- MFP — Uma coisa que o documento da SEDES diz é que "no maior partido da Oposição poderá ter-se iniciado um ciclo de estabilidade quando isso é necessário à afirmação de uma alternativa credível". Acha isso verdade?
CC — O que nós dizemos é que "pode ter-se iniciado..." É possível que se tenha iniciado.
MFP — (...) Disse há dois meses: "julgo que se a dra. Manuela Ferreira Leite ganhar as eleições no PSD é uma solução de olhar para trás"(...).
CC — É verdade.
MFP — Como é que olhando para trás se pode iniciar um ciclo de estabilidade (...)?
CC — A estabilidade num partido pode-se construir suscitando algumas pessoas do passado, isso é um problema interno do PSD. (...) Aquilo que eu disse, e mantenho, na entrevista é da minha inteira responsabilidade. O outro é um documento colectivo. (...) Penso que é provável que esta direcção do PSD vá até às eleições, mas porque as eleições estão relativamente perto. Se fossem daqui a dois anos já não seria Manuela Ferreira Leite. (...) À medida que surgirem entrevistas e debates, as pessoas vão perceber que a alternativa é relativamente frouxa.
6 comentários :
Ó Miguel, tenho andado a ler críticas completamente infundadas da Comissão Europeia ao modo como o nosso Governo tem enfrentado a doença dos pinheiros. Você não gostava de fazer aqui a defesa daquele excelente ministro da agricultura, que tanto tem contribuido para o enriquecimento do património florestal?
Luis, os pinheiros, confesso, não são a minha especialidade. Mas não prive os leitores da possibilidade de dominarem tal questão. Sugiro-lhe por isso que deixe os links dos documentos que leu.
Sobre o ministro da Agricultura: fiquei algo perplexo quando este governo tomou posse e o ouvi na TV a dizer "póssamos". Talvez não tenha grandes letras, mas consta que, do ponto de vista técnico, é um dos quadros mais bem preparados da UE. Vendo-lhe pelo mesmo preço que comprei.
Campos e Cunha, os dois ao poder JÀ!!!
Este gajo, Campo e Cunha é bêbedo ou o quê?
Edie Falco
Só a SEDES se pode esquecer que existem ciclos eleitorais a que NENHUM partido pode fugir. Mesmo que a política fosse um mar de seriedade (é tão séria como o conjunto dos Cidadãos, que ninguém se ponha de fora a fingir que é Virgem Imaculada), seria sempre normal a gestão de um ciclo eleitoral. Os Partidos servem para ganhar eleições ou apenas serem contra-poder. Nem o PS nem o PSD se assumem, e ainda bem, como meros contra-poderes.
Mais um camaleão da treta. Saiu a tempo do governo e na altura certa. Isto porque, me parece ser um "submarino" infiltrado que Socrates o afundou com um tiro certeiro.
Estes troca tintas ficam mesmo bem no PPD, aqui não se nota, porque é a forma do seu funcionamento.
Enviar um comentário