domingo, janeiro 04, 2009

Se não vem da “fonte de Belém”, não acredito

Esta manhã, comprava eu os jornais no sítio do costume, encontro pessoa amiga, que trabalha na CP. Inevitavelmente, a conversa passou pela manchete do Sol de ontem: “Mário Lino abre inquérito à administração da CP”. Encolhi os ombros, lembrando ao meu interlocutor que só o pequeno grande arquitecto seria capaz de puxar para manchete uma carta anónima, sem sequer investigar o que nela era dito. Vale o que vale o luminoso Sol.

No entanto, o meu amigo insistia nas inverdades da carta anónima: que o presidente da CP era acusado de adquirir locomotivas à Siemens quando decorrem ainda negociações, que era imputada a um administrador a compra de vacinas a uma farmácia da mulher que é enfermeira, que… que... Tendo um compromisso, tive de atalhar a conversa: — Ó Fagundes, o Sol só serve para ler os recados da “fonte de Belém”. E esta carta, muito embora demonstre que estamos perante uma escalada nas formas de luta, não parece ter a chancela da “fonte” mais popular do país.

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