sexta-feira, janeiro 02, 2009

Viagens na Minha Terra

    • Valupi, Pior de 2008:

      “Pacheco Pereira representa aquilo que de pior aconteceu na sociedade portuguesa em 2008. Funciona como uma lente gravitacional, amplificando com a sua galáxia de opiniões os vícios, fraquezas e disfunções da classe política, da direita, do PSD, da oposição e da intervenção cívica profissional.

      (…)

      Há uma versão superficial para o fenómeno da persistente irrelevância e inconsequência do Pacheco: elitismo. Embora se imagine aristocrata, ao Pacheco falta disciplina para ultrapassar o nível de publicista e atingir o de intelectual. Por isso repete o fado corporativo e egocêntrico, pacóvio, que é matriz nacional desde o Estado Novo: se há direita inteligente, é a dele; se há um PSD verdadeiro, é o dele; se há análise política de qualidade, é a dele; e se há blogue que valha alguma coisa, é o dele. Tudo que tenha algum valor, começa por ser dele. Garantida a posse dos recursos, permite-se abrir a porta para deixar entrar mais alguns, necessariamente muito poucos, os quais até poderão nem fazer ideia porque foram escolhidos. Eis a lógica da elite: o mérito é o resultado da eliminação da concorrência

      (…)

      Assim é o Pacheco, dentro de dias a fazer 60 anos, sem ter quem o oiça fora da legião dos zangados, dos impotentes que se assustam com a mínima alteração ao seu desespero calado (…).”

    • Paulo Querido, O tarólogo:

      “A aritmética continua a ser tão fiável como a lógica. A lógica que nos permite concluir pela diferença qualitativa entre as cartas do baralho de Pacheco Pereira e os outros Tarots. Admitindo que sejam de melhor papel, dizem o mesmo: recorrentes banalidades.

    • André Salgado, Prémio piquena empresa 2008
    • CAA,
    Mensagem de Ano Novo
    • Eduardo Pitta,
    A VIDA COMO ELA É
    • Filipe Moura,
    Resolução de Ano Novo
    • João Miranda,
    A verdade
    • maradona,
    Resumo (feliz) do ano e Tudo isto é normal
    • Palmira F. Silva,
    Homens da Renascença
    • Tomás Vasques,
    Primeiro dia do ano

1 comentário :

Anónimo disse...

Pacheco Pereira devia ganhar o prémio do homem a quem mais vezes foi diagnosticada a morte enquanto comentador político ou mesmo enquanto político, enquanto ele mesmo.

E, no entanto, ninguém é gente se não o fizer, neste mundo da blogosfera.

Mesmo invocando simplesmente dois ratos de porão, como é o caso aqui.

Luisa Marques