quinta-feira, março 22, 2007

LER OS OUTROS

Sob o título PÁGINA NEGRA, Paulo Gorjão escreve o seguinte post:

    Como leitor do PÚBLICO, que acompanha o jornal desde o seu primeiro número, não posso deixar de expressar a minha tristeza com a edição de hoje.”

Ainda ontem, no Portugal dos Pequeninos, João Gonçalves escrevia um post intitulado O INIMIGO, do qual se transcreve um extracto:

    O senhor engenheiro tem desde há alguns dias e agora com a certeza das palavras, um adversário declarado, bem mais imponente e decisivo do que toda a oposição junta. Belmiro de Azevedo "denunciou", antes de sair, quem é que o "tramou" na OPA. Mais. Até acrescentou que o pobre do ministro não contava.

13 comentários :

Anónimo disse...

É só conversa fiada!

Anónimo disse...

Com o Público a dar prejuizos tais que deveria já ter falido não queriam que o Belmiro se vingase de ter perdido a OPA ?

Anónimo disse...

Pelo menos o Belmiro tem um canudo de engenheiro e viva o Porto!

Anónimo disse...

ai miguel, miguel...de que é que estás à espera?
ainda não reparate que...já era?
o belmiro soltou os cães e não os vai recolher tão cedo. e osso é o que não lhe falta.....

pisga-te enquanto é tempo

Anónimo disse...

O grande herói deste extraordinário feito nem sequer é o "Público", é o António Balbino Caldeira "Do Portugal Profundo". Adiante!

Anónimo disse...

José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa (Vilar de Maçada, 6 de Setembro de 1957) é um político português e actual Primeiro-Ministro de Portugal.

Nascido no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, mas intimamente ligado à cidade da Covilhã por razões políticas e familiares, José Sócrates é divorciado e pai de dois filhos.

Eleito em Setembro de 2004 secretário-geral do Partido Socialista é, desde 12 de Março de 2005, primeiro-ministro de Portugal.

José Sócrates é bacharel em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (1978), e completou a licenciatura na Universidade Independente em Lisboa (1996). É também pós-graduado em Engenharia Sanitária, pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. A sua carreira política iniciou-se logo após a Revolução dos Cravos, como membro da JSD da Covilhã, de onde saiu logo no ano seguinte.

Já no PS, onde se filiou em 1981, tornou-se presidente da concelhia do PS da Covilhã e presidente da Federação Distrital de Castelo Branco, cargo que ocupou entre 1986 e 1995. Em 1987 foi eleito deputado pela primeira vez, pelo distrito de Castelo Branco. A sua personalidade chamou a atenção dos líderes do partido e passou a integrar o Secretariado Nacional do Partido Socialista em 1991.

Em 1995 tornou-se membro do Governo de António Guterres, ocupando o cargo de secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente. Dois anos depois, tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro, com as tutelas da toxicodependência, juventude e desporto. Foi nesta capacidade que se tornou um dos impulsionadores da realização do EURO 2004 em Portugal.

Em Outubro de 1999 tornou-se ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território no segundo Governo de António Guterres, cargo que ocupou até à demissão do Governo em Abril de 2002. Enquanto ministro teve a seu cargo diversas polémicas, como a questão da co-incineração de resíduos tóxicos. Com a vitória do PSD nas eleições legislativas, Sócrates regressou à Assembleia da República como deputado de oposição e foi comentador político na RTP. Depois da demissão de Ferro Rodrigues em 2004, Sócrates venceu as eleições para a liderança do PS por larga maioria, derrotando Manuel Alegre e João Soares.

José Sócrates liderou o PS nas eleições legislativas de 2005 e foi cabeça de lista pelo distrito de Castelo Branco. Ganha as eleições com maioria absoluta. Tornou-se primeiro-ministro de Portugal a 12 de Março de 2005[1].

Anónimo disse...

