quarta-feira, setembro 24, 2008

A palavra aos leitores - Dar a mão à palmatória

Eduardo Cintra Torres, crítico de televisão do Público, enviou-me um e-mail, a propósito deste post, que se reproduz na íntegra:
    Solicito a publicação do seguinte esclarecimento no blogue Câmara Corporativa:

    1. Os elementos factuais do comentário de António Ribeiro Ferreira no CM que citei no meu artigo do Público há duas semanas, e que vocês agora retomam, não foram desmentidos até à data pelas pessoas ou instituições que eram mencionadas. Noutros casos, os visados têm desmentido ou pelo menos declarado desmentir elementos factuais em artigos de comentário.

    2. No vosso blogue afirmam ainda que eu trabalhei na RTP. É totalmente falso. Nunca trabalhei na RTP. Participei na criação de programas que foram comprados pela RTP, como qualquer produtor ou trabalhador independente. E fui colaborador externo da RTP durante um ano, em 2004, tendo por vontade própria interrompido essa colaboração. Assim, é descabida a vossa afirmação de que "não consta" que eu "tivesse sofrido uma apoplexia fulminante nos gloriosos tempos em que Marques Mendes fazia diariamente os alinhamentos do Telejornal por telefone", isto é, no tempo de governos do PSD nos anos 80-90.

    3. Este meu esclarecimento é possível e é devido porque eu dou a cara e a minha vida profissional é conhecida. Todavia, verifico que o debate com blogueiros anónimos é desigual. Para mim, vocês são anónimos, pois não vos conheço, não sei quem são, não sei onde trabalham, não sei que tipo de participação têm na vida da sociedade civil.

    Atentamente,

    Eduardo Cintra Torres

Nota do CC:

1. Peço sinceras desculpas a Eduardo Cintra Torres (e aos leitores) por ter cometido este lamentável erro: como o próprio esclarece, não trabalhava nem estava ligado à RTP, como se poderia extrair do post, quando Marques Mendes fazia diariamente os alinhamentos do Telejornal por telefone, “isto é, no tempo de governos do PSD nos anos 80-90”. A ligação do crítico de televisão à RTP ocorreu mais tarde, no tempo do Governo PSD/CDS.

2. Deve a pequena intriga contida num comentário de António Ribeiro Ferreira, que não revela sequer ter dimensão para ser desmentida, ser utilizada para alçar da moca e zurzir? O leitor que ajuíze.

3. A circunstância de não nos conhecermos não impediu a reposição da verdade. Assim acontecesse sempre.

3 comentários :

Anónimo disse...

MARAVILHOSA.................FANTÁSTICA!



ESTA É MAIS DAS MUITAS HISTÓRIAS/ANEDOTAS QUE CORREM POR AÍ...



INFELIZMENTE..., CADA DIA QUE PASSA ESTÃO MAIS ACTUAIS !!!





Um menino regressa da escola cansado e faminto e pergunta à mãe:
"Mamã, que há de comer?"
"Nada, meu filho."
O menino olha para o papagaio, que têm na gaiola, e pergunta:
"Mamã, porque não há papagaio com arroz?"
"Porque não há arroz."
"E papagaio no forno?"
"Não há gás."
"E papagaio no grelhador eléctrico?"
"Não há electricidade."
"E papagaio frito?"
"Não há azeite."

E o papagaio contentíssimo gritava: -"VIVA SÓCRATES !!! VIVA SÓCRATES"

Anónimo disse...

Este post só pode vir de alguém que esta numa faze dificil da vida. Compreende-se tamanha frustação que leva ao disparate e causa disturbios mentais que s vão consolidando ao longo de tamanha ausencia do poder. Por esta camino não vão lá.
Perguntai à srª. avó , qual o caminho mais curto para lá chegar.Isto se a encontrares? Segundo parece o PP tem a velha srª. no convento de mafra a ensinar-lhe os votos de castidade.

james disse...

Mas... estamos no Outono.


Vem aí o tempo das cerejas?