quarta-feira, fevereiro 07, 2007

“…em estabelecimento de saúde legalmente autorizado”

Cavaco Silva (na abertura do ano académico da Academia Portuguesa de Medicina): "existem franjas da sociedade e do território em clara desvantagem no acesso aos cuidados médicos". Nem todas podem ir a Badajoz ou Londres.

É também isso que vai a votos no dia 11.

11 comentários :

Anónimo disse...

Senhor Doutor Miguel Abrantes,
Não posso aqui identificar-me, mas se me visse reconhecer-meía imediatamente.
Lembra-se daquela almoçarada com o nosso primeiro, ali prós lados do Alentejo?...
Venho pedir-lhe, encarecidamente, que, pelo menos num post por dia, não deixe de maldizer os juízes e os fulanos do Ministério Público.
Por duas ordens de razões:
É que me dá muito jeito que as atenções sejam desviadas para esses fulanos todos para que eles sejam vistos como os verdadeiros malfeitores do país, os culpados de... de... bom... sejá lá do que for.
A segunda razão é que eu posso vir a ser sujeito a... enfim... esses senhores podem vir a incomodar-me. É que eu tenho umas actividades que, não sendo ilegais (Não são ilegais!! hem!!? Não são ilegais!!!), todavia, se me apanharem já nem me hão-de ouvri, pois já se sabe como são esses fulanos dos juízes e do Ministério Público, e ainda me engavetam.
Assim, se continuar com essa sua louvável actividade contra os magistrados, sempre os vai descredibilizando e minando a sua imagem, ao ponto de qualuqer dia já eu posso abertamente exercer a minha actividade (que não é ilgal!!! hem?!) sem que me incomodem!
Percebe?
Obrigado
Um abraço amigo

Anónimo disse...

Este tipo que faz este comentario, é um magistrado verdadeiro. chincalha o abrantes e a sua luta contra o corporativismo retrogado, mas com o objectivo de denigrir a luta que tem travado contra fulanos do nivel deste comentador barato e falso.
em frente miguel.

Anónimo disse...

O miguel a dar força a si próprio.
Não será masturbação?

Anónimo disse...

As que podem ir a Londres e a Badajoz vão ter clínicas à porta de casa.
Fica-lhes mais barato.
As outras, as que vendem as pulseiras e os anéis vão ter que vender mais qualquer coisa para poderem pagar às clínicas que já têm as malas feitas para se instalarem neste canto de vanguardistas.
Isto se não quiserem sujeitar-se à "humilhação dos processos" e da possibilidade de prisão pois o sistema de saúde pública não tem condições para dar assistência a estas situações que exigem urgência.
Substitui-se o comando "se matas vais para a prisão" por este outro: "se não vais à clínica abortar vais para a prisão".

Portas e Travessas.sa disse...

Um Padre de Viseu vota sim, arranjou inimigos internos, mas, conquistou o coração do povo.

Há e haverá sempre os que defendem o aborto clandestino, esses são os filhos das curiosas, que são muitos - se cada uma tiver 7 filhos, sendo, como estimativa, 10 mil, logo, são 70 mil a protestar contra o negocio da mãezinha.

Anónimo disse...

"existem franjas da sociedade e do território em clara desvantagem no acesso aos cuidados médicos"

Se calhar este senhor estava a falar do caso de Odemira, dos tipos com cancro que recebem a carta para serem operados depois de mortos, dos velhotes cegos porque não têm 1000 euros para operar pelo menos um dos olhos às cataratas e ficam 3 anos à espera que os chamem, dos bebés e grávidas que vão morrer a caminho das novas maternidades (pois muitos ficam a mais de 1 hora e meia de distância, em viagem em ambulância...). Se calhar estava a falar da "reorganização" das Urgências, para poupar dinheiro à custa de vidas humanas.

Ou será que estava a falar em cuidados médicos para matar fetos humanos...?

Anónimo disse...

Outros defendem os abortos que sobreviveram até hoje como o aparvalhado.

Anónimo disse...

O "coração do povo", isso é coisa que se compre?
Quanto custa?

Portas e Travessas.sa disse...

Não preciso de reflexão para nada, embore respeite, há 30 anos que espero que haja dignidade, que sejamos um País a sério, porque, durante muitos e muitos anos, vi-as entrar por uma porta ao lado da farmacia.

Outros temas que a sociedade mais tarde ou mais cedo, vai ter que enfrentar:

.A legalização da prostituição
.A legalização da droga leve.
.A não permissão em territorio nacional da mutilação vaginal da mulher
.Alterar a concordata com o Vaticano para a permissão, perante a lei portugesa da vida conjugal dos eclisiasticos.

Anónimo disse...

. A não permissão da mutilação do pénis pela judiaria.

Anónimo disse...

Admiro a pluralidade de opiniões deste blogue.
Dentro dos limites impostos pelo patrão, como é compreensível.