A propósito da votação do CDS-PP nos Açores, que superou os resultados das sondagens, tenho acompanhado uma interessante troca de opiniões entre Pedro Magalhães e Diogo Belford Henriques (DBH). A conversa está sintetizada aqui.
DBH lamenta que as sondagens apresentem sistematicamente o CDS-PP como o partido do táxi quando depois a realidade mostra que se trata de um minibus (salvo no caso de Lisboa, em que Telmo nem de triciclo foi lá). Pedro Magalhães explica, com uma enorme paciência, que “os estudos deste género resultam de compromissos entre o ideal e o possível.”
Tenho há muito tempo a convicção de que há uma razão para as sondagens revelarem valores subestimados para o CDS-PP: a vergonha de dizer que se vota no CDS-PP. Esta diferença não se resolve com o envio de hordas de inquiridores para todas as ilhas (no caso dos Açores). Talvez fosse preferível a deslocação de psicólogos.
2 comentários :
Gostei da análise! Agrada-me.
O que é uma vergonha é este texto.
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