Depois de ter sido apanhado a dar umas dicas, à socapa, para a comunicação social quando era director nacional da Polícia Judiciária, pensava eu que o Juiz Fernando Negrão havia regressado à judicatura. É certo que correram, aí há tempos, uns rumores de que era costume vê-lo pelos Passos Perdidos. Pensei que, a ser verdade, isso só mostrava a independência própria dos tribunais.
Vejo agora que estava enganado. Negrão continua a ocupar-se da Judiciária. Quiçá em socorro da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ (ASFIC), deu a sua douta opinião acerca da reestruturação em curso.
Entretanto, António Martins, não se sabe se na qualidade de juiz ou de presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, veio de imediato solidarizar-se com as palavras de Negrão, seu ex-chefe na PJ.
Talvez estas opiniões de Negrão e Martins se insiram numa lógica de política intersindical, uma curiosa aliança PSD/PCP, que teve o seu momento mais alto com o entendimento entre o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público¹ e Paula Teixeira da Cruz, mulher do presidente de um dos principais bancos visados na Operação Furacão — a maior operação contra o crime económico de que há memória em Portugal e cujos resultados se aguardam com natural expectativa.
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¹ Aprendendo com os leitores: desta vez, para não me acusarem de perseguição pessoal, evitei escrever o nome do presidente Cluny.
Vejo agora que estava enganado. Negrão continua a ocupar-se da Judiciária. Quiçá em socorro da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ (ASFIC), deu a sua douta opinião acerca da reestruturação em curso.
Entretanto, António Martins, não se sabe se na qualidade de juiz ou de presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, veio de imediato solidarizar-se com as palavras de Negrão, seu ex-chefe na PJ.
Talvez estas opiniões de Negrão e Martins se insiram numa lógica de política intersindical, uma curiosa aliança PSD/PCP, que teve o seu momento mais alto com o entendimento entre o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público¹ e Paula Teixeira da Cruz, mulher do presidente de um dos principais bancos visados na Operação Furacão — a maior operação contra o crime económico de que há memória em Portugal e cujos resultados se aguardam com natural expectativa.
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¹ Aprendendo com os leitores: desta vez, para não me acusarem de perseguição pessoal, evitei escrever o nome do presidente Cluny.
7 comentários :
ESTES NOMES MISTURAM-SE COMO AUTENTICOS CAMALEÕES, OU SEJA É UMA JAVARDICE.
CAMARADA TITO
pois é, abrantes, mas acabaste por o dizer, seu maroto...
tu lá tens aquela coisa pelo homem...
dizem que isso agora até é bem visto...
mas o teu continuado problema é que ele não te liga nenhuma... tão pouco a paula.... são superiores a ti...
reduz-te à tua insignificância, abrantes, continua a destilar veneno pela calada...
Dom Nov 05, 06:13:12 PM
Magistrados e preconceituosos, um mal nunca vem só ....
Se fossemos a fazer colecção dos preconceitos que demonstras nos teus comentários...
Tinhamos a vida ocupada.
Mas enfim, o que de facto é relevante em ti é mesmo a cobardia.
O cão não ladra por valentia, mas sim por medo.Alguns são tidos como corajosos só porque tiveram medo de sair correndo.
camarada tito
De cães percebes tu, camarada tito.
És canopsiquiatra ou trata-se apenas de um exercício de introspecção?
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