André Azevedo Alves (não) respondeu a um comentário que havíamos feito a um post escrito pelo Miguel. O que dissemos é que o Miguel formara uma opinião acerca da liberalização da propriedade das farmácias a partir de um erro de base. Confundiu dois processos distintos:
• Uma coisa é a abertura de novas farmácias, para o que deixa de ser obrigatório que o proprietário seja farmacêutico;
• Outra coisa é a concessão a privados da gestão das farmácias a criar no interior dos hospitais públicos.
O Miguel baralhou-se. O único aspecto que pusemos em relevo foi este erro. Nem sequer discutimos a sua conclusão: estamos em presença de uma “(semi-)liberalização das farmácias”.
André Azevedo Alves responde-nos sem responder — porque levanta questões diferentes. A estas questões procuraremos responder ao longo do fim-de-semana, mas, desde já, podemos adiantar algo: se estamos de acordo no indispensável combate às corporações, estaremos em campos opostos se a alternativa for permitir a entrada da raposa no galinheiro.
André Azevedo Alves responde-nos sem responder — porque levanta questões diferentes. A estas questões procuraremos responder ao longo do fim-de-semana, mas, desde já, podemos adiantar algo: se estamos de acordo no indispensável combate às corporações, estaremos em campos opostos se a alternativa for permitir a entrada da raposa no galinheiro.
3 comentários :
concordo, a afirmação de que se trata de uma semi-liberalização.. mas haveria condições objectivas para fazer mais? Falamos do Grande Lobby português, talvez ainda mais forte do que o dos próprios Bancos, da organização provada que movimenta mais dinheiro por ano do que a própria Sonae! A ANF!
Se isto avançar mesmo... E a ainda falta a concretização... Estarei muito impressionado com a força deste Governo e enfrentar lobbies, especialmente o da ANF, já que na luta contra os Juízes pouco resultou...
E lembre-se de que a ANF continua a manter o Governo refém da imensa dívida do ministério da Saúde às Farmácias, e que isso pode explicar a relativa contenção desta "liberalização"...
ANF, 1 - GOVERNO, 0.
Cordeiro foi um leão ao conseguir excelentes resultados para a organização que dirige.
CORDEIRO FOI UM LEÃO
Como os proprietários já não precisam de ser farmacêuticos, aumentou o número de compradores potenciais das farmácias existentes.
Em face da escassez da oferta deste tipo de empresa retalhista (provocada pelo novo regime de condicionamento reconhecidamente anacrónico anunciado), o valor de mercado das farmácias aumentou de forma significativa.
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