quarta-feira, setembro 19, 2007

A contestação ao CPP vista por um especialista

Germano Marques da Silva: "Folclore sem nenhuma razão de ser" [via Causa Nossa].

7 comentários :

Anónimo disse...

Dúvidas honestas:

Onde é que está consagrado no novo Código que os prazos de Inquérito foram encurtados? Pelo que vejo aqui nada foi alterado.

Onde é que está no novo Código que os prazos de Inquérito são imperativos?

Onde é que está no novo Código que o processo se torna público depois do prazo de 8 meses de Inquérito?

Onde é que está estipulado no novo Código que qualquer requerimento probatório do arguido em sede de inquérito que não seja valorado poderá originar nulidade do mesmo?


A primeira dúvida faz-me mesmo confusão. É que perante a insistência das policias e dos msgistrados do Ministério Público neste ponto acho que possuo uma versão errada do Código...

Grato pelas potenciais respostas...

Anónimo disse...

... 'especialistas' são aqueles que têm opinião igual à nossa !!!

(o prof. Costa Andrade, por exemplo, já não é "especialista" de coisa nenhuma...)

Anónimo disse...

Finalmente, a 'opus dei' está cheia de especialistas ...

Anónimo disse...

Em Portugal contesta-se por tudo e por nada. Em vez de filhos da Nação devia-se dizer: "Nós, os portugueses, somos filhos da Contestação". Sempre foi assim ao longo dos tempos. Quando surgiram as ordenações Filipinas, os juristas sabem, não, não estou a falar dos da Idependente ..., que estas (ordenações) não eram mais do que uma compliação da legislação avulsa que existia no nosso ordenamento. Caíu o governo por causa do filho de uma espanhola de má fama e que nos queria impor, entre outras coisas, a nós tão avançados prá época, uma legislação que não tinha nada a ver com o sentido do direito que nós, os portugueses, cultivávamos. Dá-se a Revolução, cai o governo filipino e, vai daí, a dita cuja legislação, tão rum que ela era, começou a ser revogada de imediato, ou seja, a partir do ano da graça de mil oitocentos e trinta e tal. Como se vê a contestação inconsciente não é só de agora.
Por isso é que temos o "fado", por causa das lágrimas e a "saudade" porque o antigo é que era bom.

Observador "avançado"

Anónimo disse...

Não há povo para reclamar mais do que o português. Se tanta reclamação tivesse resultado num país modelo, mas não. É aquela reclamação de não faz e não deixa fazer, para manter tudo como está.

O rolo compressor da Europa e da globalização esmagará tudo e todos, só está no início.

Que pena!!!

Edie Falco

Anónimo disse...

O verdadeiro foclore resulta do novo código...
De que outra maneira se pode apelidar a impossibilidade do MP recorrer em desfavor do arguido?
Como dizia o Mestre Cluny na AR, quiseram colocar o rapazes do MP na ordem, e parece que estão a conseguir.
Mas o Governo há de cair...um dia.

Anónimo disse...

É favor mudar a mentira do título.

ESPECIALISTA?