Conseguimos!
1. Conseguimos. Conseguimos. A partir de hoje há, em Portugal, uma nova maioria e uma nova esperança. Hoje o PS teve uma vitória verdadeiramente histórica. Nunca o P.S. tinha alcançado a maioria absoluta de mandatos na Assembleia da República. Hoje, Temos uma maioria para governar Portugal.

2. É bom que não haja dúvidas: o facto de tantos portugueses terem votado nestas eleições e a dimensão da vitória que quiseram dar ao P.S. só pode ter uma leitura – esta maioria não é apenas uma maioria de protesto é uma maioria para construir um projecto novo. Esta não é uma maioria de rejeição. Esta é uma maioria de afirmação de uma alternativa, de uma ambição e de uma vontade de mudança em Portugal.

3. Com esta vitória cai um velho mito da política portuguesa. O mito de que só a direita podia ambicionar ter maioria absoluta no Parlamento. Ou, dito de outra forma, que era irrealista o P.S. sozinho ambicionar ter maioria absoluta no Parlamento. Eu nunca me resignei a esta ideia. Desde o primeiro momento acreditei que essa maioria era possível e mais do que possível, era desejável. Desde o primeiro momento que me bati por ela. Sabendo que era difícil, sabendo que teria contra ela todas as forças políticas. Mas a maioria absoluta aí está. Aquilo que a muitos parecia impossível tornou-se hoje uma realidade para os próximos 4 anos.

4. Nestas eleições, como em todas, há vencedores mas também há vencidos. Venceu o P.S.. Mas também venceu a democracia. Se há lição a tirar destas eleições é que o povo português rejeitou claramente as campanhas políticas pela negativa; as campanhas baseadas em ataques pessoais, em insultos e baseada na falta de respeito pelos adversários políticos. Espero que todos tenham aprendido a lição; e espero que a tenham aprendido a bem da nossa democracia e a bem de Portugal.

5. Mas quero, agora, dirigir-me a todos os portugueses. Para agradecer a confiança que depositaram no Partido Socialista e para lhes dizer que encaro esta vitória eleitoral sem nenhum triunfalismo e sem nenhuma arrogância. Pelo contrário encaro-a com humildade e com sentido da responsabilidade. Para o P.S. esta maioria absoluta significa mais exigência e mais motivação. É por isso que nesta noite de festa para o P.S. eu quero dizer aos Portugueses como vejo esta vitória.

• O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço dos portugueses, ao serviço de todos os portugueses. Em democracia há vencidos e vencedores mas não há excluídos. O P.S. não governará contra ninguém. Mas governará por todos e para todos como é o seu dever. O P.S. conta com todos os Portugueses para vencer os desafios de Portugal.

• O meu desejo é que esta vitória sirva para restaurar a confiança. A confiança na nossa economia, a confiança nas nossas instituições, a confiança nos portugueses, a confiança no futuro de Portugal. Já é tempo de vencermos o pessimismo a descrença e a desilusão. Os novos tempos são tempos de esperança.

• O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço da modernização do país. Um país que vejo com mais crescimento económico, com mais inovação, com mais investimento, com mais qualificação, com mais oportunidades. Essa é a chave do sucesso. Essa é a exigência do futuro.

• O meu desejo é colocar essa vitória ao serviço de um país mais justo, ao serviço da criação de emprego, ao serviço da redução das desigualdades, ao serviço do combate à pobreza.

• O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço da afirmação de Portugal como país empenhado na construção do projecto europeu e empenhado numa cooperação internacional com os olhos postos nos objectivos da paz, da justiça, e do desenvolvimento.

Nestes momentos, as palavras ficam sempre aquém da emoção e da gratidão que é devida. Ainda assim quero dirigir uma palavra de especial agradecimento em primeiro lugar ao meu Partido – ao PS. Atravessámos momentos difíceis para aqui chegar. Mas o P.S. esteve sempre à altura dessas dificuldades.

