quarta-feira, janeiro 24, 2007

Leitura obrigatória

Fernanda Câncio escreve hoje, no DN, sobre Factos e datas errados nas sentenças de Torres Novas. E não poupa o comunicado da Associação Sindical dos Juízes Portugueses. Se a resposta a este artigo for o silêncio, estamos conversados.

34 comentários :

Anónimo disse...

Não percebo porque seja leitura obrigatória. A (falta de) precisão nas datas em nada altera a natureza do caso.

Luís Lavoura

Anónimo disse...

Grande artigo escrito, onde evidencia serias contradições, por esta jornalista, que deve ser de leitura obrigatoria.
kavako

Anónimo disse...

Ó Miguel Abrantes
Já ouviu falar de "verdade judiciária"?
Sabe o que é?
Meu caro amigo, não só não sabe o que diz como também não diz o que sabe, ou seja: nada!
Melhor seria calar-se do que dizer baboseiras.
Mas, por outro lado, compreende-se que o diga: É para isso que lhe pagam, não é?!

Anónimo disse...

Os gajos estão chateados consigo ?
Não seria suposto ser com a mulher de ferro do DN ?
O queijo de Ponte de Lima deve estar a digerir

Anónimo disse...

Sá Fernandes
Casa e esritório assaltados
Já estamos na IV República ?
A república dos juízes ?
Falta muito para chegarmos à Sicilia ?

Anónimo disse...

A verdade judiciária que pode conter erros é a mesma verdade judiciária que pode defender todos e cada um num Estado de Direito.
Ou isso ou a... anarquia.
Quem vem contra os tribunais e os seus juízes vem contra o estado de Direito.
Ou então tem algo contra um determinado juiz e nesse caso deve denunciar de forma válida.
Vir para aqui vomitar postas de pescada é que me parece gratuito, tanto quanto estulto!
Viva a estultícia à solta!
O Sócrates devia lançar um imposto sobre a estupidez e a ignorância e certamente encheria os cofres do estado...

Anónimo disse...

Xanax 500mg,
Tenha calma, não morreu ninguém.
Todos defendemos um Estado de Direito.
Ser um cidadão que deseja um melhor aplicação das leis não o transforma num anarca.
Entre o preto e o branco há centenas de tons.

Anónimo disse...

Não sei o que é isso da república dos juizes (parece-me que foi aquele grande democrata Berlusconi que lançou o termo), mas sei o que é uma república de empresas de comunicação social com pretensões de formadores da consciência social: uma república das bananas com ligação à net em banda larga.

Anónimo disse...

Nem todos os juizes reagiram corporativamente.Alguem que pensa pela própria cabeça escreveu este texto muito lindo:

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http://cleopatramoon.blogspot.com/

