O plenário da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), reunido ontem em Fátima, aprovou a participação dos trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) na concentração que a Federação dos Sindicatos da Função Pública marcou para o final do mês.
As 1500 pessoas presentes aproveitaram o momento para ensaiar a voz para a concentração a promover pela Frente Comum numa “manifestação nunca vista dentro de um anfiteatro no complexo religioso de Fátima”. De cartazes em punho e bandeiras abertas com slogans, gritava-se: "Sócrates para a rua!", ou "A obra unida jamais será vencida!", à semelhança das manifestações de rua.
Que reclama a confederação presidida pelo padre Lino Maia? Mais apoios do Estado. Porquê? Porque os centros de actividades de tempos livres (ATL) perderam em parte a sua razão de ser com o alargamento dos horários das escolas.
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) sugere um outro nicho de mercado para os ATL:
- “A escola a tempo inteiro é uma conquista dos pais, que defendíamos há 30 anos. O problema das IPSS é um falso problema. Não podem funcionar como se nada disto tivesse acontecido. Podem ter um papel importante mas, para isso, tem que se articular com as autarquias e alargar o serviço aos 2.º e 3.º ciclos. A escola a tempo inteiro é que garante verdadeiramente a igualdade entre os alunos”.
É nestas alturas que se percebe a pujança da badalada sociedade civil — e como é financiada a obra social da Igreja.
3 comentários :
Estão bem um para o outro: ele "reza", ela guincha.
Os comunistas até levam o padre ao colo.Por este andar ainda vamos ver o jeronimo em fátima de joelhos a pedir à santa que os portugueses votem no seu pc.
Este pais é realmente um caso psiquiatrico.
Lá temos mais uma aliança entre padres fascistas e comunistas. Sempre foi assim e será no futuro.
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