domingo, setembro 16, 2007

O coração tem razões que a razão desconhece




Hoje, a secção Destaque do Público, excepcionalmente com quatro páginas repletas de apelativas fotos, é consagrada aos shoppings ao Colombo. Quem pode levar a mal que o coração de José Manuel Fernandes se derreta com os feitos da Sonae Sierra, a empresa da Sonae dedicada à construção e gestão de centros comerciais?

A razão deste post é no entanto outra: quando se fala dos órgãos de comunicação social, está aqui a prova de que é redutor analisá-los exclusivamente à luz das leis do mercado. Dito de outro modo, quando qualquer economista, espreitando as demonstrações financeiras da empresa proprietária do Público, recomendaria o fecho do jornal, a sua continuidade converte-se num mistério que não encontra explicação nos manuais de gestão.

4 comentários :

Anónimo disse...

Muito pedes tu que fechem o Público.

Porque será?

Anónimo disse...

O jornaleco fascistoide "publico" continua na senda para que foi criado:- Bajular a seu patrão e servir de moleta politica neo-liberal e do capital selvagem.
O jmf esse vendeu-se como éra de prever.

António P. disse...

Boa noite,
também já fiz esta pergunta há uns tempos no meu blog.
Para quem , como o Eng. Belmiro, se gaba de querer manter só negócios rentáveis o caso do "Público" é curioso...ou não.
Par Belmiro é o único orgão de informação na sua posse e como tal poderá servir sempre para objectivos político-económicos. O que já está a ser provado desde que perdeu a OPA sobre a PT. A partir desse momento a inflexão do jornal foi óbvia. Só não a vê quem não quer.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Devia ser fechado (o Salazar é que a sabia toda, o José ainda tem muito que aprender).

Será possível, um jornal a dizer mal do governo!