconhecendo-se, antes, que terá que se alicerçar, acima de tudo, na mobilização das competências para a sua gestão e para a sua afirmação no contexto da competição internacional”.’
E, para que não subsistam dúvidas, Vítor Bento acrescenta: “se tivesse investigado o currículo e as posições públicas dos subscritores teria verificado que, pelo menos para alguns, associá-los à defesa do proteccionismo económico é ofensivo.”
Poderá ser ofensivo, de facto. Mas também é lucrativo. Vítor Bento é presidente da Sociedade Interbancária de Serviços, SA, a conhecida SIBS, que detém o monopólio dos cartões de débito (cartões Multibanco). Conhecem alguma situação análoga na União Europeia?
17 comentários :
Os comerciantes sentem na pele o que o Abrantes está a dizer. As comissões que pagam ao Sibs só podem suceder quando não há concorrência.
"Vítor Bento escreve no Diário Económico: “É perturbadora a leveza com que alguns jornalistas tratam os assuntos que lhe passam pelas mãos.” Tem certamente muita razão. Acontece que, no caso a que alude, nos parece igualmente perturbadora a forma como trata o assunto." - Correcto...
Então não se de advogar em causa própria - correcto, "Miguel"...
Chego o momento do MIGUEL ABRANTES provar que não advoga em causa própria nalguns textos anteriores, como o Senhor referido no POST...
Faz favor...
"Vítor Bento escreve no Diário Económico: “É perturbadora a leveza com que alguns jornalistas tratam os assuntos que lhe passam pelas mãos.” Tem certamente muita razão. Acontece que, no caso a que alude, nos parece igualmente perturbadora a forma como trata o assunto." - Correcto...
Então não se deve advogar em causa própria - correcto, "Miguel"...
Chego o momento do MIGUEL ABRANTES provar que não advoga em causa própria nalguns textos anteriores, como o Senhor referido no POST...
Faz favor...
"Poderá ser ofensivo, de facto" ver a parcialidade nos outros e sobre a nossa... assobiar para o lado...
"Vítor Bento escreve no Diário Económico: “É perturbadora a leveza com que alguns jornalistas tratam os assuntos que lhe passam pelas mãos.” Tem certamente muita razão. Acontece que, no caso a que alude, nos parece igualmente perturbadora a forma como trata o assunto." - Correcto...
Então não se deve advogar em causa própria - correcto, "Miguel"...
Chego o momento do MIGUEL ABRANTES provar que não advoga em causa própria nalguns textos anteriores, como o Senhor referido no POST..."
Miguel Abrantes - "Outro que perdeu uma oportunidade de" responder a pergunta igual à que ele próprio faz no seu Post...
"Então não se deve advogar em causa própria - correcto, "Miguel"...
Chego o momento do MIGUEL ABRANTES provar que não advoga em causa própria nalguns textos anteriores, como o Senhor referido no POST..."
Então "Abrantes" - é hoje que não perdes "uma oportunidade de"... responder à pergunta igual à que tu próprio fazes no seu Post...?
"Então não se deve advogar em causa própria - correcto, "Miguel"...
Chego o momento do MIGUEL ABRANTES provar que não advoga em causa própria nalguns textos anteriores, como o Senhor referido no POST..."
É hoje!...É hoje... que o "Miguel" não perde "uma oportunidade de"... responder à pergunta igual à que tu próprio fazes no seu Post...?
"Então não se deve advogar em causa própria - correcto, "Miguel"...
Chego o momento do MIGUEL ABRANTES provar que não advoga em causa própria nalguns textos anteriores, como o Senhor referido no POST..."
"Então não se deve advogar em causa própria - correcto, "Miguel"...
Chegou o momento do MIGUEL ABRANTES provar que não advoga em causa própria nalguns textos anteriores, como o Senhor referido no POST..."
"Miguel Abrantes" - Outro que perdeu uma oportunidade de (não) estar calado...
Caro "Miguel": já sei que não responde porque não sabe como e que, como em casos anteriores de perguntas incómodas, espera que o tempo tudo apague... Mas estes comentários ficam aqui gravados, no post...
Uma outra vez: então acusa o pobre senhor de parcialidade para dar palpites e não aplica a si mesmo o mesmo princípio?
Porque está acima dos princípios morais que defende...?
Miguel Abrantes, o Impoluto Especialista em Moralidade, Palpites e Justiça, está neste momento a ultimar uma resposta...
Ficamos (sentados) à espera...
"Uma outra vez: então acusa o pobre senhor de parcialidade para dar palpites e não aplica a si mesmo o mesmo princípio?
Porque está acima dos princípios morais que defende...?"
Então, miguelito, não falas, não escreves, não telefonas - estarás zangado...?
"Uma outra vez: então acusa o pobre senhor de parcialidade para dar palpites e não aplica a si mesmo o mesmo princípio?
Porque está acima dos princípios morais que defende...?"
Miguel Abrantes, o Impoluto Especialista em Moralidade, Palpites e Justiça,volta que estás perdoado!
"Uma outra vez: então acusa o pobre senhor de parcialidade para dar palpites e não aplica a si mesmo o mesmo princípio?
Porque está acima dos princípios morais que defende...?"
Perante uma acusação tão grave o mínimo a fazer era responder, mesmo não dizendo nada...
Mas o "Miguel Napeleão" responde - problemas no país?... a culpa é dos Juizes...
"Uma outra vez: então acusa o pobre senhor de parcialidade para dar palpites e não aplica a si mesmo o mesmo princípio?
Porque está acima dos princípios morais que defende...?"
"Uma outra vez: então acusa o pobre senhor de parcialidade para dar palpites e não aplica a si mesmo o mesmo princípio?
Porque está acima dos princípios morais que defende...?"
O silêncio fala tão alto...
"Uma outra vez: então acusa o pobre senhor de parcialidade para dar palpites e não aplica a si mesmo o mesmo princípio?
Porque está acima dos princípios morais que defende...?"
"Uma outra vez: então acusa o pobre senhor de parcialidade para dar palpites e não aplica a si mesmo o mesmo princípio?
Porque está acima dos princípios morais que defende...?"
Quer que lhe dê um e-mail para responder ou para ser insultado como alguém ligado a este blog fez com Adérito...?
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