- «As gaffes da dr.ª Manuela Ferreira Leite (com ou sem "ironia") revelam uma tendência especial para a "ditadura administrativa". Educada politicamente no espírito autoritário do "cavaquismo", e boa discípula do mestre, sofre com irritação os vexames da democracia. Os jornais não publicam o que ela quer, os professores resistem à ministra e até a lei "transforma o polícia em palhaço": Portugal inteiro parece incontrolável. Pensando não só em Sócrates, Manuela Ferreira Leite começou a ver as dificuldades de reformar o país com as restrições que existem.
Como, de facto, reformar a justiça sem os juízes? Como reformar a saúde sem os médicos? No fundo do seu coração, Manuela Ferreira Leite não sabe. Sabe apenas que não há reformas sem eles, nem com eles.
A "ironia" não foi uma ironia. Foi um desabafo: se a deixassem a ela e às pessoas como ela (com inteligência, visão e capacidade) mandar a sério, bastavam seis meses para pôr as coisas "na ordem".»
2 comentários :
Dois palhaços:
- A manela faz de palhaço rico;
- O valente entra em cena como palhaço pobre.
Os dois juntos não fazem um credivel. Fazem sim, de piromanos.
Carta enviada ao Provedor da RTP.
Não podia deixar de fazer a minha critica pela forma e atitude como decorreram as duas ultimas entrevistas efectuadas pela jornalista , judite de sousa, na Grande Reportagem.
Á Srª. Ministra a entrevista decorreu de forma muito agressiva, contundente e com cortes abruptos, cortando o raciocínio à entrevistado, quando se estava explanar um tema de grande interesse nacional. Alias já é normalissimo este procedimento em situações similares, quando são oriundas de outras formações politicas.
Em contrataponto, tivemos hoje, uma entrevista particular ao sr. dias loureiro, cujo interesse nacional não existe, funcionando mais como uma lavagem da imagem do proprio e das pessoas associadas ao caso do bnp. É nitidamente um caso de policia e dos tribunais.Mas como procedeu a jornalista perante o entrevistado? Meiga, doce, deixou falar quanto baste e no fim nada de novo.
Para uma foi agreste e parcial, para o outro o contrario. Ou seja, quem define os modos da jornalista perante os entrevistados?
A RTP ao chamar à si a responsabilidade de limpar a imagem de um qualquer, terá no futuro que ter o mesmo comportamento com outro qualquer que esteja na mesma situação. Já agora sugiro, porque não entrevistar a principal figura? E depois um atras do a outro, todos lá estiveram e tem as suas razões e justificações. Sugiro a mesma jornalista.
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