sexta-feira, maio 23, 2008

“Não devemos esquecer que muitos leitores lêem apenas isso”




          «O título é o elemento central da peça jornalística e tem de funcionar bem por si só, sem “muletas”. (…) Não devemos esquecer que muitos leitores lêem apenas isso (…).»
            Livro de Estilo do Público, p. 60


Entre ontem e hoje, foram divulgados dois estudos:
    • Um elaborado pela Comissão Europeia sobre a situação social na União Europeia no ano de 2004;
    • Um outro dirigido por Bruto da Costa, o qual analisa a pobreza em Portugal no período compreendido entre 1995 e 2000.
O Público ainda é capaz de surpreender os seus leitores. A manchete (e o subtítulo) de hoje é escandalosa extraordinária:
    1. Junta sob o mesmo título as duas notícias sobre os dois estudos diferentes;
    2. Esconde aos leitores que os dois estudos incidem sobre o passado e não sobre o presente.
O que é mais extraordinário é que o Público, que tanto ataca as medidas de natureza social adoptadas — o aumento do salário mínimo, o complemento solidário para idosos ou a instituição do indexante dos apoios sociais (IAS) —, surge do nada preocupado com as disparidades sociais.

10 comentários :

Anónimo disse...

A obcessão do Miguel continua ...

MFerrer disse...

Mas mentir assim descaradamente, sem pudor e urbi et orbi não é nem crime nem merece uma acção por danos na sociedade? E pedir-lhes uns milhares de indemnização por ofensa aos bons costumes?
Nada?
É pena!

Anónimo disse...

O Público do sr Fernandes continua uma vergonha. É pena que o Adelino Gomes, que "adorava" o Fernandes não possa contar o que sabe e pensa do pasquim, agora que se viu livre daquilo...

Luis M. Jorge disse...

Hé hé, eu adoro vir a este blog. A sua caixa de comentários é irresistível.

Mas ó Miguel, então se essas informações sobre a desigualdade já foram "corrigidas" porque é que não apareceu a devida correcção? Em que lugar da tabela é que está Portugal em termos de desigualdades sociais, afinal?

É o ultimo ou é penultimo?

E você ter-se-á esquecido de referir que a comissão europeia confirmou os dados do Público ainda ontem? Parece-me que lá pela Europa não vão corrigir coisa alguma tão cedo.

Pelo sim pelo não, deviam pedir mais uma campanha de publicidade ao ministro Manuel Pinho. Eu conheço uns fotógrafos óptimos.

Anónimo disse...

o publico, lamentavelmente, já foi...
hoje, menos que a grande referencia que de facto foi, não difere muito de um vulgar "pasquimzito"
abraço

Burns disse...

voçê tem que começar a ler mais
aí no largo do rato devem ter acesso aos relatorios da ue , estes nao so confirmaram isso ate 2004 como tambem disseram que a situaçao ainda se agravou mais nos ultimos anos.
seja honesto

Anónimo disse...

"O que é mais extraordinário é que o Público, que tanto ataca as medidas de natureza social adoptadas — o aumento do salário mínimo, o complemento solidário para idosos ou a instituição do indexante dos apoios sociais (IAS) —, surge do nada preocupado com as disparidades sociais."

Essa é a estratégia do PSD. A filha-da-putice e a demagogia porcalhona do costume, Santana deu o maior exemplo disso.
Oposição mentirosa e demagógica, e jornalistas-escumalha, é o que se tem em Portugal.
A classe jornalística faz qualquer coisa por um prato de lavagem e cafés. Menos trabalhar. Cambada.

Edie Falco

Anónimo disse...

O que me dá alguma esperança é que o povo português, depois do que passaram na mão de Durão, Santana e Portas, terá o discernimento de perceber que essa cambada de FILHOS DA PUTA que querem voltar ao poder NÃO TERÃO HIPÓTESE DE CHULAR MAIS UMA VEZ OS PORTUGUESES.

Edie Falco

Anónimo disse...

Ao anónimo anterior. E os FP que estão agora no poder, fazem melhor? Parece-me que não mas, para FP como o anónimo, qualquer coisa serve.
AX

Anónimo disse...

Ao AX:

A resposta é – fazem.