Por que será que os aumentos dos vencimentos da função pública são sempre inferiores ao acréscimo da massa salarial que consta do Orçamento do Estado? O Governo parece ter encontrado uma causa. Há uma clientela que suga em silêncio — e sem qualquer controlo — os dinheiros públicos pela via das horas extraordinárias.
10 comentários :
Acho bem.
Que se acabem com as horas extraordinárias!
Só é pena que o Estado continue a sugar até ao tutano quem trabalha muito mais que duas horas extraordinárias por dia mas que nem recebe um cêntimo!
Sim, Abrantes, estou a escrever sobre os magistrados e funcionários judiciais que tu tanto criticas, mas que não recebem um cêntimo a mais, quer trabalhem uma, cinco ou dez horas extraordinárias, feriados ou em férias.
Não são só os funcionários judiciais que fazem horas extraordinárias sem serem compensados por isso. Aliás, eu até supunha que não havia horas extraordinárias para ninguém. Grande surpresa! E já agora quem serão os felizardos? A malta dos institutos?
Eu sei que a formação em direito dá para ser jornalista, director de jornal, comentador desportivo, político, professor de direito, profissional da indústria dos pareceres (há um comentador televisivo que reúne ou reuniu todas estas competências profissionais), gestor de empresas, enfim, um autêntico especialista em tudo.
Sobretudo se for analisada apenas a pose, a postura, o fato, o pedigree, a forma.
Mas na realidade há mais conteúdo para além da forma, e a principal razão explicativa da diferença entre o aumento salarial nominal da função pública e o aumento real da massa salarial é a existência de promoções automáticas, que não dependem directamente daquele (aumento salarial nominal) mas afectam esta (massa salarial), fazendo-a aumentar.
Uma profissão que ganha muito em horas extra são os médicos, por exemplo.
Com a falta de médicos (a Ordem dos Médicos continua a dizer que não há)é um ver se te avias.
Muitos FP "engonham" durante o tempo normal, para depois ganhar o dobro em horas extra. São geralmente quadros superiores que fazem isto.
E quem ganha muitas horas extraordinárias são os PEDÓFILOS do PS, tipo Sócrates, Paulo Pedroso, Miguel Abrantes e a lista enorme de assessores dos ministérios e secretarias de estado ... Tipo Dutras, reprovadas nos exames de acesso ao notariado e outras que tais. Isso sim é que aumenta a despesa pública. O resto é conversa da treta.
Olha, pá, para onde vai a despesa pública:
Governo cria subsídio de residência para directores
"Directores gerais ou equiparados vão receber subsídio de residência caso habitem a 100 ou mais quilómetros do local onde está sediado o serviço para o qual foram nomeados, determina um despacho conjunto do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e do ministro da Presidência, Silva Pereira, publicado na passada sexta-feira em Diário da República.
O documento específica que só quem tem um vencimento superior a 1303,78 euros mensais (índice 405 da Função Pública) é que tem direito a auferir o novo subsídio de residência. É o caso da presidente da comissão executiva do Instituto Português da Juventude (IPJ), Maria Fernanda Bruçó Geraldes de Barros Vale, que tem residência no Porto quando o IPJ está sediado em Lisboa. Maria Fernanda Barros Vale foi nomeada em Fevereiro de 2004, mas o despacho só produz efeitos a partir de 12 de Março de 2005. A presidente do IPJ recebe por dia 28,42 euros, ou seja, 852,75 euros por mês. O subsídio mensal de residência tem um valor correspondente a 50% de 56,85 euros, valor da ajuda de custo diária a atribuir a um funcionário público com um vencimento superior a 1303,78 euros".
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=204143&idselect=90&idCanal=90&p=200
Pois é, para estes, directores e assessores, há sempre dinheiro. Congelam os subsídios dos outros, mas criam os dos boys e girls.
Tem vergonha na cara, Abrantes.
Cada vez percebo menos disto.Então se há funcionários públicos a mais que até têm de ir para um quadro com o pomposo nome de excedentários qual a razão de haver horas extraordinárias?Cada vez percebo menos disto.Ou será mesmo assim?Não é para se perceber.
« O Governo parece ter encontrado uma causa. »
Aqui está o Câmara Corporativa em mais uma recaída de facciosismo pró-governamental, própria de um blogue oficioso do Governo.
O Governo limitou-se, provavelmente, a corrigir uma situação que o próprio partido que o suporta ou o seu parceiro de alterne nas andanças governamentais criou nos últimos 30 anos de governação do país.
Fez o seu trabalho. Se calhar tarde e a más horas. Talvez mereça uma medalha no 10 de Junho.
Governo cria subsídio de residência para directores
"Directores gerais ou equiparados vão receber subsídio de residência caso habitem a 100 ou mais quilómetros do local onde está sediado o serviço para o qual foram nomeados, determina um despacho conjunto do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e do ministro da Presidência, Silva Pereira, publicado na passada sexta-feira em Diário da República.
O documento específica que só quem tem um vencimento superior a 1303,78 euros mensais (índice 405 da Função Pública) é que tem direito a auferir o novo subsídio de residência. É o caso da presidente da comissão executiva do Instituto Português da Juventude (IPJ), Maria Fernanda Bruçó Geraldes de Barros Vale, que tem residência no Porto quando o IPJ está sediado em Lisboa. Maria Fernanda Barros Vale foi nomeada em Fevereiro de 2004, mas o despacho só produz efeitos a partir de 12 de Março de 2005. A presidente do IPJ recebe por dia 28,42 euros, ou seja, 852,75 euros por mês. O subsídio mensal de residência tem um valor correspondente a 50% de 56,85 euros, valor da ajuda de custo diária a atribuir a um funcionário público com um vencimento superior a 1303,78 euros".
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=204143&idselect=90&idCanal=90&p=200
Pois é, para estes, directores e assessores, há sempre dinheiro. Congelam os subsídios dos outros, mas criam os dos boys e girls.
Tem vergonha na cara, Abrantes.
Ó Miguel, já te foste foder hoje com o Sócrates e com o Costa ?
Olha que os incêndios estão à porta.
É melhor tratarem das férias para o Quénia enquanto há vagas.
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