“Área ardida é 12 vezes inferior à média dos últimos dez anos”. O
Público admite-o a custo (edição de ontem), numa notinha no fim da página:
“Nos últimos três anos arderam em Portugal 120 mil hectares que a média dos últimos dez anos. O ano passado (31.450 hectares) foi o melhor ano de sempre desde que a antiga Direcção-Geral dos Recursos Florestais começou a fazer uma contabilidade sistemática das áreas ardidas, em 1980. E 2008 poderá ser ainda melhor (…).”
Como informar então os estimáveis leitores do
Público, se houve uma redução substancial das áreas ardidas? O
Público transforma revezes em oportunidades: “Há males que vêm por bem, diz o ditado. E, às vezes, bens que vêm por mal.” E aí vai o jornal a todo o vapor explicar que, se tem havido uma redução das áreas ardidas, isso significa que para o ano há mais “combustível vegetal na floresta” a pedi-las.
Toda a página 12 é dedicada aos perigos que o
Público antevê para o próximo ano. O que vem correndo bem merece a tal notinha no fim da página.
4 comentários :
Com verões tão fresquinhos, não admira nada...
So diz é babujices....é o Presidente das meias tontas...ja era assim, quando dava no ISE...mas é maroto. Esperem pelo pancada.
Naquilo, que tem responsalidade, como Comandante em Chefe, não muge.
Zé Boné
aulas no ISE (faltou-me escrever)
talvez porque a 4 anos que nao aparece um verão a serio
mas de qualquer modo voçê como bombeiro de serviço esta de parabens
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