O Público de hoje agracia Ramalho Eanes com uma setinha para cima por um feito só comparável ao da sua viagem no Lusitânia Expresso, quando, sulcando os mares a caminho de Timor, acostou mansamente a Darwin.
O Público justifica assim a setinha:
- «Pode haver quem se indigne com a acumulação de pensões por exercício de funções públicas e de cargos políticos, mas mais intolerável é haver buracos na lei que discriminem o privilégio [sic]. Durante anos, Ramalho Eanes foi o único ex-Presidente da República a não poder usufruir dessa prerrogativa. Essa “injustificada diferença de tratamento”, porém, está prestes a acabar.»
O expediente encontrado para atalhar a situação de penúria de um ex-presidente pode não ser eticamente aceitável, mas é humanamente compreensível.
1 comentário :
Outro papa-reformas ...
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