João Caetano Dias no Público de hoje:
“(…) O que aconteceria a uma empresa que depois de fazer um cliente esperar quarto horas, lhe pedisse para voltar no mês seguinte? Nos tribunais, o desperdício dos recursos humanos salta à vista, pelo tempo em que todos esperam por todos, o abuso da disponibilidade das testemunhas é o reflexo da displicência com que o sistema olha para os cidadãos e a organização parece viver mais para alimentar quem nela trabalha do que os seus clientes, as pessoas, as empresas e o próprio estado.
Os tribunais são um caos organizativo, amplificado nas ideias corporativas de que quem deve mandar são os juízes, tal como as escolas que devem ser geridas por professores ou os hospitais por médicos. (…)”
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