O PS apresentou-se nestas eleições unido, corajoso e determinado com todos – militantes e dirigentes – a darem o melhor de si próprios. Foi uma honra liderar o P.S. nesta campanha.
E deixo também uma palavra especial à JS que deu a alegria e o entusiasmo que marcaram a campanha do P.S. nas ruas de Portugal. Quem tem os jovens do seu lado, tem também o futuro consigo. E não esqueço que foram os jovens os primeiros a clamar: o P.S. está em luta pela maioria absoluta. Essa luta, está ganha.

• Agradeço também e muito especialmente a todos os independentes que, no âmbito do movimento Novas Fronteiras, colaboraram com o P.S. na elaboração da nossa proposta política e nas acções da nossa campanha eleitoral.

• E a todos quero reafirmar que o movimento Novas Fronteiras não acabou com esta vitória eleitoral. Pelo contrário, esse movimento vai continuar porque a abertura que ele representou é a abertura com que o P.S. quer governar Portugal.

• Quero também dirigir uma palavra de saudação a todos os dirigentes dos outros partidos que participaram nesta disputa eleitoral. Tivemos uma longa, dura e às vezes amarga campanha eleitoral. Mas sem ressentimentos quero deixar a todos uma calorosa saudação democrática. O País conta com todos: Governo e oposição – todos são necessários à democracia.

• Não é a maioria absoluta que levará o P.S. a dar menos atenção às oposições ou ao Parlamento. Pelo contrário, a maioria absoluta exige-nos – estarmos bem conscientes disso – um respeito e uma atenção acrescida pelas opiniões de todos.

• Eu sei, e sempre o disse, que Portugal enfrenta sérios problemas. Mas também sei que é nos momentos difíceis que os portugueses dão o melhor de si próprios.

Aqui estou, também, para dizer aos portugueses que à confiança que em mim depositaram responderei dando o melhor de mim próprio.

Sei que se nos mantivermos firmes e determinados num objectivo de progresso e de desenvolvimento não falharemos. Não falharemos. Eu estou aqui porque acredito em Portugal e porque acredito nos portugueses.

José Sócrates

Anónimo disse...

Para quem quiser conhecer quem manda nisto tudo, o grupo Bilderderg, e quem a ele pertence: vejam se conseguem umas fotocópias do livro de Daniel Estulin, "Clube de Bilderberg, Os Senhores do Mundo", edição do Círculo de Leitores, 2005.
Tanto quanto sei este livro encontra-se esgotado em Portugal.
Vá-se lá saber porquê.
Mas já agora adianto a opinião do senhor-mor, o judeu David Rokefeller, sobre o comum das pessoas: comedores inúteis.

Anónimo disse...

Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
HOMEM POLITICO castrado não!

Anónimo disse...

É o q se chama ter mau perder.
Uma pergunta: BA teria deixado a cadeira se tivesse ganho a OPA?
Uma sugestão ao próximo opista se o houver: pergunte a si próprio o q vão ganhar os clientes da empresa com a sua ideia.
Para a AdC: empresas virtuais é o q mais há por cá...

Anónimo disse...

Participantes portugueses na reunião do Grupo Bilderberg de 2005, por ordem de importância:
Pinto Balsemão
António Gueterres
Morais Samento
Ver obra citada de Daniel Estulin, páginas 279 e seguintes.

Anónimo disse...

"Lembre-se leitor, de que a Nova Ordem Mundial adora o socialismo, não porque Rockefeller e Cia. sejam socialistas, mas sim porque, sob um MONOPÓLIO socialista, o controlarão a si e a todos os outros. O socialismo significa também a partilha de bens entre todos. Ora o que o leitor tem de compreender é que os Rockefeller não estão a planear partilhar os bens deles consigo, mas sim os seus bens com eles!"
Daniel Estulin "Clube de Bilderberg...", ed. 2005 do Círculo de Leitores, p. 111

Anónimo disse...

Este episódio ainda vai ficar conhecido como a guerra dos engenheiros...