E este post faz-me lembrar o ritual da queda em câmara lenta: anteontem doze pontos de atraso, ontem quatorze, amanhã não sabemos, mas, com mais ou menos choro compulsivo pelo meio, mais ou menos apito dourado, é uma história portuguesa bem conhecida. Melhor, é uma história bem conhecida da República portuguesa pós-1974. Paciência, habituem-se...
Pinto da Costa e Eanes? A cumplicidade entre ambos em varios dominios é notoria. Esta amizade vem dos tempos do Samarra,conhecido pelo audacia em ficar com o do alheio na raia minhota. Negocios escuros, são sempre escuros, como o "apito dourado" que pela incapacidade ou conivencia judicial vai acabar em nada.Alias, segundo o livro de Carolina, confirma que a conivencia sempre existiu e poderá cont.....
a direcção do FCP vai atribuir ao Eanes, como retribuição por todos os anos de apoio a Pinto da Costa, um emblema com a forma de apito e de cor dourada
Notícia do Portugal diário de 2007/12/03 - Cláudia Rosenbusch
O que diz Eanes de Pinto da Costa
Ex-Presidente da República considera «pouco razoável» a detenção do líder do FC Porto. Eanes testemunhou a favor do lider portista no processo que este moveu contra o Estado. Julgamento começa esta terça-feira. Pinto da Costa está presente no tribunal, Carolina Salgado faltou
Leia ainda «Pinto da Costa detido 3 horas e 5 minutos». Políticos e juizes depõem a favor.
MAIS: Pinto da Costa «detido 3 horas e 5 minutos» Bexiga: Pinto da Costa «muito lesado»
Ramalho Eanes considera «pouco razoável» a detenção de Pinto da Costa no âmbito do processo «Apito Dourado», atendendo a que o presidente do Futebol Clube do Porto «se apresentou voluntariamente no tribunal».
No depoimento por escrito que enviou ao Tribunal de Gondomar, onde na terça-feira começa a ser julgada a acção de Pinto da Costa contra Estado português por alegada detenção ilegal, o antigo Presidente da República refere:
«Não conheço a situação que precedeu a apresentação de Pinto da Costa no Tribunal de Gondomar. Abstraindo disso, parece-me pouco razoável que se proceda à detenção, que se guarde à vista com dois inspectores, quando ele, Pinto da Costa, se apresentara voluntariamente no Tribunal».
Num depoimento de três páginas, devidamente autorizado pelo Conselho de Estado, e que o PortugalDiário consultou, o antigo chefe de Estado, que recentemente foi padrinho de casamento do presidente do FC Porto, refere ainda que «o mandado de detenção ocorrido fora de flagrante delito, imposto ao autor, foi motivo de surpresa e perplexidade», tendo em conta a personalidade de Pinto da Costa e o seu trabalho «à frente do Governo do FCP» e a consequente dificuldade em admitir que aquele tivesse praticado actos ilegais.
Para o general o mandado de detenção imposto ao autor «não podia deixar de ser entendido» pela opinião pública como «sinal de indiscutível prática de actos que à Nação teriam causado reconhecido dano». «É que o senso comum geralmente sabe, ou intui, que as penas só são justas quando são necessárias», afirma mais adiante.
6 comentários :
Gosto de fases embrionárias - faz lembrar a Lei do Aborto, o Miguel Abrantes e a Ota.
E este post faz-me lembrar o ritual da queda em câmara lenta: anteontem doze pontos de atraso, ontem quatorze, amanhã não sabemos, mas, com mais ou menos choro compulsivo pelo meio, mais ou menos apito dourado, é uma história portuguesa bem conhecida. Melhor, é uma história bem conhecida da República portuguesa pós-1974. Paciência, habituem-se...
Pinto da Costa e Eanes? A cumplicidade entre ambos em varios dominios é notoria. Esta amizade vem dos tempos do Samarra,conhecido pelo audacia em ficar com o do alheio na raia minhota. Negocios escuros, são sempre escuros, como o "apito dourado" que pela incapacidade ou conivencia judicial vai acabar em nada.Alias, segundo o livro de Carolina, confirma que a conivencia
sempre existiu e poderá cont.....
estes dois bandalhos estão bem um para o outro.
a direcção do FCP vai atribuir ao Eanes, como retribuição por todos os anos de apoio a Pinto da Costa, um emblema com a forma de apito e de cor dourada
Notícia do Portugal diário de 2007/12/03 - Cláudia Rosenbusch
O que diz Eanes de Pinto da Costa
Ex-Presidente da República considera «pouco razoável» a detenção do líder do FC Porto. Eanes testemunhou a favor do lider portista no processo que este moveu contra o Estado. Julgamento começa esta terça-feira. Pinto da Costa está presente no tribunal, Carolina Salgado faltou
Leia ainda «Pinto da Costa detido 3 horas e 5 minutos». Políticos e juizes depõem a favor.
MAIS:
Pinto da Costa «detido 3 horas e 5 minutos»
Bexiga: Pinto da Costa «muito lesado»
Ramalho Eanes considera «pouco razoável» a detenção de Pinto da Costa no âmbito do processo «Apito Dourado», atendendo a que o presidente do Futebol Clube do Porto «se apresentou voluntariamente no tribunal».
No depoimento por escrito que enviou ao Tribunal de Gondomar, onde na terça-feira começa a ser julgada a acção de Pinto da Costa contra Estado português por alegada detenção ilegal, o antigo Presidente da República refere:
«Não conheço a situação que precedeu a apresentação de Pinto da Costa no Tribunal de Gondomar. Abstraindo disso, parece-me pouco razoável que se proceda à detenção, que se guarde à vista com dois inspectores, quando ele, Pinto da Costa, se apresentara voluntariamente no Tribunal».
Num depoimento de três páginas, devidamente autorizado pelo Conselho de Estado, e que o PortugalDiário consultou, o antigo chefe de Estado, que recentemente foi padrinho de casamento do presidente do FC Porto, refere ainda que «o mandado de detenção ocorrido fora de flagrante delito, imposto ao autor, foi motivo de surpresa e perplexidade», tendo em conta a personalidade de Pinto da Costa e o seu trabalho «à frente do Governo do FCP» e a consequente dificuldade em admitir que aquele tivesse praticado actos ilegais.
Para o general o mandado de detenção imposto ao autor «não podia deixar de ser entendido» pela opinião pública como «sinal de indiscutível prática de actos que à Nação teriam causado reconhecido dano». «É que o senso comum geralmente sabe, ou intui, que as penas só são justas quando são necessárias», afirma mais adiante.
À ganda "padrinho"
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