Uma cidadã indiana casou há nove anos com um português e vive desde então em Portugal, onde nasceram os seus dois filhos. Fala fluentemente português, habita em casa própria, é sócia de dois estabelecimentos comerciais e paga impostos. Quis a cidadã indiana naturalizar-se portuguesa, mas o Tribunal da Relação de Lisboa entendeu que ela não preenche os requisitos, porque não provou a “sua ligação efectiva à comunidade nacional”.
Os juízes e o procurador do Ministério Público entenderam dever avaliar a sua “ligação” à comunidade nacional:
“Ouvida em declarações, oficiosamente determinadas pelo Tribunal, a requerida (…) revelou um desconhecimento absoluto da história, cultura e realidade política portuguesas. Praticamente nada sabe acerca dessas matérias, nenhum interesse ou curiosidade tendo revelado, ao longo destes anos em que passou a viver em Portugal, em tomar conhecimento — ainda que perfunctório — com esses temas.”
6 comentários :
Ó Abrantes, não te esqueças da encomenda sobre o Leão, que alguém se lembrou de reconduzir no cargo.
É que, como sabes, por causa disso, lá ficaram meia dúzia dos nossos boys a chuchar no dedo.
Coisas do centrão, é o que é. Temos de manter esse gajo sob pressão com o maior número de inserções possível no blogue.
Bom senso precisa-se !
Que vento está por aqui será uma BRISA?
Brisa do Mar,lá-lá-lá-lá-lá...
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Sai uma estória da Heidi.
Será o Miguel Abrante um ex-juíz ressabiado?
Era bem feito que fosse!...
Vai uma apostinha?
Por sinal não sei, melhor dizendo, a "letra" do Hino Nacional. O que não foi motivo impeditivo para "dar" 4 anos ao Estado Português, via SMO, onde nunca encontrei nehum alegado magistrado...
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