sábado, maio 26, 2007

LER OS OUTROS

4 comentários :

Anónimo disse...

É por essas e por outras que deixei de comprar o "Expresso"...
Cumps

Miguel Abrantes disse...

Como devem calcular, tenho “filtrado” um número considerável de “comentários”. E nem uso um critério muito apertado – alguns comentários publicados demonstram-no. Recebi um comentário violento contra Vital Moreira. Não hesitaria em publicá-lo se as “acusações” estivessem fundamentadas. Mas não estão. Não deve dizer-se, a coberto do anonimato, a primeira coisa que nos vem à cabeça. Para esse peditório, já dei. Agora, pede-se que se puxe pelos neurónios. É pedir de mais?

Anónimo disse...

Ao Eduardo Pitta, dos dias de 75 e Moçambique:
/RELATÓRIO DA ANA (1994)

“Da comparação das quatro opções consideradas, conclui-se”:

Da análise global de um conjunto de aspectos objectivos, a melhor opção é Montijo B e a PIOR a Ota;
No aspecto operacional a melhor opção é o Rio Frio a e a PIOR a Ota;
Na perspectiva da engenharia a melhor é Montijo B e a PIOR a Ota;
No aspecto ambiental a melhor é Rio Frio e a pior é Montijo A;
Na perspectiva da acessibilidade a melhor é o Montijo A e B e a pior Rio Frio *;
No aspecto do esforço financeiro nas infra-estruturas e da própria TAP a melhor é Montijo B e a PIOR a Ota;
Na perspectiva da operação simultânea com a Portela e dos investimentos inerentes a melhor solução é o Montijo B e a PIOR a Ota.

Conclusões da ANA de 1994, esmagadoras para a decisão do governo em 1998/99, que, com base no risco de colisão com aves, conduziu à precipitada escolha da Ota (Engº AM/ADFER).

* Sem contar com a ponte Vasco da Gama e o futuro acesso do TGV/Madrid.
Com a brilhante intervenção do Ministro Jamais (jamé), comprovada a elevada visão estratégica do regime. Em vez de um razoável perímetro de desenvolvimento a sul – de Lisboa à fronteira pelo vale do Tejo, passando por Elvas/Badajoz, Alqueva, Évora, Sines, Setúbal/Tróia, o aumento do peso da zona a norte do Tejo. Um novo condado portucalense.
Custos (Relº ANA): Esforço financeiro/Sector Público (valores 1994): Ota, 311 Milhões de contos; Rio Frio, 255 Mc. Amanhã para a Ota, um Titanic 3.100Meuros (620Mc).
Hoje: Ota = 3.100 Milhões / Rio Frio = 2.300 Milhões
O resultado da cobardia e ignorância de Cravinho (e Guterres?) em 1998/99, perante as influências dos ambientalistas e a comunicação social.

Mas para pior, esperemos pelo TGV Lisboa-Porto.

Anónimo disse...

Vital Moreira,
pese a sua categoria intelectual, defende fundamentalmente o 'regime'. O regime do seu PS.
Tem ido buscar algumas opiniões (poucas) de outros tantos académicos que surgem a apoiar o PºOta.
Quanto aos engenheiros do Técnico (e da Ordem), merecem-lhe um comentário pouco abonatório: o perigo de ter no país, uma «república de engenheiros».
Perante o estado a que chegámos e a que parece ter chegado o regime, de quase banca-rota (idêntico aos anos noventa do século XIX, fase final do regime liberal), a sua defesa das soluções 'políticas' em dasfavor das técnicas, é sintomático.
Esperemos pela sua defesa do TGV para o Pôrto.