Era uma vez uma menina de nome Esmeralda.....
Olá...
Eu sou a Esmeralda
Correspondo a uma fórmula, tenho uma composição, densidade, dureza,... Transparência não. Mas tenho cor.
Não sou uma pedra preciosa.
(Pelo menos por enquanto)
Não sou a deusa sagrada dos Incas nem a pedra que, segundo os Egípcios, estava ligada à fertilidade e ao renascimento.
Nem a pedra que cura a doença dos olhos também segundo esse povo...
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Sou uma criança de 5 anos.
Pequenina como todas as crianças de 5 anos.
De repente percebi que falavam de mim , na televisão...como falam das "Pistas da Blue" .
O meu pai não o vejo há alguns dias.Como ele é militar deve ter ido em missão.
Os militares vão de vez enquando em missão, para outros países estranhos e de costumes diferentes onde há crianças que não têm água para beber e têm muitas doenças e muitas moscas em cima delas, porque não têm pai, e "às vezes", nem têm mãe.
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A mãezinha diz que ele volta quando acabar o trabalho que foi fazer, mas que vai demorar muito.
Não sei o que se passa ao certo porque, a mãe, não quis ficar em casa comigo como é costume e, viemos para uma casa de que eu não gosto tanto como da minha.
Aqui não tenho o meu quarto, nem os meus brinquedos , nem o cheiro das minhas coisas.
Eu gosto do cheiro da minha casa.
Quando regresso da praia de férias, a minha casa parece sempre nova, e vou sempre a correr ao meu quarto para ver se ele lá está e, o cheiro dele também.
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O Paizinho é muito meiguinho comigo e eu tenho saudades dele.
Quando era mais bébé não sentia muito a falta dele, mas da mãe sim e do colinho na hora do biberão e do sono....de dia e de noite...
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Quando o pai vai em missão costuma telefonar. Ainda não telefonou.
Deve ser uma terra bem longe!
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Ontem ouvi dizer que tenho uma mãe que se chama biológica . Não sei o que é isso mas só conheço a minha mãe. A que me mudou as fraldinhas, deu o leitinho, as primeiras papinhas e os miminhos todos de noite e de dia.
Deve ser isso que é uma mãe biológica.
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Os miminhos são tão doces e quentinhos!...
Agora ando a aprender a juntar as letras com ela...É que eu já sei contar!!
Gosto do colo da mãe, mas ela desde que o pai saiu anda muito triste.
Dá-me colinho mas diz que está cansada e chora muito.
Deve ser do paizinho não estar e não ter telefonado ainda.
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Eu gosto do colo dele!
É forte e alto.
Lá em cima vejo tudo!
Por vezes e põe-me " às cavalitas" e corre e salta!
É bom!
Faz-me vento na barriga e dá-me vontade de rir...
Há vezes que até choro a rir!!
Tenho uma bicicleta.
Deu-ma o Menino Jesus no Natal. Ando a aprender...mas o pai tem mais paciência e força. A Mãe fica cansada de ter de empurrar e prefere ficar a ver.
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Não sei como vamos fazer sem ele cá.
Também ouvi na televisão que há um senhor, que uma senhora chamada Justiça, diz que é meu pai biológico.
Não sei nada disto.
Não o conheço só vi a imagem por acaso e não é o meu pai não senhora! O meu pai eu sei bem quem é.
A Tal senhora chamada Justiça, deve ter feito confusão ou, então, não sabe mesmo quem é o meu pai.
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Quando o pai não está, é a mãe que me conta as histórias todas as noites.
As histórias do pai são sempre inventadas por ele... são bem mais complicadas e têm sempre muitas confusões e novidades.
Tenho medo e fazem-me rir!
Gosto de ter medo!!!!
Dá arrepios na barriga.
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Os Jornais chamam a esta confusão que alguem arranjou por passarem umas filmagens de umas pessoas que não são nem o meu pai nem a minha mãe, um conflito da Justiça.
Provavelmente essa senhora está baralhada por ter tantos livros de histórias grandes e complicadas para ler.
Provavelmente nunca leu livros de histórias dos meus...
E não sabe que eu já estou esclarecida sobre quem são os meus pais.
Que confusão!
.
Eu não quero saber se a tal senhora tem conflitos com os pais, ou a televisão se engana a passar as fotografias dos meus pais... quero que o paizinho volte depressa e a mãe deixe de estar triste e cansada, para eu poder brincar e rir como gosto.
E quero voltar para o meu quarto...
Aqui "não cheira a mãe" em todo lado..
Nem os dias amanhecem pela janela com o beijo do pai, quando sai para o trabalho e eu nem abro os olhos, mas sinto o cheiro dele...
Aqui a mãe não tem o nosso cantinho de brincadeira em que jogamos ao faz de conta que....
Porque hão-de chamar biológicos aos meus pais?
.
Eles chamam-se como todos os pais. Têm um nome vulgar. Normal.
Ora... Biológico, é lá nome de pai ou de mãe!
.
ACCB

Anónimo disse...

Não posso deixar de reproduzir o que disse o anónimo das 10:12:23.
Apenas porque diz aquilo que eu gostaria de ter dito e não disse.
Digo-o agora, pelas suas palavras:
"Não sei o que é isso da república dos juizes (parece-me que foi aquele grande democrata Berlusconi que lançou o termo), mas sei o que é uma república de empresas de comunicação social com pretensões de formadores da consciência social: uma república das bananas com ligação à net em banda larga.".

E deixo a pergunta: Quem é que paga, ó Abrantes??!

Anónimo disse...

Ora diz lá quem é que te paga, ó Abrantes????

Anónimo disse...

Entretanto, uma coisa é certa: para nada contaram os direitos da criança, a sua vida familiar e afectiva com os pais adoptivos (mas efectivos) ou, ainda, as contradições de comportamento do pai biológico. Pelo contrário, este aparece quase santificado como herói de telenovela em alguns melodramáticos excertos do acórdão do tribunal que fariam chorar as pedras da calçada se, pura e simplesmente, não deixassem a imagem da Justiça pelas ruas da amargura e do ridículo. Assim, entre outras pérolas reproduzidas na edição de sábado do DN, pode ler-se, sobre o pai biológico, que ele "sonha com a menor, imagina a sua voz, os seus gestos, frequentemente chora e pede à companheira para o ajudar por não aguentar mais a espera". No entanto, sentimentos tão nobres e comoventes não impedem contrapartidas bem mais prosaicas que o acórdão consagra nestes termos de antologia: "Embora vigore a regra da prioridade da restauração natural, tem-se entendido que o lesado pode optar pela indemnização em dinheiro (...) uma satisfação concedida ao lesado para minorar o seu sofrimento, paliativo que numa sociedade que deifica o dinheiro assume naturalmente esta feição."

