- • Valupi, Pior de 2008:
- “Pacheco Pereira representa aquilo que de pior aconteceu na sociedade portuguesa em 2008. Funciona como uma lente gravitacional, amplificando com a sua galáxia de opiniões os vícios, fraquezas e disfunções da classe política, da direita, do PSD, da oposição e da intervenção cívica profissional.
(…)
Há uma versão superficial para o fenómeno da persistente irrelevância e inconsequência do Pacheco: elitismo. Embora se imagine aristocrata, ao Pacheco falta disciplina para ultrapassar o nível de publicista e atingir o de intelectual. Por isso repete o fado corporativo e egocêntrico, pacóvio, que é matriz nacional desde o Estado Novo: se há direita inteligente, é a dele; se há um PSD verdadeiro, é o dele; se há análise política de qualidade, é a dele; e se há blogue que valha alguma coisa, é o dele. Tudo que tenha algum valor, começa por ser dele. Garantida a posse dos recursos, permite-se abrir a porta para deixar entrar mais alguns, necessariamente muito poucos, os quais até poderão nem fazer ideia porque foram escolhidos. Eis a lógica da elite: o mérito é o resultado da eliminação da concorrência
(…)
Assim é o Pacheco, dentro de dias a fazer 60 anos, sem ter quem o oiça fora da legião dos zangados, dos impotentes que se assustam com a mínima alteração ao seu desespero calado (…).”
• Paulo Querido, O tarólogo:
- “A aritmética continua a ser tão fiável como a lógica. A lógica que nos permite concluir pela diferença qualitativa entre as cartas do baralho de Pacheco Pereira e os outros Tarots. Admitindo que sejam de melhor papel, dizem o mesmo: recorrentes banalidades.
• André Salgado, Prémio piquena empresa 2008
• CAA, Mensagem de Ano Novo
• Eduardo Pitta, A VIDA COMO ELA É
• Filipe Moura, Resolução de Ano Novo
• João Miranda, A verdade
• maradona, Resumo (feliz) do ano e Tudo isto é normal
• Palmira F. Silva, Homens da Renascença
• Tomás Vasques, Primeiro dia do ano
1 comentário :
Pacheco Pereira devia ganhar o prémio do homem a quem mais vezes foi diagnosticada a morte enquanto comentador político ou mesmo enquanto político, enquanto ele mesmo.
E, no entanto, ninguém é gente se não o fizer, neste mundo da blogosfera.
Mesmo invocando simplesmente dois ratos de porão, como é o caso aqui.
Luisa Marques
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