quinta-feira, junho 19, 2008

Clonagem




Seriam cómicas, se não fossem trágicas, estas sucessivas tolices sobre o “anal sex [in] Africa” ou a “ligação entre a prática de sexo oral com [o] cancro da garganta”. Mas, parecendo haver preocupações com a saúde pública, seria oportuno que este blogue animado pelo Opus Dei se pronunciasse sobre matérias verdadeiramente relevantes — como a clonagem —, tendo em conta a situação descrita nesta notícia:
    “O doente, um homem de 52 anos, tinha um melanoma renitente à cirurgia e aos tratamentos, que já se tinha espalhado para a virilha e os pulmões. Ia morrer em breve. Os médicos colheram o seu sangue, extraíram daí certas células do sistema imunitário, multiplicaram-nas no laboratório e injectaram-lhas de volta. Dois meses mais tarde, as metástases tinham totalmente desaparecido. E hoje, quase três anos mais tarde, o homem continua ao que tudo indica, de boa saúde.

    Não foi fácil cultivar in vitro e clonar o tipo de células que foram aqui utilizadas – os linfócitos T CD4, ou T4 para abreviar, cruciais nas respostas imunitárias do organismo. Para mais, como os cancros são feitos das próprias células do doente, o organismo não se defende bem contra eles.”

1 comentário :

Luis M. Jorge disse...

Está a ver, você quando quer certa.

Espero que o Bloco Central venha depressa para o podermos ler sem contaminações.