Temos, portanto, em nome da deificação do dinheiro nesta sociedade cruel, um pai biológico ressarcido da sua pretensa dor através de uma compensação monetária paga por aqueles que criaram, educaram, vestiram e alimentaram, durante mais de quatro anos, a mesma menina que esse pai biológico se recusara voluntariamente a reconhecer. Eis aonde pode chegar a cegueira da Justiça: racionalidade, bom senso, sensibilidade humana, tudo surge virado do avesso a esses olhos não apenas vendados mas mortos, como o bronze ou a pedra das estátuas dos tribunais. Com efeito, nada é mais revoltante do que a injustiça da Justiça. Por isso, aquilo que poderia resumir-se a um anónimo drama familiar acabou por gerar um grande movimento de indignação moral a favor de uma causa justa.
Vicente Jorge Silva

Para ler tudo aqui:
http://dn.sapo.pt/2007/01/24/opiniao/os_olhos_mortos_justica.html

Anónimo disse...

Este caso revela, nos seus contornos, alguns aspectos interessantes:
1 - Que a opinião pública portuguesa não está tão passiva assim e que é também capaz de se mobilizar por causas justas, e não só pelo futebol e novelas.
2 - Que na corporação dos juízes há alguns elementos perigosos, não só pela sua incompetência profissional como também por falta de qualidade humana para usufruirem do poder de julgar.
3 - Que são casos a mais de sentenças, omissões e decisões judiciais que ofendem o sentido de JUSTIÇA do cidadão comum.
4 - Que a reforma da JUSTIÇA não pode ser feita com o acordo das corporações que dela se servem e se alimentam.

Anónimo disse...

Exato:
E etse últim ocomentári orevela claramente quais são as intenções desta campanha organizada.

Anónimo disse...

Anónimo do dia 24 11:14:
Pelos vistos não são só os defensores do pai biológico que querem fazer chorar as pedras da calçada.

Anónimo disse...

Pôem o pai biológico abaixo do "pai do coração".
Um passo para defedenderem que os laços de sangue não significam nada.
Daqui para entregarem as crianças ao Estado, como faziam os nazis, vai um outro passo.
è a Nova Ordem Mundial em marcha.
Leiam o livro de Daniel Estulin, O clube de Bilderberg, do Círculo de Leitores.
Também lá fala do domínio dos meios de comunicação social pelo poder financeiro.
De facto o poder judicial tem vindo a ser muito incómodo.
Há que o domesticar.

Anónimo disse...

Concordo com a questão de fundo! Os tempos de funcionamento dos tribunais portugueses e a completa irresponsabilidade dos seus agentes que não decidem de fundo e chutam para canto com razões formais, são os principais responsáveis desta situação.
Não posso concordar ou defender o comportamento do dito Sargento, porquanto, como tudo indica, comprou a criança e se apropriou dela. Isto não é comportamento de gente séria!
Por favor não defendam quem dá azo á existência de redes de tráfico de menores. Neste caso foi no bom sentido. E senão fosse???!! Se o dito Sargento que comprou a criança fosse um bandido, como muitos que para aí há. Tínhamos um novo caso Vanessa.
É bom pôr fim à histeria colectiva.
O Advogado do Diabo

Anónimo disse...

Lendo o Acordão percebe-se que o pai biológico declarou a 11 de Julho de 2002 que assumiria a paternidade «se, efectuados testes hematológicos, estes indicassem ser ele o pai da criança. O que veio a suceder em Fevereiro de 2003 (...) quando a menor tinha apenas um ano de vida"

Mas será que lhes parece normal ter demorado sete meses, sete!!!, para apurar a paternidade biológica? E ainda escrevem sem qualquer observação que se sabem esses resultados «quando a menor tinha apenas um ano de vida»? Ou seja um ano de vida são doze meses. Mais de metade dessa vida esteve o tribunal para apurar a paternidade. E nesse entretanto era suposto que a criança, estivesse onde estivesse, fosse cuidada opor quem fosse, vegetasse sem criar afectos nem gerá-los à espera que os procedimentos administrativos corressem no seu peculiar ritmo. Haja vergonha!
Blasfémias

Anónimo disse...

Justamente, queiram ou não, os tribunais não servem para fazer justiça social mas ism para aplicar a lei.
E aquele que compra uma criança, mesmo com a melhor das intenções, deve ser punido. Nem que seja sò porque, quando comprou sabia que não podia comprar, sabia que não sabia o que estava a comprar e nem sabia, com certeza, a quem pertencia o que estava a comprar.

Anónimo disse...

Razões há, certamente, de um e outro dos lados da barricada.
O que me espanta é ver tanta opinião contra os tribunais e os juízes fundadas na mais pura ignorância: Tanto ignorância da lei, como ignorância dos factos, como ignorâncias das circunstâncias da decisão.
Apesar disso, ou talvez por isso mesmo(!!!) é que a orquestração de um cenário contra os juízes e os tribunais é facilitada e mais do que isso é usada.
Não é por acaso que os tribunais, os juízes e o Ministério Público são alvos a abater, num país campeão de corrupção.
Percebem ou querem que faça um desenho?

Anónimo disse...

Vinte 'comentários' depois, é bom voltar ao cerne do postal : vamos todos obrigatoriamente ler a crónica de Fernada Cãncio, para comprovar que ela, vários dias depois de andar a opinar sobre o assunto,finalmente leu os acordeons . Reconheço que que tal leitura (dos acordeons, claro !) é uma maçada, mas o seu (dela) esforço de 25 hora é sempre de louvar, mesmo que o objectivo da exegese seja unicamente o de encontrar 'factos e datas errados' ... (uma vez que não podia ter servido para fundamentar as crónicas anteriores)

Portas e Travessas.sa disse...

http://dn.sapo.pt/2007/01/25/nacional/bispo_votava_sim_se_estivesse_causa_.html


O Bispo defende o aborto clandestino -mas é isso mesmo que se quer regulamentar.

Estas alminhas andam mesmo perdidas, não há Senhor que os salve

Anónimo disse...

Ó viagra, mas porque é que e para que é que existe o Miguel Abrantes? Hem?? Hem???!

Anónimo disse...

Juizsentado escreveu: “E aquele que compra uma criança, mesmo com a melhor das intenções, deve ser punido.”

Não é admissível que seja juiz pois um juiz não inventa, com conjectura, aplica a lei só pelos FACTOS PROVADOS.

Um verdadeiro juiz não tem raciocionio desonesto, como o que escreveu "sentado".

Anónimo disse...

Pois.
Contra o pai biológico nunca foi feita nenhuma conjectura nem insinuado nada de negativo.
Só objectividade.
Quanto ao "pai de coração" ter comprado a criança é uma conjectura absurda.
A mãe biológica tinha e tem dinheiro de sobra.
E tanto o "pai de coração" como a mãe biológica são pessoas acima de toda a suspetita.
Talvez por isso o "pai de coração" tenha exigido um documento escrito para "formalizar" a "doação".
Pena é que não o tenha feito por escritura pública.
Sempre ficava mais bonito, apesar de não ser (também) legal.

Anónimo disse...

Alguém por aí viu algum juiz ou Magistado do MP ser acusado de incompetência ou de qualquer outra coisa? Será que só nas outras classes profissionais os há? Espero, sinseramente, que o próximo Bastonário da Ordem dos Advogados seja o Dr. Marinho supondo que os Advogados de Lisboa desta vez irão ter juízo.

Anónimo disse...

Com o titulo Trasparencia:

A publicação de todos os factos e documentos de certa decisão judicial tem, até agora, o mérito de revelar certa incúria e erros grosseiros sobre matéria de facto por parte dos decisores.
Sobre matéria de direito, fica para outros melhores qualificados.
Assim sempre fosse possível o cidadão poder escrutinar os actos de quem decide em seu nome e avaliar os respectivos agentes.
O Conselho Superior de Magistratura, à revelia das suas competências, pretendia com tal publicidade (potencialmente ilegal), credibilizar uma decisão dos seus pares, o que sendo uma bonita manifestação de solidariedade, convirá no entanto recordar que aquele orgão tem as funções inversas: a de exercer o poder disciplinar....
http://dn.sapo.pt/2007/01/25/sociedade/conselho_superior_magistratura_emend.html

http://ablasfemia.blogspot.com/

Anónimo disse...

