domingo, março 30, 2008

Manter as tropas em alerta amarelo [2]

    «A primeira página de sexta-feira [do Público] era dominada pela fotografia de uma mulher numa sala de aulas sobre o seguinte título: "Docente do Porto fez queixa judicial contra toda a turma". Deduzia-se que aquela era a professora do infausto episódio da Escola Carolina Michaëlis, o que seria um importante exclusivo do PÚBLICO. Afinal, na pág. 10, descobria-se que a personagem da foto era um dos protagonistas da reportagem "Professores - Desencanto multiplica reformas antecipadas", título que encimava a imagem de capa mas que, sendo despersonalizado (ao contrário da notícia sobre a professora do Porto), o leitor não ligava à pessoa. Quem olhou para a primeira página sem ler o interior do jornal ficou a pensar ter por fim conhecido o rosto da professora da luta do telemóvel - e este arranjo enganador (que se poderia desfazer com uma simples legenda) não faz parte dos padrões do PÚBLICO, cujo estatuto editorial rejeita "o sensacionalismo e a exploração mercantil da matéria informativa". O provedor acredita não ter havido intenção malévola, mas não pode deixar de chamar a atenção para os perigos decorrentes deste tipo de descuidos, para mais sobre um tema que suscita tanta controvérsia na sociedade.

    A recomendação do provedor já foi feita há uma semana. Seria chover no molhado.»
      Joaquim Vieira, provedor do leitor do Público [hoje, p. 47]

3 comentários :

Anónimo disse...

Jornaleco que utiliza metodos de informação,que referenciam regimes repressivos (como a mentira e o boato)só pode receber o nosso total repudio.
A sua existencia, face ao descalabro economico/financeiro,só tem um objectivo.Denegrir e atacar o governo, mesmo que para isso o belmiro tenha que desenvolsar milhares de euros diarios.
Não podemos esquecer o seu porta bandeira para o serviço vil e ignobil que presta a folha.

Anónimo disse...

Mais um descuido do "Público".
Depois da capa de sexta-feira,novo "descuido" na notícia sobre o adiamento da reunião do PR com o PGR.
"...a jovem de 15 anos e o colega que filmou o episódio e o colocou na Internet já foram punidos com a transferência de escola, a pena mais pesada ao abrigo do Estatuto do Aluno." Falso, não se trata da pena mais pesada ao abrigo do Estatuto do Aluno. Façam o favor de fazer os trabalhos de casa em condições. Para não pactuarem com o "eduquês" devem copiar 100 vezes o artigo 27º do referido Estatuto.

Anónimo disse...

Vocês, XUXAS, não perdoam ao JMF e ao PÚBLICO terem destapado as "trapalhadas" da licenciatura SóCretina, da utilização indevida do "penacho" de Engenheiro e, para gáudio das massas, os "Taj Mahal" da Guarda e da Covilhã...

Parafraseando o Coelhone, "quem se mete com o PS, leva...".