“(…) A Menezes, a Ribau e à agência só restava gerir os cacos e a debandada. Santana sabia, de ciência certa e vida consumida, que, uma vez trazido o caso a público, ele seria vencedor em toda a linha. E foi.
Escusado será dizer que não há aqui qualquer escolha. Menezes e Santana representam, no essencial, o mesmo: um PSD que só pode ter futuro em condições que nem ele, nem o regime podem prever ou controlar; um PSD aventureiro e berlusconiano, com uma ideia vaga das instituições; um partido ressabiado e vingativo para com alguns dos seus que o país respeita; e uma tribo que se galvaniza no propósito de vingar memórias e matar fantasmas exclusivamente seus. Ao amigo que me perguntou se, no caso, eu não "estava com Santana", continuo a dizer: "A cem por cento. O que não tem - nem para mim, quanto mais para os outros - a mais pequena importância.”
domingo, janeiro 27, 2008
Sugestão de leitura
Nuno Brederode Santos, em artigo, no DN, intitulado VISTO DA MARGEM:
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1 comentário :
Como bem escreve este Senhor.Dá gosta ler a sua opinião aos Domingos no DN.
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