Senhor Dr. Miguel Abrantes
Cumprindo a sua injunção, lá fui reler o escrito de Fernanda Câncio ! E hoje - tomando a injunção como 'norma de execução permanente' - também li a crónica do DN . Hoje, F. malha no Conselho Superior da Magistratura, por o Conselho ainda não ter 'emendado' os erros e pedido pública desculpa pelos dislates das sentenças ...
Como eu a compreendo ! Pois se F. até já tinha feito o trabalho todo !... Era só estampar o texto oficial em folha com o logotipo da Casa (já que no Conselho ainda não deram por que o DR já existe em versão electrónica/simplex) e darem um porradão na juíza Fernanda Ventura e outro no desgraçado do juiz Mira, que desregulou o poder paternal... ('poder paternal'!... vejam só estes termos que os juízes usam, quando, se tivessem coração e lessem textos modernos - ou post modernos - poderiam escrever 'dever parental'! ...) . Se nem para isto o Conselho serve, serve para quê ? E até tiveram o topete de não só não lhe agradecerem o trabalho feito, como de não lhe pedirem desculpa pela omissão do imprimatur, como lhe não deram mais nenhum esclarecimento, para além do 'impessoal' comunicado ... (O Conselho também ainda não sabe quem é F. !!!)
Com gente assim é que se percebe melhor a relevância dos missionários laicos do direito de informar !
Em todo o caso, resta a consolação de que a 'versão Baltazar' não passará ! (então não é que o sacana do Baltazar 'está afinal disponível para uma entrega gradual' !? ... e que o não menos sacana do juiz da regulação do poder paternal tinha 'ressalvado', já em 2003, que a entrega da menor deveria ser acompanhada 'em termos de psicologia pediátrica-pedopsiquiatria'! Já estavam feitos para, agora, poderem negar que, a final, o que eles, no fundo, queriam era uma entrega abrupta, ou melhor, à bruta (brutalidade que as Senhoras de bom coração e os Senhores de bons sentimentos, agora, denodadamente, evitaramm!...)

Felizmente, para salvar a honra da Pátria e safar a enrrascada, aí está - sempre na onda da glória difícil - o Senhor Procurador Geral, que já fez 'a certificação de estar a acompanhar o caso com muita atenção' ... como todos os outros casos, aliás ! (mas com a ressalva de que o acompanhamento não é feito através de blogs - os blogs é uma vergonha !)

Anónimo disse...

AAAAAAAAAAAAh!!!
Compreendi-te.
...que o próximo bastonário seja ou Dr. Marinho, jornalista e advogado.
Pois sim, o Dr. Abrantes que tanto tem feito contra as corporações.

Anónimo disse...

Esse Dr. Marinho não era o tal que era amigo pessoal de magistrados e deixou de o ser por razões que a razão desconhece?
E que gosta de roupas de marca e boas comerzainas e de ler o "Avante"?

Anónimo disse...

Anonymous said...
De repente o país parou e descobriu que os juízes são uma desgraça nacional.
Não tarda nada são a causa de todos os males.
Isto porque, está visto, temos os melhores políticos, os melhores advogados e, de uma maneira geral, os melhores cidadãos do mundo.
Os juízes vieram de algum planeta distante só para tornar as coisas difíceis aos sensatos cidadãos comuns, aos políticos e, em especial, aos advogados

Anónimo disse...

Correio da Manhã - 1/10/2004

http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=132857&idCanal=10

Para ler e meditar...

Anónimo disse...

ESMERALDA TAMBÉM FOI ISABEL

A mãe biológica revelou ontem que a menina, que está a ser disputada na Justiça, se chamou Isabel nas primeiras semanas. “Ficou Esmeralda porque a mãe do Baltazar se chama assim”, explicou Aidida Porto. Hoje, a menina é tratada por Ana Filipa na família Gomes, a única que conhece e que a acolheu aos três meses. Aidida Porto justificou a entrega da filha ao casal com a falta de dinheiro e com o facto de estar ilegal no País. As dificuldades económicas levaram-na – para alimentar a filha – a aceitar a proposta de um indivíduo que lhe ofereceu dinheiro em troca de sexo, contou.


Notícia do Correio da Manhã, de 26.1
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?idCanal=0&id=228889


Afinal, a creditar nas notícias vindas a lume, a mãe biológica faz sexo por dinheiro.
Chamar-lhe prostituta é um exagero.

Cleopatra disse...

Coitadas das nossas Esmeraldas!!