‘Durante os últimos meses e de modo crescente tem a ministra vindo a tornar públicos planos para reorganizar a escola. Parece pensar tanto na escola como na sociedade. Ainda não lhe deu, felizmente, a vertigem da “grande reforma da educação”. Por enquanto, selecciona problemas e indica o modo como pretende resolvê-los. Ou antes, diz qual é a sua solução. Os exemplos são vários. Procura manter as escolas abertas até ao meio ou fim da tarde. Quer fechar as escolas com menos de 10 ou 15 alunos. Deseja criar um sistema permanente de substituição dos professores faltosos ou com baixa. Pretende assegurar a estabilidade do corpo docente. Tenta garantir uma estabilidade razoável dos manuais escolares. Muito bem! Cinco vezes muito bem.
Os professores estão divididos quanto a estas matérias. Os alunos também. Os pais parecem, pelo que se ouve, mais satisfeitos do que críticos. Curiosamente, ou talvez não, os sindicatos de professores estão praticamente todos contra quase todas estas medidas. Eles não se enganam. Sentem, justamente, que estão a perder poder e que a sua soberania na escola e no sistema de educação está a ser posto em causa. Perceberam que a ministra tem um programa de reforço da disciplina e que deseja que a escola sirva melhor a comunidade, não exclusivamente os docentes. A ministra deve ouvir as críticas dos sindicatos como um elogio. E deve afastar qualquer ideia de “chegar a um consenso” com aquelas organizações: se o fizer, é porque perdeu.’
António Barreto, Público de hoje
12 comentários :
"os sindicatos de professores estão praticamente todos contra quase todas estas medidas"
E se fosses mentir para outro local...?
Quem o diz é o Barreto. E quais são as medidas que os sindicatos apoiam oh marreta...?
As palavras "praticamente" e "quase" foram sabiamente escolhidas...e o ridículo não mata mas moi...
Melhor só o "Miguel"...
Eu, praticamente, quase acredito que o "Miguel" fala de todas as corporações...
Estas palermas não são capazes de fazer uma crítica decente ?
Dizer isso do Barreto e do "Miguel" é, praticamente, quase uma afronta...
Os professores estão de férias de Carnaval, não estão?
Os profs não estão de férias. Estão em casa ou em Loulé a preparar as aulas.
Os professores e o "Miguel" estão a trabalhar, nas actividades extra-emprego...
O "Miguel" está praticamente a trabalhar, quse sem descanço...
Ó Nando, tens de puxar pela cabeça. Fazes uns comentários muito preguiçosos. Copia o Millôr Fernandes...
Ó "Miguel", QUASE em nome do Adérito, do Joel, do (sic) "Nando" e de outras pessoas que trabalham, o nosso agradecimento por fazer, praticamente, de bobo da corte...
PS - Quem é o "Nando"... estaria na fotografia do urinol do postmisteriosamente desaparecido...?
Enviar um comentário