Com a reforma fiscal do final dos anos 80, recordo-me vagamente de terem sido lançadas várias campanhas de fiscalização por parte da administração fiscal. Era preciso “moralizar”, dizia-se.
Uma dessas campanhas de que os jornais então falaram foi precisamente a do controlo das receitas em torno dos casamentos. Parece que os fiscais terão, se a memória não me falha, calcorreado as conservatórias para recolha de elementos e, depois, seguiram o rasto a montante.
Nem os jornais se mostraram particularmente interessados no assunto, nem consta que os opinion makers tivessem visto nessa actividade um expediente grosseiro para invadir a vida privada dos nubentes. Mas nessa época, valha a verdade, ainda não éramos protegidos por José Manuel Fernandes.
3 comentários :
Ainda veremos os SóCretinos instalarem um "kit" conta-quilómetros na "piroca" dos noivos para depois aplicaram o respectivo emolumento de utilização, acrescido de IVA à taxa de 21%, selos para a Cultura à taxa de 7%, taxa moderadora para a Saúde, propina para a Grande Educadora D. Milú e tarifa de Resíduos Sólidos e Saneamento para a autarquia.
Fartíssimo de chulos !!!
Enquanto não exigirem o 'direito de pernada', a gente aguenta ...
Desculpem, face às medidas do SóCretino-mor, o emolumento de utilização ou circulação da "piroca" do alegado noivo, só estará sujeito à taxa de 20% de IVA.
Assim, face a esta poupança milionária, já poderá averbar + 1 queca na recém-legítima, sem correr o risco de rebentar o orçamento familiar logo no 1º mês de casado.
A bem da Nação.
Enviar um comentário