quarta-feira, maio 24, 2006

Três questões a propósito de declarações de Cluny

1. De acordo com o Público de hoje, o procurador que tem em mãos o processo Apito Dourado “sentiu-se pressionado pela hierarquia e pelos arguidos.” Ainda na segunda-feira, António Cluny dizia ao DN: “O sindicato apenas intervém em situações de crise grave quando está em causa a dignidade profissional de alguns magistrados.” A situação vivida por Carlos Teixeira não justifica uma intervenção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público?

2. Em declarações ao Público de hoje, António Cluny sustenta: “Criar-se uma pole de magistrados para determinados processos visa impedir que acções de pressão levem o Ministério Público a ficar acantonado, sem cumprir a sua função legal.” Que leva António Cluny a proferir esta frase? Não deveria explicar o que está em causa?

3. Ao DN, António Cluny falou na existência de um “bloco central de interesses”. Hoje, no Público, volta a falar em “pressões exercidas pelo bloco central de interesses”. Significa que, no seu juízo, o CDS-PP está a salvo? E o PCP, que está representado no aparelho de Estado ao nível das autarquias, também está sem mácula?

3 comentários :

Rui Martins disse...

o q sei é que as pressões dos dois mega-tubarões do mundo negro e corrupto do futebol português conseguiram levar à demissão de um procurador.

e q isso não devia ser possível.

se foi incompetente, o "sistema" devia ter mecanismos para impedir a sua ascensão ao cargo ou para provocar o seu afastamento.

agora deixar que Pinto da Costa e Valentim assumissem esse papel de "vigilantes" da Justiça portuguesa é reconhecer o estádio terminal em que ela se encontra hoje.

Anónimo disse...

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1258290&idCanal=95

Anónimo disse...

A justiça bateu no fundo, se alguma dúvida houvesse. Desde que se meteram os sindicatos, então bom dia Ti Pedro