No fim-de-semana, o Diário de Notícias publicou algumas notícias sobre o caso Freeport, que sintetizou assim na sua edição online:
"A Brigada Central de Pesquisa da PJ de Lisboa efectou, em 2003, uma Averiguação Preventiva (AP - pré-investigação) ao licenciamento do Freeport de Alcochete. Os inspectores não encontraram irregularidades no processo, sendo que a investigação foi arquivada. Nem sequer foi aberto um inquérito-crime.
O relatório final da AP da brigada da judiciária tem a data de 17 de Novembro de 2003. No documento são elencadas inúmeras diligências de recolha de documentos, até conversas informais com técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e responsáveis políticos (já durante o governo de Durão Barroso), os quais, segundo soube o DN, foram unânimes ao afirmar que não houve qualquer tipo de ilegalidade na tramitação do processo. Mais: depois de recolher e analisar os documentos, a própria judiciária concluiu, em 2003, que a alteração da Zona de Protecção do Estuário do Tejo (ZPE) nada teve a ver com o licenciamento do Freeport."
Curiosamente, ou talvez não, estas notícias tiveram eco diminuto, ou nulo, noutros órgãos de comunicação social.
E, no entanto, as poucas linhas que acima se reproduzem desmentem, de uma assentada, várias manchetes e aberturas de noticiários.
Interessante, não é?
3 comentários :
Está certo! Cada coisa no seu timing próprio. Agora é o penalti que está na ordem do dia... Depois, corrigir, obriga a muito esforço.
Pos a leitura em dia, ando noutras "guerras".
Obrigado Miguel, pela profundidade dos teus post.
Não há vagar para balelas
Zé Boné
Os pulhas irao pagar caro toda a campanha negra que lançaram contra o 1º. Ministro.
Todos sabemos quem são e quem se pos a jeito para aumentar os decibeis nos media.
Enviar um comentário