Governos de maioria
- “Uma das características dos governos democráticos que conhecemos é que são frágeis. (…) Uma maioria é saudável.”
- “Todas as crises podem ter aspectos positivos. Aliás é nas grandes crises e nos grandes sofrimentos colectivos que a humanidade dá saltos qualitativos em frente.”
- “Há uma prioridade que é mais psicológica: penso que devemos fazer tudo para não criar o alarme.”
- “Um país que não tenha as infra-estruturas necessárias não se desenvolve. Agora, se as infra-estruturas que se pretendem são mesmo essenciais, isso não sei dizer. Um bom aeroporto internacional é importante. Isso é fácil de compreender.”
- “As obras públicas devem-se fazer, se for possível. Tenho uma atracção pela modernidade, tudo o que são maravilhas da tecnologia sempre me fascinaram, por isso, ter um TGV a passar pelo nosso país fascina-me. Não vejo porque não. O problema é se é possível, necessário e há dúvidas sérias sobre isso. A minha tese em relação a estes grandes empreendimentos é que foram muito bem estudados e não há razão para serem abandonados de uma maneira fácil. Mas há-de haver a coragem para os retardar se houver razões sérias para isso.”
- “ (…) este Governo tem coisas notáveis, de abordagem dos problemas e de os implementar. Porventura não conseguiu todas as soluções anunciadas, como os governos anteriores também não.”
- “Este Governo apareceu com algo que me foi simpático que foi a coragem de decidir – o que é bom, tendo em conta que os governos democráticos são normalmente frágeis. Há sectores da governação que me parecem globalmente positivos.”
- “Penso que existem duas vertentes que se devem encontrar em busca de uma solução. Um desafio científico que envolve as ciências económica e política (que devem rever a convergência entre o papel do Estado e dos agentes da liberdade económica). A liberdade económica tem-se afirmado com uma das principais expressões de liberdade, mas como toda a liberdade tem que ser compensada com responsabilidade em ordem ao colectivo. Isto pressupõe uma dimensão ética e uma regulação de quem tem obrigação da harmonia de conjunto.”
- “Sem me pronunciar sobre o ponto de vista técnico, acho que o sentido das medidas tomadas para ajudar estas pessoas é o correcto.”
- “Quero dizer que as oposições têm sido mais frágeis ainda nos últimos anos do que a governação.”
3 comentários :
Espero que este homem se candidate em próximas eleições.
Lancemos petição a quem de direito para que seja autorizado a fazê-lo!!!
Homens assim fazem uma falta dos diabos.
Homem lucido e que vê longe.Como ele, eu penso da mesma forma.
Este homem não tem nada a ver com a maioria da hierarquia da igreja portuguesa. Lucido. Nada trauliteiro. Um homem que gosta do futuro e não está agarrado ao passado como muitos dos seus parceiros. Parabéns Snr. Cardeal Patriarca de Lisboa. António - Loulé
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