quinta-feira, junho 21, 2007

E se a manchete de hoje do Público for uma deliberada mistificação mentira?




A manchete do Público é: "Especialista do MIT diz que Ota é um risco para os investidores". Em subtítulo, aparece: "Análise recomenda que estudo para aeroporto inclua outras soluções".

João Pinto e Castro foi ler o documento que está na origem da “notícia” do Público. As conclusões a que chega são de pasmar, mesmo para quem não tenha ilusões acerca da seriedade folha de José Manuel Fernandes.

10 comentários :

Anónimo disse...

Palhaçadas.....


Eu se fosse Governo,não fazia porra nenhuma de aeroportos....

Depois de tantas cambalhotas,e de tantos boicotes,daqueles que gastaram o nosso dinheiro
em estudos e mais estudos,inclusive o actual Presidente da República,eu desistia a não tomava
nenhuma decisão.....

Nem Ota,nem Alcochete,nem Poceirão,nem Faias,nem Portela+1,nem nada,nem nada,nem nada.......

Deixava pura e simplesmente a Portela saturar-se completamente e não mexia uma palha que fosse,
deixando-a cair de podre......

Ficava a gozar o prato,quando os Portugueses indignados pelas más condições da Portela,começassem a
questionar (os PSDs,CDSs,e restantes partidos minoritários),porque razão não deixaram que se fizesse
um aeroporto em condições, e Portugal começasse a ser gozado na Comunidade Europeia por ser um País
do 3º Mundo.

Anónimo disse...

Caro Miguel

Desafio-o a comentar a proposta de isenção do pagamento de taxas moderadoras às mulheres grávidas que desejarem realizar um aborto.

Se uma pessoa que tiver um ataque cardíaco e tiver que dirigir-se de urgência a um hospital tem que pagar taxas moderadoras, por que é que uma mulher que deseje realizar um aborto não o tem?

Anónimo disse...

E os sucessivos erros - alguns por pura incompetência, outros por rematada sacanice - nas notícias sobre a política de comunicação social, nomeadamente sobre o novo Estatuto do Jornalista? O Público tornou-se uma vergonha.

Anónimo disse...

Caro Miguel,
For clarity's sake, também fui ler o Relatório.
Cito:
" The prospective private investors in the new airport at Ota face considerable risk.
One the one side, air traffic to Portugal has been growing steadily so there appears to be an evident need for additional airport facilities. On the other side, there is considerable uncertainly along the following lines:
• The national airline, TAP, which would appear to be the obvious main tenant of a new airport, is in a difficult financial situation, and may not be able to afford expensive new facilities when they are provided.
• The rapidly rising low-cost carriers have demonstrated their reluctance to serve expensive facilities, either avoiding the area entirely, or insisting on using low-cost facilities at the airport, as Ryanair does at Oporto.
• The future of the low-cost airlines is volatile, not only in terms of their overall health, but most particularly in terms of what areas they will choose to serve. They have no intrinsic loyalty to Portugal, and can easily redeploy their services if regulations or economic conditions become unfavorable.
In short, the future revenues from an investment in a major new airport are unpredictable.”
Para leitores menos fluentes em inglês, e em sinopse: Os potenciais investidores privados na Ota enfrentam um risco considerável: embora o tráfego aéreo para Portugal tenha apresentado um crescimento constante e haja necessidade de novas estruturas aeroportuárias, há uma grande incerteza. A TAP, natural utilizadora principal, está em difícil situação financeira e pode não ter condições para pagar o uso de estruturas caras; As transportadoras low-cost têm mostrado uma tendência para evitar a zona [?] ou para usar estruturas também low-cost; o futuro das transportadoras low-cost é volátil, particularmente quanto às áreas que servem, podendo facilmente alterar as rotas se a regulação ou as condições económicas forem desfavoráveis. Em síntese, os rendimentos futuros do investimento num novo aeroporto principal são imprevisíveis.
Conclusões minhas, também em síntese e não limitadas à parte transcrita:
- o Relatório:
- reconhece como desadequada a manutenção da Portela, inserida em meio urbano e com os aviões a sobrevoar casas a baixa altitude;
- identifica um risco efectivo no novo aeroporto;
- liga esse risco ao modelo que possa ser adoptado, de construção de uma infra-estrutura aeroportuária cara, cujas tarifas para as low-cost não seja atractiva;
- aponta, pois, para uma reanálise do conceito de aeroporto que se quer: simplificando de forma certamente redutora, ou monumental e caro, ou espartano e barato. Os riscos estão associados ao primeiro extremo.
Penso, pois, que nem o Público fez uma leitura correcta (provavelmente prefere ficar pela manchete anti-Ota), nem João Pinto e Castro parece ter lido o Relatório na íntegra.
Luís Oliveira

Anónimo disse...

Mas alguém tem ilusões de que o PÚBLICO seja um jornal sério?

João Pinto e Castro disse...

Respondendo concretamente ao Luis Oliveira, creio que as suas dúvidas ficarão plenamente esclarecidas se ler o abstract do artigo.

É quanto basta para se perceber que o propósito do paper é resumir de uma forma rigorosa as transformações ocorridas nos últimos anos na indústria aeronáutica, designadamente no que se refere ao crescimento das low-cost, e mostrar que daí resultam riscos acrescidos para a construção e gestão de aeroportos, exemplificando as suas ideias com o novo aeroporto de Lisboa.

Logo: a) Os riscos apontados pelo autor são válidos para qualquer localização e para qualquer aeroporto, seja ele em Lisboa, ou em qualquer outra parte do Mundo; b) Ao longo de todo o artigo a expressão "aeroporto da Ota" é usada como sinónimo de "novo aeroporto de Lisboa"; c) Em sítio algum se afirma ou sequer sugere que os riscos da Ota são maiores do que os de qualquer outra localização.

Finalmente, falta sublinhar que Neufdeville tem estado a trabalhar para o Estado português... Logo, as suas recomendações relativamente à necessidade de serem adoptadas soluções fleixíveis terão sido feitas em primeiro lugar à NAER, tendo em vista a preparação do caderno de encargos do concurso que deverá ser aberto.

Acaso o Público está informado de que a NAER rejeitou a estratégia proposta por Neufdeville? Isso, sim, seria notícia.

Anónimo disse...

Publico?, pois pois, Belmiro, encheram-lhe os bolsos agora aturem-no..para mais puseram-no a pagar impostos, coisa rara e falta de habito
Ze Bone

Anónimo disse...

Todos são uma grande merda, o jornaleco mediocre do fascistoide jmf, e os que são contra todo que seja proposto pelo governo, ota, tgv,deficite, etç, etç. Enfim são uns pobres de espirito, sem eira e beira. Deixar apodrecer este pais, talvez seja uma solução para para que de podres esssa cambado morra e depos sim com gente nova ressurgir novo Portugal.

Anónimo disse...

Li o documento. O autor não discute a localização do(s) novo(s) aeroporto(s), mas apenas a sua concepção e a execução do projecto.

Anónimo disse...

Ó anónimo de Qui Jun 21, 11:45:00 PM, então Portugal já deixou de ser um país do 3.º Mundo?!!! Muito me conta!!