A hora do jantar aproximava-se e Fernandes não tinha uma manchete com as suas impressões digitais. O CDS, que se comprometera a renovar, manteve as mesmas caras e nem para uma foto dava. A estimada Dr.ª Manuela saíra-se com mais uma daquelas tiradas que faz supor ser uma leitora cada vez mais atenta da propaganda do PNR. Coçando o cocuruto por uns breves momentos, liga para a São José: — Dá para pegares na moção do gajo?
Que o documento estava bem concebido, não fugindo aos grandes temas, como o desemprego, as políticas sociais, a revisão da fiscalidade e a reforma das instituições nacionais e internacionais, ouviu-se do outro lado da linha. Fernandes, impaciente: — E o casamento dos homossexuais, que rebenta com uma instituição com dois mil anos de história, segundo me disse o Prof. Espada? Vai por aí, São. E se o gajo não tiver falado na adopção, deixa cair que está implícita.
2 comentários :
O mentecapto quanda escarra não sabe se engole ou deita fora, só o boss (sonae) é que determina o que fazer.
Que diabo! Se não fosse assim, sem esta honestidade intelectual, o Público passava a jornal de referência, o que está fora dos objectivos de JMF e de quem lhe faz os fretes.
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