terça-feira, fevereiro 28, 2006

Por que é o insulto improfícuo?

O insulto dá uma sensação repentina de alívio, mas não se faz acompanhar da solução dos problemas. Os comentadores mais exuberantes e dotados, que recorrem a esta forma superior de luta, prestariam um serviço de maior qualidade às corporações de cujos interesses são intérpretes se, em lugar das costumeiras convulsões, discutissem o teor dos posts, pontuando a sua prosa com exemplos do que afirmam.

Exemplifiquemos. O CC acha indecoroso que os magistrados jubilados continuem a receber o subsídio de habitação compensação como se ainda estivessem a exercer funções nos tribunais. Se, em vez do insulto na ponta da língua (que não impede que o problema se arraste), os críticos mais agitados fundamentassem por que sustentam dever ser mantida esta regalia, não estariam a dar um contributo inestimável para o esclarecimento daqueles que não dispensam a leitura do CC?

A falta de comparência é sempre punida — também no debate de ideias.

16 comentários :

Anónimo disse...

Onde se lê:
"O insulto dá uma sensação repentina de alívio, mas não se faz acompanhar da solução dos problemas."
leia-se:
As meias-verdades dão uma sensação repentina de alívio, mas não se fazem acompanhar da solução dos problemas.

Anónimo disse...

E vira o disco e toca o mesmo.
Estás mesmo a precisar de ir ao psiquiatra.
Não há nada de novo neste blogue ?
É sempre a mesma coisa, sempre as mesmas perseguições, sempre as mesmas balelas ?

Anónimo disse...

O da instrução primária agora acha indecoroso ?
Indecoroso é a tua obstinação.
Vê lá se ao menos respeitas aquilo que te mandaram por e-mail para respeitares os direitos dos outros, ok ?

Anónimo disse...

Caraças.
Ó Miguel, desculpa lá, eu até gosto de ler o que escreves, mas sobre este assunto estás a ser uma melga.
Tu tambem não dizes nada de nada. Só dizes mal e a não ser que estejas por dentro das coisas, não te ponhas a botar faladura do que te é estranho.
Não queiras ser parvo ao ponto de quereres saber de tudo quando não percebes puto de nada.
Sobre on que achas indecoroso, porque é que não fundamentas porque é que achas indecoroso.
Tu é que estás sempre a dizer o mesmo, mas não fundamentas nada, meu.
Se queres que os outros fundamentem o que quer que seja, fundamenta tu primeiro.
Estás a ser uma sarna, meu.
Vê lá se te vais curar.
Nós queremos ler de outras coisas que estas já estão mais que gastas.

Anónimo disse...

E DAS FÉRIAS DO SÓCRATES, NÃO FALAS ?

É só gozar férias, este homem!
É o Quénia, é a Suiça e agora a Madeira.
Não sei quantos dias de férias tem ele por ano, mas de certeza que é mais do que os que eu gozo.
E não foram assim tão poucos dias, agora.
Está tudo no Correio da Manhã. Sócrates aproveitou as «as férias escolares dos filhos para viajar até ao Funchal e aí assistir aos célebres cortejos carnavalescos. Quem também não quis perder uns dias de diversão e descanso em excelente companhia foi a namorada de José Sócrates, a jornalista Fernanda Câncio, que os acompanha nestas curtas férias !
Por outro lado, o espírito carnavalesco deixa-o divertido, pelo que aproveita sempre para o celebrar de forma especial. “Ele passa esta época quase sempre fora de Portugal e todos os anos escolhe um destino diferente para se divertir”, conta uma fonte próxima do político».
Isto é que é vida ! Enquanto pede aos tugas para se conterem, o dito aproveita cada ocasião para gozar férias. Lindo exemplo nacional ! E viva o luxo !

Anónimo disse...

Os magistrados estão loucos ?

Anónimo disse...

O Dr. Miguel Abrantes tem promovido e reiterado a sua ira contra certas corporações que, de facto, gozam de um poder extraordinário e desproporcional no país.

Não quero com isto dizer que esteja correcto ou errado; a vida não é composta de pretos e brancos mas de cinzentos, mais claros ou mais escuros. Terá, certamente, liberdade e razões para mostrar a sua indignação e já revelou disponibilidade e abertura para escutar opiniões contrárias.

Todavia, reitero igualmente que existe uma ausência suspeita nesta autêntica cruzada, que é a da Ordem dos Advogados. É curioso como o Dr. Miguel Abrantes e o Dr. Afonso Mesquita nunca dirigiram o seu verbo contra esta classe de profissionais probos, isentos e imparciais, que de poucos o nenhuma benefícios goza nas suas relações com o Estado. Como se não tivessem exigido há uns tempos a competência exclusiva para entregar declarações de rendimentos na Administração Fiscal, alegando que se tratava de um negócio jurídico, e expoliando assim os contribuintes que se viriam obrigados a recorrer a um advogado para cumprir uma obrigação. Como se vivessem alheados da vida política, e o seu antigo Bastonário não tivesse sugerido que o Estado apenas devesse consultar a sociedade dele se necessitasse de consultadoria jurídica. Ou então nem se fala da avença milionária que uma certa autarquia capital do Norte contratou com uma certa sociedade lisboeta, por acaso da mesma cor política, levando ao despedimento do seu quadro de advogados síndicos. Ou dos lucros fabulosos que uma sociedade pertencente a um Presidente da República em cessação de funçôes gozou em termos de representações internacionais enquanto ele esteve no ofício! Gostaria que comentasse igualmente estes casos, e muitos mais que existem, caso lhe sobrasse coragem!

Anónimo disse...

NÃo valeria a pena discutir sem insultos ?
É um apelo sem segundas intenções.

Anónimo disse...

É isso e algumas tirarem a "máscara"... afinal hoje termina o Carnaval e depos deste há sempre uma quarta-feira de cinzas...

Anónimo disse...

"O CC acha indecoroso que os magistrados jubilados continuem a receber o subsídio de habitação compensação como se ainda estivessem a exercer funções nos tribunais."

E quem é o CC...? E porque não concorre aos órgãos democráticos do estado para obviar esse "mal", que os governos democraticamente eleitos no nosso país aceitam e criaram...?

Anónimo disse...

Não é uma vergonha que funcionários reformados possam continuar a viver numa casa do estado ou a receber a renda de csa ????????? Porra !!!!!!!

Anónimo disse...

Não é uma vergonha que funcionários reformados possam continuar a viver numa casa do estado ou a receber a renda de casa ????????? Porra !!!!!!!

Anónimo disse...

O carnaval de abrantes, o palhaço da corte.

Anónimo disse...

Eu concordo.
Acho que se pode discutir sem insultos.
A começar pelo Abrantes.
Só sabe insultar, coitado.
Está a precisar que lhe coloquem um bocado de terra em cima.

Anónimo disse...

Os magistrados não estão habituados a se escrutinados.
Viva o Abrantes !

Anónimo disse...

E quem é o Miguel Abrantes...? E porque não concorre ele aos órgãos democráticos do estado para obviar esse "mal", que os governos, democraticamente eleitos no nosso país, aceitam e criaram...?