Ivan Nunes escreve sobre as revelações feitas por Sara Pina, ex-assessora de imprensa de Souto Moura, acerca das mentiras do gato, a que fiz alusão aqui. Eis um extracto do post de Ivan Nunes, intitulado Souto Moura:
“A história do processo Casa Pia, e em particular da forma como os vários agentes foram gerindo a sua relação com a imprensa, as implicações políticas da agenda mediática, etc., está por fazer. Enquanto não for feita, as declarações de escândalo sobre «violação de segredo de justiça» devem ser vistas como votos piedosos na melhor das hipóteses, mas mais provavelmente como exercícios frios de hipocrisia. A antiga assessora de imprensa de Souto Moura, que foi despedida por manter conversas sobre o processo com jornalistas, diz que o antigo Procurador sabia de tudo, geria tudo.”
3 comentários :
Confirmando-se a existência de “memorandos escritos pelo punho“ do Gato e na eventualidade de abertura de inquérito, aconselha-se o felino a contactar o deputado António Preto, de modo a que, na data da realização de possível perícia caligráfica, tenha o apoio de ortopedista especializado em gessos para imobilizar a mão com que escreve.
Para ler na Grande Loja. Um post com cabeça, tronco e membros.
«A revista Visão de hoje, consegue um feito notável: publicar uma entrevista com Sara Pina, a antiga responsável pelo Gabinete de Imprensa da PGR e apesar de a mesma dizer uma coisa, o jornalista que assina o artigo, põe-na a dizer outra. E a entrevista até vem publicada em separado!
Sara Pina diz: “ As declarações que me foram atribuídas foram abusivamente truncadas e descontextualizadas. O que veio a público não é a transcrição exacta de nenhuma conversa telefónica por mim tida. Á parte disso, como já disse, as informações eram supervisionadas pelo dr. Souto Moura. Ainda assim, como foi tornado público pela comunicação social que noticiou o arquivamento do inquérito ao furto das cassetes, essas afirmações truncadas e descontextualizadas não violaram o segredo de justiça. “
A Visão, pelo teclado de Paulo Pena, escreve: “E se , afinal o procurador-geral da República tivesse, ele próprio violado o segredo de justiça”? E para dar consistência bombástica ao escrito de pólvora molhada, o autor pinga mais uns pós de perlimpimpim para emoldurar um labéu: no inquérito dir-se-ia que Souto Moura estava em consonância com o que Sara Pina dissera e fora publicado no semanário Independente. Logo, a conclusão do plumitivo repórter é taxativa: se sabia, pode ter violado o tal segredo! Lógica de uma batata, aplicada a um escrito semeado de inuendos. Leia-se a finura de raciocínio: Souto Moura, à época admitira uma possível violação de segredo de justiça, segundo o escriba. Admitiu mesmo? Como? Quando? Onde? Porquê? A estas perguntas de algibeira jornalística, zero respostas. E nem a citação das palavras de Souto Moura que desmentem na essência do que escreve, o impedem de continuar a senda das insinuações.
Este mesmo assunto, foi por aqui, em tempos, glosado. Os que então escreveram, gritando pela demissão, agora calaram-se. Muito caladinhos, ninguém dá por nada...por exemplo, este ,nem tuge nem muge, agora, sobre o assunto. Na altura, rasgou as vestes...
Apetece dizer: Arre, que é de mais!»
mas este homem não é levado a tribunal para ser confrontado com as declarações da dita sra.? à que tirar tudo a limpo.como sempre vai passar impune, é a nossa desgraça.
Enviar um comentário