sexta-feira, setembro 19, 2008

“Comprar futuros de entrecosto de porco é claramente um animal diferente, por assim dizer, de comprar uma porca”



À medida que o capitalismo evoluiu, a filosofia económica teve de se adaptar. As inovações no mercado introduziram complexidades não imaginadas por Adam Smith e pelos filósofos económicos clássicos. O seguro de saúde, por exemplo, criou um contexto em que é do interesse do tomador não reaver o valor do seu dinheiro. Comprar futuros de entrecosto de porco é claramente um animal diferente, por assim dizer, de comprar uma porca. Uma inovação deste tipo, em que as leis clássicas de mercado não parecem aplicar-se, é a lotaria.

    Jean Paul, um cajun, mudou-se para o Texas e comprou um burro a um agricultor idoso por 100 dólares. O agricultor combinou entregar-lhe o animal no dia seguinte.
    No dia seguinte, o agricultor apareceu de carro e disse:
      — Desculpe, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
      — Bem, nesse caso devolva-me o dinheiro.
      — Não posso. Já o gastei.
      — Está bem, então descarregue o burro.
      — Que vai fazer com ele?
      — Vou sorteá-lo.
      — Não pode sortear um burro morto!
      — Claro que posso. Basta não dizer a ninguém que ele está morto.
    Um mês depois, o agricultor encontrou-se com o cajun e perguntou-lhe:
      — Que é que aconteceu ao burro morto?
      — Sorteei-o. Vendi 500 bilhetes a dois dólares cada um e obtive um lucro de 898 dólares.
      — Ninguém se queixou?
      — Só o tipo que ganhou. Por isso, devolvi-lhe os dois dólares.

6 comentários :

Anónimo disse...

Jean Paul, cajun = SóCretina chico-esperta !

Anónimo disse...

.

Ainda ninguém se "enxergou" mas o SóCretino mór é um submarino do PSD.

Endeusado e idolatrado pelos XUXAS...

Anónimo disse...

Ói, meninas...

Já ressuscitaram o lapizinho azul ?...

Aposto que o afiaram no rabinho...

Acertei ?...

Anónimo disse...

Lucro de 998 dólares e não 898...é só fazer as contas...guterrinhozinho.

Anónimo disse...

Menos os 100 iniciais que pagou pelo burro=898. Afinal o guterrinhozinho tem razão, ó magistrado que não sabes, tu mesmo, fazer contas...

Anónimo disse...

Plágio absoluto...
Essa anedota é portuguesa, alentejana... A personagem principal, é bem de ver, é um cigano.