O terramoto ontem anunciado apanhou muita gente de surpresa. Por exemplo, o Blasfémias e O Insurgente, seja por ignorância, seja por não se conformarem com a realidade, andam, desde ontem, ao despique a ver qual dos blogues consegue dizer o maior disparate. A coisa está renhida.
O Insurgente já fez quatro posts sobre o que apelida de “(semi-)liberalização das farmácias”. Ainda não conseguiu no entanto explicar a razão por que decidiu utilizar o prefixo. Com efeito, vai ser liberalizada a propriedade das farmácias — objectivo que parecia inalcançável.
Escreve André Azevedo Alves (AAA):
O Insurgente já fez quatro posts sobre o que apelida de “(semi-)liberalização das farmácias”. Ainda não conseguiu no entanto explicar a razão por que decidiu utilizar o prefixo. Com efeito, vai ser liberalizada a propriedade das farmácias — objectivo que parecia inalcançável.
Escreve André Azevedo Alves (AAA):
Como concluiu AAA que a liberalização ia ser “condicionada”? Como concluiu AAA que haveria “restrições artificiais à abertura de novas farmácias”? Como concluiu AAA que irá manter-se “uma barreira administrativa à entrada no mercado”? AAA não diz.
O que se sabe é que qualquer pessoa pode, a partir de agora, possuir uma farmácia, seja ou não licenciada em farmácia. É pedir muito exigir-se que tenha um quadro farmacêutico mínimo, constituído por um director técnico e um farmacêutico adjunto?
Dirá AAA que a abertura de novas farmácias está sujeita a dois requisitos: 3.500 habitantes por farmácia e uma distância mínima de 350 metros entre farmácias. Sabe o que aconteceu na Noruega, ao serem eliminados estes requisitos, situação a que alude o estudo da Universidade Católica encomendado pela Autoridade da Concorrência? As farmácias concentraram-se nas zonas ricas, deixando sem farmácias as zonas pobres. Parece-lhe excessivo que se evite a ocorrência destas situações?
O que se sabe é que qualquer pessoa pode, a partir de agora, possuir uma farmácia, seja ou não licenciada em farmácia. É pedir muito exigir-se que tenha um quadro farmacêutico mínimo, constituído por um director técnico e um farmacêutico adjunto?
Dirá AAA que a abertura de novas farmácias está sujeita a dois requisitos: 3.500 habitantes por farmácia e uma distância mínima de 350 metros entre farmácias. Sabe o que aconteceu na Noruega, ao serem eliminados estes requisitos, situação a que alude o estudo da Universidade Católica encomendado pela Autoridade da Concorrência? As farmácias concentraram-se nas zonas ricas, deixando sem farmácias as zonas pobres. Parece-lhe excessivo que se evite a ocorrência destas situações?
4 comentários :
"Como concluiu AAA que a liberalização ia ser “condicionada"? Como concluiu AAA que haveria "restrições artificiais à abertura de novas farmácias"? Como concluiu AAA que irá manter-se "uma barreira administrativa à entrada no mercado"? AAA não diz."
Basta ler o acordo com a ANF.
Acho pouco sensato chamar 'ignorante' a quem parece saber bem mais do que fala do que o Miguel.
ANF, 1 - GOVERNO, 0.
A liberalização da propriedade das farmácia É CONDICIONADA pelo facto de cada propriétario apenas poder deter 4 estabelecimentos;
MANTÊM-SE RESTRIÇÕES Á ABERTURA DE NOVAS FARMÁCIAS porque a abertura de novas farmácias está condicionada a diversos critérios administrativos, como seja o número de população residente, a existência de outros estabelecimentos similares e à distância entre os mesmos,
e
do disparate:
«Como concluiu AAA que a liberalização ia ser “condicionada”? Como concluiu AAA que haveria “restrições artificiais à abertura de novas farmácias”? Como concluiu AAA que irá manter-se “uma barreira administrativa à entrada no mercado”?
Resposta: «Sabe o que aconteceu na Noruega, ao serem eliminados estes requisitos, situação a que alude o estudo da Universidade Católica encomendado pela Autoridade da Concorrência? As farmácias concentraram-se nas zonas ricas, deixando sem farmácias as zonas pobres. Parece-lhe excessivo que se evite a ocorrência destas situações?»
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