domingo, junho 08, 2008

A lealdade dos anões




Daniel Oliveira escreve um artigo no Expresso de sábado com o título em epígrafe. Aparentemente entusiasmado com as sondagens que dão 10 por cento dos votos ao BE, esteve à bica de vaticinar que, em 2009, Louçã irá formar governo. Nem Manuel Alegre é poupado por “ainda não ter dado um passo consequente com as suas posições”.

Mas a questão central do artigo é a distinção entre “lealdade” e “obediência”. Por azarada coincidência, a mesma edição do semanário dá conta de que Sá Fernandes, vereador do BE em Lisboa, participou numa reunião do PS para explicar o trabalho que está desenvolver. Pedro Soares, o coordenador nacional autárquico do BE (e até há pouco tempo assessor de Sá Fernandes), não gostou de saber, através do PS, da visita do seu vereador ao Largo do Rato: “Dentro do espírito de lealdade política, esperava que fosse Sá Fernandes a dar conta do que iria passar-se”. Um anão em potência?

5 comentários :

Anónimo disse...

Nem o PP de PortaS é tão populista como o BE de Louçã.

MFerrer disse...

Isto de cuspir para o ar...
O BE só vai cair em si quando forem as próximas eleições!
Aí sim é que vai doer.
Essa esquerdalhada vai ser colocada na sua dimensão. Ou alguém acredita que vamos assistir ao renascimento da Albânia do Ocidente?!
PS _ Já agora o que é que disseram às arruaças dos armadores e seus empregados? Ou aos camioneiros, patrões e empregados?
Sempre querem a Lei e a Ordem ? Ou é só às vezes e para quem eles decidam?
MFerrer
http://homem-ao-mar.blogspot.com

Anónimo disse...

O estado deve ser forte e exigente com esta cambada da comioneiros.Não deve ceder.

Patrões e os mainatos dos motoristas caladinhos.

Alias, onde está a CGTP? E os cumudistas (cumunistas)? Assim como o palhaço mor louça e seu peão de brega alegre?

Estão calados perante este avanço reaccionário. Cambada de oportunistas e cobardes.E dizem-se de esquerda. Ser de esquerda não é ser submisso ao patronato nem à demagogia partidaria e sindical.

Anónimo disse...

Fez mal em não ler no Arrastão o que escrevi sobre esse assunto há uns dias.

Miguel Abrantes disse...

Caro Daniel Oliveira:

Por acaso, li. Mas eu não me referia a si (é assim que nos devemos tratar, não é?) quanto ao "anão em potência". Apenas me referia ao "coordenador nacional autárquico" do BE, aplicando a sua perspectiva sobre o "caso Alegre".