“Tudo isso não elimina, porém, o facto de que tais evoluções vão necessariamente ter um impacto na economia mundial, provavelmente mais negativo – via quebra do dólar – que o que tiverem nos Estados Unidos. O que nos leva à questão fundamental: para que servem as instituições internacionais, em particular, o Fundo Monetário Internacional, tão rigoroso na doutrina, mas tão ineficaz quando se trata de a impor ao país que maior influência tem na economia e no sistema financeiro global? E para que servem os acordos internacionais de supervisão bancária, tão exigentes quanto aos requisitos de capital dos bancos e tão permissivos quanto à criação do que se tornou num verdadeiro sistema bancário paralelo, isento de quaisquer regras, a começar pela prestação de informação?”
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