- «Como os líderes pós-Cavaco são fracos ou inapresentáveis, o PSD regressa a Cavaco, com (…) a mulher que mais se parece com ele em termos de personalidade e ideologia. Em campanha, Manuela Ferreira Leite disse pouco ou nada sobre o país, revelando apenas uma “preocupações sociais” que soam a falso dito por quem esteve num governo com poucas preocupações desse tipo.
Contra um governo de centro-esquerda que defende a austeridade, temos agora uma oposição “social-democrata” que defende austeridade. E se é grave que o cavaquismo persista além da sua validade natural, mais grave é termos um PSD cavaquista sendo o Presidente da República o próprio Cavaco.»
- “Quando ouvi o PSD discutir a questão das coligações (presumivelmente com o CDS), a minha primeira reacção foi: tomara eles coligarem o PSD. Estas eleições consagram o PSD precisamente como coligação.
Não é novidade; o PSD já era uma coligação não-ideológica entre um temperamento autoritário e a personalidade do self-made man, entre o antimodernismo nos costumes e a modernidade nas infra-estruturas.
O resultado de ontem é três PSD cada um com cerca de um terço. Manuela Ferreira Leite, que tem um pouco mais, vai precisar do segundo terço para dominar o terceiro.”
1 comentário :
E vejam quem apoiou a Ferreira Leite:
Isso, isso, o Morais Sarnento.
A Ferreira Leite é o tremês ideal para deixar amadurecer a oportunidade do lacaio Sarnento substituir o Pinóquio.
Ambos ao serviço do Clube de Bilderberg.
Depois regressa o lacaio Borroso lá da Europa para ajudar a salvar o nosso paísinho
Lá irá em ombros para a Presidência.
Viva a democracia.
O povo não precisa de se dar ao trabalho de escolher.
Basta-lhe pensar que sim.
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