António Arnaldo Mesquita (AAM), jornalista do Público, num artigo intitulado Belém tirou a Portugal o título de campeão europeu da prisão preventiva, recorda as críticas de Sampaio “aos excessos da prisão preventiva”. Foram feitas na abertura solene do ano judicial de 2000. Informa AAM:
“Em vésperas do início do seu primeiro mandato, no final de 1995, a taxa de presos preventivos no universo prisional atingiu os 40 por cento, valor que diminuiu significativa e paulatinamente ao longo da última década. Há cerca de quatro meses, a Direcção Geral dos Serviços Prisionais contabilizou 2.413 preventivos (18,8 por cento) entre os 12.810 reclusos. Uma percentagem que ilustra uma rotação de 180 graus na situação comparativa de Portugal com outros países da União Europeia.”
9 comentários :
A ligeireza com que se mandam pessoas para a cadeia é de arrepiar. Vão fazer uma espécie de mestrado .......
"A ligeireza com que se mandam pessoas para a cadeia é de arrepiar."
Assassinos, violadores, agressores, ladrões...?
O ano passado 3 mil presos preventivos foram libertados depois de serem considerados inocentes mas bateram com os costados 3 anos na prisão !!!!
Ó Miguel, corrija o número anterior...
Deve ser por isso... que não há lugares...para os valentins, isaltinos, fátimas e narcisos.
Muito menos para os eurominas.
"Belém tirou a Portugal"
O que é bom é "culpa" de Sampaio.
E o que é mau?
Não estou ligado ao meio forense, mas sempre me fez confusão, um individuo ficar preso preventivamente e não saber do que esta a ser acusado, isto por vezes durante um ano.
Por outro, ilibe-se uma fulana que mete o marido já morto numa arca congeladora, durante "n" tempo.
De facto,a justiça, é para cientistas, como eles não abundam, é o que dá.
Claro, pode-se fazer varias explicações, so que não é entendível
"um individuo ficar preso preventivamente e não saber do que esta a ser acusado".
O que me faz maior confusão ainda é ler destas coisas que demonstram que quem as escreveu nada percebe sobre o assunto de que fala. Mas fala de cátedra, comos e estivesse a julgar um lance de uma qualquer jogada de futebol.
Assim, que fique bem claro que em Portugal ninguém fica um ano preso preventivamente sem saber de que está acusado.
Aliás, logo no primeiro interrogatório em que se decide a prisão preventiva, uma pessoa é logo aí devidamente informada dos factos que são imputados.
Isso passa-se em tráfico de droga; em homicídios; em burlas; em abusos sexuais.
O problema de se ficar preso durante um ano ou mais em prisão preventiva tem a ver com dois ou três factores apenas:
1. Perigo de que a pessoa supeita fuja.
2. perigo de continuar a actividade criminosa já indiciada.
3. alarme social que a liberdade poderia significar, como seja o caso de um homicida simples, ficar à solta.
Quem escreve o que o anónimo escreveu, deveria saber isto, mas aposto que nem isto o vai esclarecer.
Deus infelizmente, distribuiu a inteligência de modo desigual...
Deus não existe, pá. Li num estudo, pá.
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