terça-feira, abril 29, 2008

Juno e a nuvem




O Público abriu ontem as suas páginas a Cunha Vaz para uma entrevista de caixão à cova. Rui Bebiano considera-a “um exercício público de abjecção”. Filipe Nunes Vicente não faz a coisa por menos: “inclassificável, literalmente, a entrevista de Cunha Vaz”. Paulo Pedroso interroga-se sobre as razões pelas quais o jornal de referência sustenta que “os jornalistas temem-no”.

Nada disto é estranho à blogosfera. A cartilha do “arrivista amador” já havia sido ensaiada por aí para anunciar a boa nova do PPD/PSD. Do mesmo modo que a honestidade intelectual dos aprendizes os impele agora a encetar um processo de íntima auto-interrogação sobre o que outrora difundiam com incontido fulgor. Haverá certamente boas razões para continuar a acompanhá-los por aqui com a afabilidade habitual.

PS — Se algum leitor puder disponibilizar as sábias palavras de Cunha Vaz, o CC poderá reproduzir alguns extractos. São quatro páginas quatro. É provável que a entrevista tenha escapado a alguns blogues normalmente muito atentos aos media. Seria uma segunda oportunidade que se lhes dá para a comentar.

ADENDA — Agradeço ao Paulo Ferreira o envio da entrevista em PDF.

3 comentários :

Anónimo disse...

Já enviei para o seu email do blog a entrevista do Speedy Gonzalez Cunha Vaz no Público, em pdf.

Eugénia de Vasconcellos disse...

Caro Miguel Abrantes,

Não considera fazer um link para a entrevista para além de reproduzir os excertos que considerar convenientes? Já não consegui arranjar o Público...

EV

Miguel Abrantes disse...

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Cara Eugénia,


O Paulo Ferreira enviou-me a entrevista em formato PDF. Não permite fazer um link. Procurarei amanhã reproduzi-la nem que seja numa caixa de comentários.