sábado, junho 28, 2008

Leituras

• Ferreira Fernandes, A PIOR DAS RESPOSTAS:
    «Suspender julgamentos porque os criminosos abusaram equivale a remeter a justiça portuguesa para a Guerra de Solnado: "Sargento, fiz um prisioneiro!" - "Onde é que ele está?" - "Não quis vir."»
• José António Lima, DITO & FEITO (no Sol):
    “(…) Manuela Ferreira Leite avisou desde logo, a abrir o Congresso do PSD: «Não tenciono perder tempo a esclarecer pensamentos, nem estratégias que me atribuem». O problema é que não tem sido fácil, passado um mês desde a sua eleição nas directas, conhecer-lhe quaisquer pensamentos ou estratégias. Passos Coelho ainda se esforçou a desafiá-la: «Não tenha medo de dizer o que pensa. Nem o partido, nem o país têm obrigação de adivinhar».

    Mas Manuela não se comoveu, nem se demoveu. (…) Não especificou que investimentos ou que tipo de apoios aos mais pobres tinha em mente. Mas avisou, ainda, que «o Estado não pode ser apenas uma máquina eficaz de cobrança de impostos». Uma mudança na sua imagem de marca, talvez um pouco forçada mas sem dúvida surpreendente.

    ESTE estilo austero em palavras e avaro em propostas tem, entre outras, uma vantagem: a de, não sendo Ferreira Leite deputada eleita, não ter que se confrontar quinzenalmente com Sócrates no Parlamento, sobre as mais variadas matérias. Mas tem, em contrapartida, alguns riscos. Como o de começarem outras figuras do PSD a dizer o que ela não quis dizer. Morais Sarmento já veio sugerir que um dos investimentos a abdicar é a linha de TGV para Madrid, «uma brincadeira de mau gosto de não sei quantos milhões de euros» (traçado de TGV que, por sinal, foi acordado com Espanha por um Governo do qual ele, Sarmento, e Ferreira Leite eram ministros qualificados...). A seguir virá Aguiar Branco propor que se desista da linha de TGV Lisboa-Porto? E António Borges alvitrar que se abandone a construção das ruinosas SCUT em parcerias público-privadas? Neste PSD, cada um fala por si perante o silêncio da líder?”

1 comentário :

Anónimo disse...

Ao melhor estilo do cancioneiro popular. Cada quadra uma historio sem fio condutor.

O desejo de protagonismo é inorme. todos querem estar na linha da frente, já a pensar no lugarito.

Já agora,sugiro uma mudança de vestuario, assim como do cabelo, é horrivel,mais solto e com alguns reflexos tornavam a sra. mais sex e vistosa, mesmo que não fale.Acho até que não deve falar, quando fala perde votos.