domingo, abril 22, 2007

A luta entre as duas linhas no Ministério Público

O poderoso Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) está em rota de colisão com o procurador-geral da República e, por extensão, com Maria José Morgado. Nenhum dirigente sindical compareceu à tomada de posse da directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, a magistrada que veste Ana Salazar, calça sapatilhas e usa os transportes públicos.

Segundo o Expresso pela pena do insuspeito Carlos Rodrigues Lima, um dirigente sindical, que solicitou o anonimato, “justificou a ausência com a agenda dos principais membros da direcção: António Cluny com reuniões no Tribunal de Contas [logo agora?], João Palma com inquéritos na Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) e Jorge Costa preso [sic] no Tribunal Constitucional.”

Parece que as posições de Pinto Monteiro e Morgado não são do agrado do SMMP. O procurador-geral aproveitou a cerimónia para deixar um recado para o interior do Ministério Público:

    “Há que distinguir entre o mérito e o demérito, o esforço e o desinteresse, premiando uns e censurando outros”.

E Morgado, numa conferência recente sobre corrupção promovida pela Assembleia da República, questionada por António Cluny sobre os meios ao dispor do Ministério Público, criticou, sem rodeios, o presidente vitalício do SMMP. Depois de afirmar que se recusa a entrar no “ciclo da crise dos meios”, rematou:

    “É um discurso paralisador. Os meios nunca são suficientes, mas essa é uma mensagem de impotência para a criminalidade”.

The times they are a-changin’.

7 comentários :

Anónimo disse...

Conclui-se que o MP tb vai ter o seu PRACE, não obstante os elementos desta casta, consideram-se acima das minudências mais terráqueas.

Anónimo disse...

O parasitoide que vive as custas dos nossos impostas ainda mexe? Pensei que estaria a conselhar o pinóquio da psd, a estudar a novo local para o novo aeroporto.
Bem fazem as novas autoridades do MP a por este e os seus muchachos
na ordem.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Não vejo que o Sindicato defina alguma linha.
Só a Directora do DIAP pode definir linhas, naquilo que interessa, que é trabalhar...e mostra resultados.
Aguardem que eles aparecem.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA , NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR ; A BEM DA NAÇÃO

CHAMA –SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO ; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM (não é uma espécie de Engenheiro, como diriam os Gatos Bem Cheirosos ) .

O António José Morais é primo em primeiro grau da Drª Edite Estrela. É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng. Sócrates . Também é amigo de outro transmontano, também licenciado pela INDEPENDENTE o DR. Armando Vara , antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente Administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng. Sócrates e da Drª Edite Estrela.

O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC ( Laboratório Nacional de Engenharia Civil) , só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta .

Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDROPROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair.

Nesta sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara da Covilhã aonde vendeu serviços requisitados pelo técnico Eng. Sócrates.

Daí nasce uma amizade.

É desta amizade entre o Eng da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Drª Edite Estrela , proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista.

E assim começa a fulgurante ascenção do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa apadrinhada pela famosa Drª Edite Estrela , ainda hoje um vulto extremamente influente no nucleo duro do lider socialista.

À ambição legitima do politico Sócrates era importante acrescentar a licenciatura .

Assim o Eng. Morais , já professor do prestigiado ISEL ( Instituto Superior de Engenharia de Lisboa ) passa a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno – José Sócrates Pinto de Sousa , bacharel .

O Eng. Morais demasiado envolvido noutros projectos faltava amiudes vezes ás aulas e naturalmente foi convidado a sair daquela docência.

Homem de grande espirito de iniciativa , rápidamente colocou – se na Universidade Independente .
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na politica e na governação seguiu – o “ porque era a escola ,mais perto do ISEL que encontrou “.

E assim se licenciou , tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais . E ultrapassando todas as dificuldades , conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licencia –se , e passa a ser Engenheiro, á revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo – se completamento ao Ministério que tutela o ensino superior.

( Essa também não é muito entendivel; se é a Ordem que determina quem tem aptidão para ser Engenheiro devia ser a Ordem a aprovar os Cursos de Engenharia ; La Palisse diria assim)

Eis que licenciado o governante há que retribuir o esforço do HIPER MEGA PROFESSOR, que com o sacrificio do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal , já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente .

E ASSIM FOI:

O amigo Vara , também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI , um organismo daquele Ministério.
O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa , teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara .
( lembram - se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara (pressões do Presidente Sampaio ) , o que levou ao corte de relações do DR. Vara com o DR. Sampaio – consta – se até que o DR. Vara nutre pelo ex Presidente um ódio de estimação.

O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista ( porque é um homem de bem , acima de qualquer suspeita , integro e patriota) aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e manda – os todos para o desemprego.

Segue –se o DR. Durão Barroso e o DR. Santana Lopes que não se distinguem em práticamente nada de positivo e assim volta o Partido Socialista comandado pelo Eng. Sócrates E GANHA AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que , amigo do seu amigo é , e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais , que o tipo não é para brincadeiras.

E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça .

O Eng. Morais homem sensivel e de coração grande , tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo.

E como a paixão obnibula a mente e trai a razão nomeia a “brasuca “ Directora de Logistica dum organismo por ele tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias ( outra vez as malfadadas habilitações ) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava.
Daí a ser publicado no “ 24 HORAS” foi um ápice.
E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais despedido outra vez.

TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES